HISTÓRIA: Semana Maldita na Globo

© Grupo Folhas - Todos os Direitos Reservados Quem viveu o ano de 1990 , seja criança ou adulto, sabe que a grande atração televisiva daquel...

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

DICA DE SITE: Blog Amiga e Novelas e Tudo isso é TV


Minha dica de site é o blog Amiga e Novelas e Tudo isso é TV, criadas por Césio Vital Guaudereto, artista plástico de profissão. Este site possui um rico acervo sobre a televisão brasileira e é uma verdadeira máquina do tempo para conhecer os artistas e programas que marcaram as décadas de 70, 80 e 90.
O blog foi criado pelo mineiro de Rio Pomba em 23 de março de 2011 e desde abril daquele ano manteve atualizações diárias atraindo um público bastante interessado pelo assunto. Ele, desde cedo, colecionava revistas de televisão e com a ajuda de outros amigos, resolveu compartilhar o mais vasto acervo sobre novelas e programas da televisão brasileira. É uma rica fonte de pesquisa e é necessário um trabalho de formiguinha para conseguir encontrar tal assunto.
Além de estar disponível diversos números da extinta Revista Amiga, lá pode ser visto também números antigos da Revista Contigo, Revista Ilusão, Revista Intervalo, Revista Melodias, Revista Romântica, Revista Cartaz, Revista Sétimo Céu, entre outros suplementos especiais e publicações mais recentes.
Desde 29 de outubro de 2015, o site parou de atualizar os posts devido a invasão de hackers que o impediu de postar revistas antigas inéditas, mas independentemente disso, o site conta com um super acervo o suficiente para consultas, pesquisas e outras coisas para quem é fascinado por televisão, novelas, etc. Mas em 2 de novembro de 2015, o blog retornou na internet com novo nome e mais propício sobre o assunto Tudo isso é TV. Césio conta com dois assíduos colaboradores nos posts diários de revistas antigas, José Henrique Uessler e Orias Elias. O blog tem até página no Facebook.
O link do site antigo pra quem quer conferir é este aqui: http://revistaamiga-novelas.blogspot.com.br/
Já o link do novo site é este e divirtam-se a valer: http://tudoissoetv.blogspot.com.br/

OPINIÃO: Balanço da Televisão Brasileira em 2015


O ano de 2015 foi marcado entre outras coisas pelo 65º aniversário da televisão brasileira. Temos motivos para comemorar? Se valermos pelo seu histórico e seu passado, a resposta é sim, mas se depender do atual momento, a resposta é não. Estamos ultrapassando a metade da segunda década do Século XXI, parece que a TV brasileira estacionou na década passada e nada fez pra melhorar seu conteúdo de entretenimento na programação. Repararam que as grades das emissoras é quase a mesma desde 2009, com pouquíssimas novidades? Uma geração de despreocupados vem surgindo nas emissoras de televisão, com notória preguiça de pôr em prática a palavra "mudança", talvez oriundos da "turma do fundão" das escolas, faculdades e cursos da vida. Muitos deles só se preocupam em ficar ricos da noite pro dia e ferrar seu inimigo mais ameaçador. O interesse comercial se tornou a "tendência da moda" com programas descartáveis e isso acaba neutralizando boas ideias e bons planejamentos para uma grade competitiva o bastante para conquistar o mercado. Enquanto isso, a disputa pelo segundo lugar de audiência passou a chamar mais atenção da mídia devido a ausência de uma digna batalha pelo "topo da montanha". Os telespectadores das redes sociais são capazes de tomar a preferência por uma emissora como "arma de defesa" e os programas de auditório, gênero este que as TVs continuam forçando a barra e que conseguiram saturá-las e desgastá-las, se tornaram "instrumentos de guerra ibopística". Faço aqui um balanço de cada uma das cinco grandes redes brasileiras de televisão como seus pontos fortes e pontos fracos e que isso sirva de reflexão aos diretores que as tocam para frente, nunca tomem esta opinião como uma "ofensa pessoal", esta é uma crítica construtiva sobre o mais importante veículo de comunicação do Brasil. Aqui lá vai:

