HISTÓRIA: Semana Maldita na Globo

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segunda-feira, 28 de maio de 2018

OPINIÃO: Chaves Traz de Volta a Briga SBT x Globo

Na segunda-feira passada, 21 de maio, as mídias e redes sociais repercutiram de tal forma um acontecimento tratado como "grandioso" na TV brasileira: a estreia das séries mexicanas Chaves e Chapolin Colorado no canal pago Multishow. A exibição das séries vale não só para a telinha, pra ser mais específico na TV por assinatura, mas também nas plataformas digitais on-demand.
A primeira impressão é que a receptividade foi boa e positiva, até porque há essa perspectiva de que as séries possam enfim obedecer a uma linha do tempo (fase clássica de 1972 à 1979) e ter sua exibição valorizada do começo ao fim, ou melhor dizendo, em número de episódios adquiridos com a Televisa e no tempo de arte em que serão levados ao ar, com a vinheta de abertura e os créditos finais sendo apresentados sem um mínimo de problemas, além dos fades separatórios para a emissão de intervalos comerciais e a preservação da dublagem original, que é a cereja do bolo (sem contar os "inéditos" que foram dublados mais recentemente).
Na última terça, dia 22, um amigo virtual, Ted Sartori, fez uma live em seu canal Arquivos 1000, comentando sobre as estreias de Chaves e Chapolin no Multishow e não poupou o SBT de críticas. Ele relatou que a emissora aberta teve mais de 30 anos para valorizar de verdade os seriados de Chespirito e simplesmente os saturou até não poder mais, apenas com o intuito de massagear o ego dos "SBTistas das redes sociais", essa classe mimada que tiraram o poder de decisão de uma inexistente alta-cúpula de diretores. E tem gente que ainda insiste em dizer que a Globo mutilava as aberturas originais das séries que exibia nos anos 80 e 90, o que dizer desse mesmo tratamento que o SBT teve para com o Chaves e o Chapolin?
No meu ponto de vista, a relação entre a Globo e o Chaves foi de ódio mortal. Pelo menos enquanto o Roberto Marinho esteve vivo. Talvez sem ele saber, a Editora Globo publicou o famoso álbum de figurinhas que abriu caminho para os gibis, numa boa fase em que a editora estava atravessando nesse segmento, diversificando os públicos e colhendo os louros pelas vendas alcançadas pelos personagens da Turma da Mônica desde 1987. Aquilo foi o chamariz de audiência para as séries conquistarem sua popularidade e os recordes absolutos de audiência em pleno horário nobre, atiçando o tal ódio mortal do pessoal do Jardim Botânico, antiga sede Global, roubando preciosos pontos de audiência da então novela das oito. Ao longo dos anos 80 e 90, Chaves tinha status de estrela no SBT com exibições diárias em horários fixos.
A partir da primeira década do século XXI, o panorama começou a mudar, Chaves passou a ser o "curinga" da programação SBTista e sempre tapava os buracos de uma grade problemática que mudava os horários como se uma pessoa trocasse de roupa, causando estragos ibopísticos e problemas com as afiliadas. Porém, tinha (tem até hoje) a imprensa segmentada em TV na palma da mão, pois é só lembrar da época em que a Globo estreou o programa Mais Você em 1999, apenas com o intuito de tirar Ana Maria Braga da concorrência e lançá-la aos leões, quer dizer, numa "concorrência fraca" com garantia de sucesso. Mas sem querer querendo, não contava com a astúcia do Sr. Abravanel, que determinou que prolongasse a exibição de Chaves no horário vespertino, que estava sendo reajustado com filmes e reprises de novelas mexicanas de sempre. Resultado: pelo menos em São Paulo, o Chaves conseguiu aumentar ainda mais o ódio mortal dos Globais obtendo o primeiro lugar no IBOPE, conseguindo fazer do lançamento de "Namaria" na Globo um verdadeiro fiasco, isso até mudarem o horário dela para as manhãs no ano seguinte. O fato foi tratado com queima de fogos de artifício por uma mídia especializada que agia desde aquela época como um autêntico "fã-clube do SBT" do que meros analistas da situação televisiva, a ponto de aclamar o Sr. Abravanel como "verdadeiro gênio da televisão".
