HISTÓRIA: Cidade Contra Cidade - 56 Anos

Eu fiquei emocionado Naquele domingo à tarde Quando assisti ao programa Cidade Contra Cidade (...) Carlos Cezar, José Fortuna e Valentino Gu...

domingo, 8 de abril de 2018

OPINIÃO ESPECIAL: Soberba e Decadência (by Tempestade Noturna)

Como hoje não temos programação antiga para ser postada, abrimos espaço a opinião especial de nossos amigos que seguem este blog e mais uma vez, a Voz da Tempestade Noturna troveja neste post com uma rajada de críticas sobre como a linha de shows vem tratando o "paradão musical" na TV brasileira. Com a palavra, o dito cujo.

Obrigado pelo espaço, mais uma vez “invadindo” o blog do Êgon Bonfim, grande colega nessa luta para manter viva a memória da TV. Hoje vamos falar sobre um tema delicado para o ego de muita gente, mas ao mesmo tempo grave, pois o mal maior pode ter como uma de suas origens um fato banal.
Vamos tomar como exemplo o grupo Rouge, que voltou depois de mais de 10 anos de pausa. Começou se apresentando no Domingão do Faustão... até aí tudo ok, um encontro histórico inclusive, Rouge aparecendo na Globo pela primeira vez, ok... Mas semana após semana, enquanto as meninas aceitavam todos os convites da emissora-líder, começaram a fazer jogo duro com as outras emissoras, especialmente o SBT, alegando falta de espaço na agenda, uma desculpa esfarrapada. Ingênuo quem acredita!!! Aliás, a primeira música delas está estagnada em views no YouTube, quem manda desprezar a emissora que as revelou... cuspir no prato que come dá nisso! Sandálias da humildade nelas, mais uma, ou melhor, mais cinco na LISTA NEGRA DOS TRAIDORES DO SBT!
Talvez pelo domínio da Somlivre (que na prática devia chamar Som Preso, por praticamente incentivar a exclusividade musical, quanto como por bloquear qualquer trecho de música em vídeos postados no YouTube, um descaramento muito grande), há a suspeita que os artistas sejam incentivados nos bastidores a se apresentar apenas na Globo, em detrimento de outras emissoras. Não se sabe se é por uma determinação de mercado, ou da incompetência das produções de Record e SBT. Isso teria que ser investigado e apurado pela imprensa, mas sei que não o farão, por conta de muitos repórteres serem meros bajuladores e se esqueceram dos princípios jornalísticos num churrasco, numa expressão bastante dita pelos internautas. Sônia Abrão que o diga.
O fato é que boa parte dos artistas atuais, e os fãs-clube de Simone e Simaria, MC Kevinho, (este só comparece no Programa Raul Gil) Luan Santana, Gusttavo Lima, Marília Mendonça, entre outros, que me desculpem, mas há sim uma falta de humildade muito grande deles, desperdiçando um potencial de atrair audiência, seja na Record, seja no SBT, até mesmo na Band. A geração de 1998/2002, que tinha Harmonia do Samba, Pepê e Nenem, KLB, Maurício Manieri, Os Morenos, Soweto (posteriormente Belo), Travessos, Karametade (depois Vavá em carreira solo), Falamansa, Wanessa Camargo, etc, eram muito mais humildes, aceitavam tranquilamente participar do Domingo Legal, de brincar no “Jogo do Banquinho” no Programa Raul Gil, até no programa Ligação, do Guto Moreno, da CNT/Gazeta, eles iam.
Se musicalmente talvez não sejam grande coisa, tem que compensar no carisma, na presença, muita gente ainda acompanha TV, muita gente dispersa na TV por assinatura por causa de vocês. A panelinha é tanta que é a Anitta a artista responsável por juntar vocês todos no Multishow. E escrevo mais... por causa dessa soberba dos artistas atuais, mais a incompetência congênita dos produtores, mais o ego inflado dos apresentadores (leia-se, especialmente, Rodrigo Faro, Eliana e Sabrina Sato) é que a programação de auditório praticamente está se resumindo a choradeira, a exploração do drama alheio, os esquecidos da mídia... só falta transmitir um velório ao vivo e mostrar o defunto em rede nacional. Vide Sônia Abrão (irmã gêmea da Mortícia da Família Adams) e Gugu Liberato (que parecia jamais ter superado a morte dos Mamonas Assassinas).
Sinceramente, tenho receio a partir de quando Sílvio Santos e Fausto Silva pendurarem os microfones... pois se depender da geração atual arregaçar as mangas, os programas de auditório estão fadados a um final fúnebre, do mesmo tom fúnebre de suas atuais pautas, e sem perspectiva de um formato substituto que garanta IBOPE e repercussão nacional!!!
Se alguém não gostou das críticas, elas são apenas críticas construtivas, de responsabilidade apenas do colunista Tempestade Noturna. Obrigado pelo carinho, continuem acompanhando o Blog ÊHMB de Olho na TV com as programações antigas, histórias da TV e críticas ácidas.

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