Laboratório Global - Entra ano e sai ano, a Globo atravessa uma temporada repleta de altos e baixos. Apesar de deter um dos maiores volumes de produção do mundo e o talento artístico seu principal patrimônio, o grande problema da emissora-líder é ficar testando formatos no ar só pra ver como vai reagir sua primorosa audiência, ainda mais em pleno horário nobre. Profissionais que não dão conta do veículo sucedendo os veteranos também são outro grande ponto fraco da emissora, que praticamente aboliram o tradicionalismo e a conservação de valores que tornaram a Globo o que ela é até hoje. O liberalismo desavisado adora brincar de esconde-esconde nos bastidores Globais e é nessas horas que o Boni, grande defensor da qualidade na televisão, faz uma tremenda falta nos corredores do PROJAC. O seu ponto forte foi descobrir uma grande mina de ouro na faixa das 19 horas emplacando seguidos sucessos na teledramaturgia. Seu grande defeito ano após ano é fazer televisão para um público-alvo que não sabe o que ver na TV e deixa o televisor ligado a toa sem assistir nada, só deixando seu plim-plim ecoar por toda a casa, ou seja, uma televisão de acomodados para acomodados e isso, infelizmente, representa a maioria da população, independentemente de classe social. Outro ponto fraco é sua cobertura esportiva que se especializou no sentimentalismo, como se todos os atletas deste país fossem um "Ayrton Senna da vida", ainda mais às vésperas das Olimpíadas do Rio, e transformou o "Globo Esporte" num programa humorístico para deixar os torcedores de futebol "sob-controle do fanatismo", atiçando briga entre as torcidas, escravizando a sociedade com um calendário futebolístico muito mal-feito, ridicularizando os rivais do Brasil e fazendo do "clubismo" o principal estilo de vida do brasileiro. E mais: seu principal narrador esportivo, que vem agindo mais como um torcedor e contaminando um suposto "ufanismo arrogante" com todo o respeito, quer nos fazer acreditar que, mesmo depois do fracasso da última Copa, a Seleção Brasileira ainda tem o "maior time do mundo" como se os adversários fossem "proibidos" de os derrotarem, acha o fim do mundo o Brasil perder até jogo-treino e trata amistosos caça-níquel como final de Copa do Mundo ao ponto de crucificar jogador por um erro idiota de nunca mais vestir a camisa amarela. Muitos criticam que a emissora monopoliza o esporte, mas a bem da verdade é que a exclusividade é mais consequencial do que intencional, talvez por causa do inflacionamento dos custos dos direitos de transmissão das modalidades, o que fez as concorrentes se "desinteressarem" pelos esportes. A Globo também não pode ficar camuflando os supostos fracassos "ibopísticos" da faixa das 21 horas, digo supostos porque vai saber se o IBOPE sofre suborno daquela "prepotência televisiva" para favorecê-la com audiência de mais e prejudicar as outras TVs com audiência de menos. Se dependesse disso, a "Vênus Platinada" deveria num lance de esperteza aderir imediatamente ao instituto alemão GFK como alternativa de análise de audiência nacional de televisão em resposta aos suspeitosos índices de audiência que o IBOPE divulga toda quinta-feira em seu site oficial. Ela precisa mais do que nunca "reinventar o óbvio" em TODA a sua programação, pois nenhuma emissora está sabendo fazer uma "concorrência leal" e é preciso a emissora aproveitar a brecha rapidamente.