Alguns anos mais tarde, Chaves e Chapolin desapareceram misteriosamente da programação do SBT e a renegociação dos direitos de exibição não foram devidamente divulgados na época, nos tempos em que a internet se tornava um veículo cada vez mais popular. Somente algum tempo depois é que foi esclarecido que a Globo estava na briga pelos direitos de exibição dos seriados, cuja intensão era inflacionar o preço de custo e colocá-los na geladeira (talvez como retaliação ao tratamento que recebe até hoje da Televisa, que gasta uma nota preta para comprar as novelas Globais, seja texto ou capítulos prontos para serem dublados em espanhol, e as trancafia na gaveta numa estratégia para evitar uma derrota ibopística no setor para a concorrente TV Azteca). O SBT reagiu a contragosto (transparecendo o lado muquirana de Abravanel), graças a força que os fãs-clubes dos seriados exercem aqui no Brasil, e teve que renovar seus compromissos de exibição (além de ser obrigado a desenterrar os "episódios perdidos" e "semelhantes" dos seus arquivos). Mais uma derrota Global nos bastidores.
No começo da segunda década do século XXI, o Grupo Turner adquiriu os direitos de exibição de Chaves e Chapolin exclusivamente para a TV por assinatura, nos canais Cartoon Network, Boomerang e TBS. A exibição durou até o final de 2015, devido ao desinteresse dos canais Turner. Valorizou de certo modo a linha do tempo e os créditos finais, apesar de alguns cortes misteriosos, menos as vinhetas de abertura, verticalizadas por sinal (a mesma para todos os episódios). Mas em 2018, nunca causou tanta repercussão a ida de Chaves e Chapolin a um conglomerado de comunicação pela qual tinha ódio mortal dos personagens do saudoso Roberto Gómez Bolaños: o Grupo Globo. Através do Multishow, os direitos de exibição abrangem não só a TV por assinatura, mas também o serviço digital de vídeo on-demand, democratizando a visualização de quem não pode vê-lo em tempo real na TV (uma das melhores coisas que criaram nessa onda da digitalização da TV). Eles deveriam ir por ar no Canal Viva por conta do conteúdo retrô da programação como novelas, shows, humorísticos e até da Família Dinossauros. Faria mais sentido (isso explica o porquê desse "erro" que enfatizei no meu artigo de opinião publicado no blog Tevê With Lasers em colocá-los no Multishow, um canal cuja espinha dorsal se compõe de realities, musicais, talk-shows, comédias e afins do momento atual).
Aí é que vem a questão: e o SBT? Como será que o fã-clube do Abravanel reagiu perante tanta repercussão e expectativa das estreias de Chaves e Chapolin no Multishow, pertencente ao Grupo Globo? Noto que o sentimento dos "SBTistas do mal", que vivem a fazer lavagem cerebral aos superiores (leia-se Família Abravanel) do maior reduto de vaidades da TV brasileira é um só: CIÚMES. O clã de Silvio Santos inteirinho deve ter surtado e se ardendo de enxofre assim que souberam dos comentários positivos das estreias de Chaves e Chapolin no Multishow, acusando os personagens de Chespirito de "TRAIDORES". Logo, logo, os seriados irão sofrer retaliação do SBT a ponto de seus episódios simplesmente saírem do ar sem que ninguém notasse, já que o contrato de exibição em TV aberta vai até 2020, isso se resolverem não romper o contrato antes e "pagar a multa" perante tudo isso. Essa atitude infantil seria vista sob aplausos por essa imprensa podre segmentada em TV, principalmente por uma "SBTista roxa" que age como presidente de fã-clube e que jamais falaria mal dos artistas e programas da rede de TV que ela ama de verdade (ela tá em emissora errada), chamada Sônia Abrão, pois ela se derrama de paixão pelo SBT, aclamando todos os feitos do "Patrão" e dando razão aos "SBTistas do mal" como se todas as emissoras representassem o mais puro lixo da TV brasileira, menos o SBT por causa de um "Deus" chamado Abravanel, que tem a mídia inteira sob seu total controle. Se o SBT tirar o Chaves do ar em retaliação a exibição do Multishow, ela diria o seguinte: "Silvio Santos está certo em agir dessa forma alegando que SÓ O SBT tem o 'direito exclusivo' de exibição dos seriados". É nessa esculhambação da volta da briga SBT x Globo nas comunidades sociais causada pelo "tonto do Chaves" que boto lenha na fogueira nessa discussão. Não seria surpresa se o Chaves passar a integrar a imensa lista negra do SBT, criada pelas filhotinhas do Abravanel para mimar e satisfazer esses "SBTistas do mal" em estimular essa neura ridícula de chamar de "traidores" os artistas que estiveram na "emissora do coração" e que estão atualmente em outros canais.
