Como amanhã vou publicar cinco grades de programação de 31 de dezembro (já que meu limite máximo diário de posts neste blog é cinco para não cansar os leitores), decidi antecipar para hoje minha postagem de agradecimento pelo ano que passou. Para mim, 2021 foi a meia continuidade do ano de 2020 pois muita coisa se estagnou conforme tinha previsto. Parece que estamos em plena Terceira Guerra Mundial onde uma série de coisas ou pararam de funcionar (esperando pelo fim definitivo) ou estão parcialmente (ou remotamente) funcionando.
Perdão por ter sido mal-educado no post Crônica de um Ano Jogado Fora que desfechou 2020, é que naquela ocasião não enxerguei nenhuma perspectiva pois a pandemia estava num ponto crítico. Mas também não me arrependo, pois tinha certos nóias e haters que importunam a gente desvairadamente, se livrando das punições da comunidade do Google por apologia ao ódio, precisavam ler aquela (admito) escatologia.
Pelo menos só no finalzinho deste ano, retomei a publicação de grades antigas de programação, pois jurei neste blog que quando voltar a publicar as programações antigas, seria de onde parei e cumpri minha promessa. Desde o meio do ano venho preparando as novas grades e tá sendo uma pauleira só. Em alguns meses, o ritmo vai dar uma desacelerada e nos próximos, vai ser uma maratona. O blog, inclusive, completou 6 anos na internet e esperou pacientemente o mês de dezembro publicando de pouquinho posts de opinião, curiosidades, histórias correlatas a TV e afins.
Quanto a meu canal no YouTube que completou 15 anos no ar, atingiu a significativa marca de 4.000 vídeos postados, além de entrar no novo ano com 46 mil inscritos e quase 23 milhões de visualizações. Pra quem acha essas marcas muito poucas, devo alertá-los que o canal busca QUALIDADE e não QUANTIDADE. Não sou babá para mimar a nerdolândia fã-clubista.
Aos negacionistas que se revelaram no decorrer do ano, peço-lhes humildemente que não compliquem o que está simplificado. Por isso que o título deste post deseja um ano menos difícil, por mais que tentem complicar as coisas. Temos a consciência de que todo ano que passa é um desafio a ser vencido, nada é um conto de fadas. Se permanecem no modo da teimosia, vão sofrer terríveis consequências, até porque muita gente terá que fazer a "passagem", bem ou mal, no ano que está chegando.
Só desejo que o ano de 2022 não seja uma agitação inútil para o nosso país. A pandemia está se rechaçando, mas sob o eterno risco de tudo voltar a estaca zero e vivermos mais um mês de março sob lock-down e toque de recolher, pois vacina nenhuma irá resolver o problema. Que nada e ninguém seja usado como pretexto para servir de palanque eleitoral (eleição presidencial virou um pé-no-saco), que a Copa do Mundo (na qual adoraria que seja adiada como fizeram com as Olimpíadas) não sirva de anestesia mental aos adeptos ao "showzinho" e que esta alma que vos escreve seja impedida de tirar a própria vida no mês de outubro (ou antes até).
Pra encerrar este post curto e grosso, que em 2022 todos sem exceção possamos aceitar em atravessar a fronteira da mudança, pois muitos desde a virada do século, não quiseram passar. Optaram pela fronteira da ganância, cuja fila aumenta a cada dia, a cada semana, a cada mês e a cada ano. Escrevo isso porque uma série de coisas relutantes irão mudar radicalmente num estalar de dedos.
E ao invés da gente desejar um feliz 2022, desfecho minha mensagem com algo diferente: Adeus 2021, até nunca mais!