Record Possessiva - É triste saber que a emissora mais antiga da América Latina permanece em mãos erradas. Como pode esses bispos da Igreja Universal do Reino de Deus, que não entendem nada de televisão (pelo contrário, eles odeiam televisão), tornarem a Record um objeto de posse e pregar a "anti-televisão" em sua programação inflamados de um "falso-moralismo" que virou tendência para os demagógicos de plantão? Já não é de se surpreender que eles usaram dinheiro do narcotráfico de drogas para comprar a emissora em 1989 e que é sustentada com cerca de 80% do dinheiro de dízimo. O fim da picada foi aderir a terceirização de funções, demitindo um sem-número de funcionários e contratando serviços de produtoras para a produção de realities meia-boca. E pior, usa dinheiro sujo para inflacionar o mercado televisivo contratando celebridades da moda como dublês de apresentadores recebendo milhões de salário (e de cachê para dar entrevista em QUALQUER programa) e produzindo uma grade de péssimo gosto à toque de caixa, ou seja, sem retorno financeiro. Como a bancada evangélica ligada a essa "seita" faz parte da base aliada pró-Dilma, o jornalismo dessa que se tornou uma "emissora de placa de igreja" fica ordenhando tragédias alheias de fundo de quintal, acontecimentos envolvendo sub-celebridades (aqueles que frequentam programas de auditório), faz auto-promoção de si própria, imita a Globo ao mesmo tempo em que a desmoraliza por motivos mesquinhos, vive puxando o saco de seus contratados e as noticiam com toda pompa como manchete de primeira página para pôr panos quentes nos Lava-Jatos da vida e tudo que desfavorece o atual Governo. Botaram a sacolinha pra correr para fazer da novela "Os Dez Mandamentos" um sucesso na marra (cuja adaptação foge das Escrituras Sagradas na maior cara-de-pau, como os casamentos arranjados de faraós e outros personagens que não estão na Bíblia), supostamente subornam o IBOPE para manipular os índices de audiência e fazer a "Recorja de bispos" ter audiência de mais e as concorrentes ter audiência de menos. Está muito suspeito isso tudo. Eles alardeiam e ostentam os "crescentes" índices de audiência e ainda dizem que o IBOPE favorece a Globo, olha só quem tão falando? Esses bispos que desmandam nessa emissora e colocam apenas o que ELES querem pôr no ar para atender seus próprios interesses continuam dando péssimo exemplo a televisão e estão manchando a história atual deste fascinante veículo: aboliram o interprograma, aboliram o intervalo comercial e anuncia nos merchandisings dos programas vespertinos produtos e serviços mequetrefes como se esses fossem uma Brastemp ou como diz um seguidor de Sorocaba "essa Coca-Cola toda". De tantos pontos fracos, chega a ser impossível apontar um ponto forte que praticamente inexiste nessa "prepotência televisiva", cuja ganância, inveja e arrogância dominou geral na alta-cúpula, ainda acreditando de forma megalomaníaca que com isso tudo conseguirão fazer da Record a "maior emissora do mundo" no grito e na marra. Pelo visto, eles perderam os culhões.

Comodismo "SBTista" - Se até pouco tempo, o SBT era criticado por fazer constantes mudanças na programação em menos de um ano, parece que nada mudou desde o início desta década na emissora mais exaltada da internet. Seu ponto forte é a firmação da teledramaturgia infanto-juvenil, apesar de deixar a primeira-dama, a novelista Íris Abravanel, sobrecarregada de adaptar textos importados do que lançar mão de um texto original de outro escritor do segmento, talvez como "superstição" de evitar a audiência cair. Seu ponto fraco são diversos programas em horários mal-distribuídos com intervalos idem, principalmente realities de importância zero e lançamentos equivocados de uma aparente "TV Museu" que acha que vivendo do passado dará a "volta por cima", só pra não mexer nos horários dos "intocáveis" apresentadores, como se a linha de shows fosse mais importante que o jornalismo e as novelas. A acomodação é geral e a veneração à Silvio Santos chegou a um ponto crítico, parece que o "Patrão", cujo Tico & Teco está pifando, está contando vantagem de ser "objeto de veneração" e o "Deus da Televisão Brasileira" a esses marmanjos das redes sociais, pondo defeito nos artistas das redes concorrentes, dando a entender que teria uma centelha de inveja só por não ter toda a classe artística comendo na sua mão e chamar sem critério algum seus ex-contratados de "traidores", reivindicando gratidão (ou seria servidão?). As atitudes que ele vem tomando no seu programa são constrangedoras e se tornou um prato cheio para os puxa-sacos de plantão com imenso destaque na internet. O que é mais irritante é que a imprensa está todinha a favor dele, "lambendo o rabo" da emissora dele, dos seus contratados e acreditando na maior ingenuidade nos seus argumentos sem sentido (como pôr defeito em TODAS as estações concorrentes e perguntando sobre o valor da multa rescisória dos artistas emergentes das outras redes, dando a entender que a emissora DELE é a melhor de todas e que representa a consagração definitiva do artista brasileiro) ao mesmo tempo em que ele fica de lero-lero com o Macedão da "emissora de placa de igreja" acreditando que ele seja o "maior pregador do Brasil". Ele também é insuportável com as brincadeiras de mal gosto e as piadas sexistas que costuma fazer, dando a entender que NINGUÉM pode ser mais inteligente que ele, SÓ ELE deve ser o mais engraçado de todos, SÓ ELE pode dar em cima das mocinhas da platéia, SÓ ELE pode se assanhar com uma artista no palco, SÓ ELE pode dizer frases de duplo sentido, SÓ ELE pode expor o passado de uma pessoa, SÓ ELE pode falar palavrão, SÓ ELE isso, SÓ ELE aquilo... Silvio transformou o SBT no maior "reduto de vaidades" da TV brasileira fazendo seus apresentadores acreditarem que estão no auge da carreira com um espaço "só deles", fazendo com que eles entrem para o time do "não me toquem" e isso pode explicar porque o Luciano Callegari, maior estrategista da TV brasileira, faz falta nos corredores da Anhangüera.