Essa casta de "SBTistas", um bando de fantoches do Abravanel (seguidores das redes sociais, telespectadores e até a imprensa especializada), só valorizam tal artista se fulano de tal for contratado do SBT, assim como torcida de time de futebol, pra vocês verem como eles são FALSOS, basta ver o tratamento que o super elenco da recém-lançada novela As Aventuras de Poliana recebeu assim que seus nomes foram divulgados antes da estreia oficial (por isso, qualquer um dos atores correm o risco de serem os "traidores do amanhã", tal qual pode acontecer agora com o elenco de Carinha de Anjo, que está em seus capítulos finais, fadados a esse estigma da "traição", até a pequerrucha da Lorena Queiróz não está imune, vide Jean Paulo Campos, que fora "sequestrado" em 2014 pela "emissora de placa de igreja"). Hoje você é tratado como herói e ídolo recebendo salário de 200 mil e amanhã, seu salário é reduzido pra 60 mil, recebe uma proposta melhor pra trabalhar em outro canal e te chamam de "traidor" pelas costas. Desvalorizam os artistas que tem e ainda cobiçam os artistas "dos outros". Não sei se vocês notaram, mas o SBT é a ÚNICA emissora de TV NO MUNDO que se importa com o barulho que seu fã-clube faz em tudo quanto é comunidade social. As outras tão pouco se linchando por isso. Vão tratar desse assunto para um "SBTista do mal" como o Canal Solano do YT e principalmente aquele MARICA-ÔMEGA (o contrário de macho-alfa) do Anônimo do Twitter. Eles põem a mão no fogo pela idolatria àquele pretensioso metido a Deus da TV brasileira (o dono da emissora pros que não entendem), às SBTices exacerbadas das redes sociais.
E outra: se o Grupo Globo conseguiu "tirar" o Chaves do SBT, a ira maior disso tudo estaria sob o comando do Sr. Carlos Roberto Massa, cuja ojeriza pela Globo é um milhão de vezes maior que toda a "Recorja de bispos do Macedão", pra vocês verem que a mentalidade dele ainda continua nos anos 90 (esperando terminar a novela Global das nove para tocar a musiquinha do Jornal Nacional dando a impressão de que o "Brasil inteiro" mudou de canal para ver o PROGRAMA LIXO dele do "Brasil da miséria e da vingança", mas e as plataformas digitais, a internet e outras coisas que os "SBTistas" vêem como "ameaças"?). Ratazana faria a maior baixaria possível em convencer o seu "Patrão" em poder tirar um grande artista do reduto Global para descontar a perda do Chaves e incluí-lo em seu quadro de funcionários. Sabe quem? ROBERTO CARLOS.
Pra vocês verem meu grande defeito em pegar pilha dessa gentalha (sim, mamãe!) porque como diria um velho e conhecido refrão: Essa Onda Pega!


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