As Muletas da Band - A Rede Bandeirantes vem mostrando que para fazer um programa de sucesso, não precisa fazer com que suas atrações atinjam dois dígitos em tempo recorde, pelo contrário. Como é uma empresa consolidada, ela tem os pés nos chão e foi capaz de montar uma programação para todos os tipos de público e como recompensa, tornou-se prato cheio para os anunciantes que cada vez mais valoriza os espaços de inserção comercial e as cotas de patrocínio, provando o quanto a Band vem sendo muito bem administrada e um tanto próspera. Por outro lado, não há uma audiência média de programação, só em um programa e outro, e mais, o que afasta os telespectadores de outras localidades brasileiras é justamente a imagem excessivamente paulista que a Band imprime na tela e esse é um velho problema que a emissora tenta solucionar, mas sem sucesso. O "Masterchef Brasil" vem sendo um dos pontos fortes de uma emissora bem-sucedida, que conta também com um dos melhores telejornais da TV brasileira, o "Jornal da Band" e mantém sua forte tradição na cobertura esportiva, seja do futebol brasileiro ou do europeu, que vem alcançando as maiores audiências da emissora do Morumbi (apesar da falta que o saudoso Luciano do Valle faz). Claro que tem também alguns pontos fracos como a boçalidade clubista de seus "comentaristas" (ex-jogadores em sua grande maioria) nas mesas-redondas de futebol e que não passam de torcedores disfarçados de profissionais, ainda apostar na ultrapassada cobertura policial e da violência nas cidades no fim de tarde e manter no ar um falso-humorístico, um dos precursores do recurso "cineminha" em programas de auditório, que é o maior disseminador do bullying no Brasil (e que está em emissora errada, adivinha aonde essa turma deveria estar?) e na própria falta de planejamento em montar uma programação sem teias de aranha que não use apenas esses programas como muletas de sustentáculo de audiência e alugar espaço no horário nobre a igrejas evangélicas para se enriquecer mais um pouquinho. A Band está desperdiçando criatividade para preencher o buraco e não dá pra entender porque importa novelas de países sem tradição para compôr sua grade, ela precisa repensar para distribuir quais as atrações ideais para o horário pós-Jornal da Band e pré-22 horas. Na fase pós-Tupi e pré-SBT, a Band tinha a faca e o queijo na mão de se tornar a absoluta segunda rede do Brasil, mas chegou o Walter Clark e estragou tudo com uma grade cabeça e esquecendo que rede comercial é pro povo, é para as massas, mas logo se recuperou se especializando em sua tradição esportiva, além do bom aproveitamento do jornalismo e dos filmes. A emissora do Morumbi precisa se reciclar e deixar a estigma de ser uma rede 100% paulista para se tornar verdadeiramente uma rede 100% brasileira.

Rede TV! Parada no Tempo - Se há uma emissora que ainda não chegou na segunda década do Século XXI e que ainda não se atualizou, dando a entender que ainda está na década passada, essa emissora é a Rede TV! Em franca decadência, mas com um dono tão louco e astuto capaz de tapar o sol com a peneira dizendo que tá tudo bem e acreditando que um dia a estação será "maior que a Globo", a emissora do Alphaville ainda continua apostando em programas pseudo-femininos (aqueles que são femininos de fachada, mas que só fala das celebridades), em "combinadinhas" (pegadinhas de duvidosa veracidade), nos testes de fidelidade, nas fofocas dos artistas e falando das outras emissoras (com intensão de ganhar às custas das concorrentes) como artimanhas descaradas para "ganhar da Globo". O Marcelo de Carvalho, que é um dublê de Silvio Santos apresentando semanalmente a gincana "Mega Senha", age feito Napoleão, perde a batalha mas reluta em acreditar na derrota. Como pode uma emissora continuar no ar se desonra a condição de ser sucessora da Rede Manchete, fazer do "Superpop" ainda sua principal atração que acabou virando numa irritante e risível "tribuna oficial do orgulho gay", e banaliza a imagem do artista brasileiro tanto nos programas de fofocas quanto no pseudo-humorístico "Encrenca", que apenas serve para preencher a lacuna deixada pelo Pânico na programação. Muitos são os pontos fracos dessa emissora que vive de aparências e que deve esconder muita sujeira por debaixo do tapete, mas existem alguns pontos fortes como a cobertura esportiva da Série B, liderada pelo veterano Silvio Luiz, e as lutas do MMA no primeiro semestre, além do nu e cru "Operação de Risco" que é um natural descendente do extinto "Na Rota do Crime". Alguém acredita que a Rede TV! só se preocupa com o aperfeiçoamento tecnológico de equipamentos baratos na sua sede em Osasco, na Grande São Paulo? Sua sede no Rio de Janeiro, se resume a um espaço alugado no Shopping Rio Sul para produzir seu noticiário local, no Recife e em Fortaleza apenas repete o sinal HD gerado de São Paulo, não emitindo um comercial local sequer, e seus estúdios estão sem utilização e em péssimas condições (acreditam que no Recife, os estúdios permanecem lacrados pela Justiça desde o fechamento da Manchete em 1999?). Isso comprova o quanto a mania de grandeza de uma pessoa pode afetar um canal de TV como um todo.

Qual a conclusão que tiramos disso tudo? Há alguma esperança para uma mudança significativa na televisão? Perdão pelo pessimismo, mas se julgarmos por todo esse panorama traçado até aqui, isso nos obriga a tirar nossos cavalinhos da chuvas pois entra ano e sai ano a resposta é sempre negativa. O comodismo tornou-se doença crônica na TV. Não vamos esperar por alterações mágicas que melhorem as grades porque a tendência é que piore as coisas pois a alardeada "guerra de audiência" que era exclusiva a um específico horário ou dia da semana, se estendeu 24 horas por dia e 7 dias por semana, corrompendo a qualidade nos programas. Isso é lamentável, por isso tudo é que arregaçamos as mangas e pedimos aos representantes das emissoras em uma só voz, todos que foram criados diante de um aparelho televisor, para os próximos anos melhorias na programação.
Por Uma TV Melhor.

sábado, 19 de dezembro de 2015

POR UMA TV MELHOR: Sugestões ao GFK


Como deve ser de conhecimento geral, em outubro último, foram iniciadas as atividades do mais novo instituto de pesquisas de audiência em televisão no Brasil, o Grupo GFK. É a primeira tentativa de quebrar o monopólio de mais de 60 anos do IBOPE neste segmento? Não. Ao longos dos anos, neste rápido histórico, outros institutos de pesquisas tentaram pelo menos fazer frente, mas que não deram certo ou seguiram aquele velho ditado "Quem não pode contra seu oponente, junte-se a ele". Vamos conferir.
A primeira vez que foi aberta a concorrência com o IBOPE foi em 1970 com a implantação da Audi Market Ltda., a AUDI-TV, que por 18 anos ganhou credibilidade e confiabilidade das emissoras na divulgação dos boletins de pontuação, mas que tomou um golpe duro em 1988, sendo adquirida pelo próprio IBOPE, garantindo assim seu monopólio absoluto de medição de audiência na TV.
Em 1973, quando a AUDI-TV ainda estava em atividade, surge um novo instituto de pesquisas de audiência em televisão, aumentando ainda mais a concorrência do IBOPE, o IBATE (Instituto Brasileiro de Análises Técnicas e Estatísticas), que inova por divulgar boletins semanais, enquanto que o IBOPE divulgava boletins mensais. Mas as diferenças entre as pontuações das emissoras no Rio de Janeiro (cidade onde o novo instituto era sediado), comparando as pesquisas do IBOPE e do IBATE eram bem notáveis: a margem de distorção de números das três únicas emissoras cariocas da época (Globo, Tupi e Rio) eram de cinco pontos percentuais.
Em 1988, mesmo ocupando o segundo lugar no ranking das emissoras com folga, o SBT rompe com o IBOPE, insinuando que as pesquisas de audiência favoreciam absurdamente a Rede Globo (denunciado inclusive por Silvio Santos durante um de seus programas na época), para criar seu próprio Instituto de Pesquisas de Audiência, em parceria com o Instituto de Administração da Faculdade de Economia da USP, mas não foi levada em frente devido a erros de metodologia.
Em 1995, a Nielsen, empresa norte-americana de pesquisa de audiência, também em parceria com o SBT, instala os primeiros aparelhos de medição residencial em São Paulo e arredores, para captar a audiência dos programas, em nova tentativa de concorrência direta com o IBOPE. Para a Nielsen, um ponto de audiência equivale a 40 mil espectadores, metade do que era proposto pelo IBOPE (80 mil espectadores). Também não vingou.
Em 2003, surge mais um novo instituto de pesquisa de medição de audiência na TV para mais uma vez tentar quebrar o monopólio do IBOPE, o Instituto Datanexus, fruto de uma parceria do SBT com a empresa Geopolitics do cientista político Carlos Novaes. As primeiras pesquisas causaram polêmica pois causaram distorções em comparação aos números do IBOPE, chegando a ter uma diferença de 20% a menos nos números de telespectadores, de aparelhos televisores ligados na Grande São Paulo e dos ponto de média e de pico. Dois dias depois, os serviços do Datanexus foram abortados temporariamente, mas seus trabalhos foram prosseguidos até 2005, o que permitiu ao IBOPE rir por último no ramo de pesquisa de audiência em televisão.
Com a mais recente entrada do Grupo GFK, oriundo da Alemanha, fica a expectativa da gente conferir as audiências das emissoras a partir de 2016 e comparar com os supostos índices que o IBOPE divulga em seu site oficial durante todo o ano, digo supostos porque vai saber se o instituto do Montenegro sofre suborno daquela "emissora de placa de igreja" para favorecê-la com audiência de mais e, conseqüentemente, prejudicando as outras TVs com audiência de menos. Se dependesse disso, a Globo devia num lance de esperteza aderir imediatamente ao GFK como alternativa de análise de audiência nacional de televisão em resposta a esses suspeitosos índices que o IBOPE divulga toda quinta-feira. Pra quem não sabe, SBT, Band, Rede TV! e Record estão nesse projeto, falta justamente a Globo (mas não será surpresa se a Record voltar atrás e manter-se "fiel" ao IBOPE graças a tudo isso que acabei de mencionar).
Aproveito essa ocasião para apresentar minhas sugestões para uma medição nacional de audiência em televisão mais justa ao Grupo GFK:

- Sugiro uma parceria entre o GFK com a ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura) e aproveitar a tecnologia para medir a audiência em tempo em real minuto a minuto por cabo ou satélite.

- Para aqueles que não possuem TV por assinatura, seria oferecido um aparelho codificador ligado ao aparelho televisor e a uma linha telefônica como na internet, dando mais agilidade na hora de formatar os resultados, além de permitir ao "assinante" a responder pesquisas de opinião no conforto de seus lares.

- A medição em tempo real deve ser suspensa pois está acabando com a reputação da TV brasileira e a divulgação dos boletins diários de audiência em seu site oficial deve ocorrer 48 horas depois com os índices médios dos programas de acordo com a faixa horária em que esteve no ar e a participação de audiência considerando apenas os aparelhos televisores ligados (desconsiderando os desligados, algo que o IBOPE não dá a mínima importância).

Nova metodologia de medição nacional de audiência deve ser em 50 cidades brasileiras (sendo 27 capitais) umas distantes das outras para termos uma seguro panorama brasileiro de audiência em televisão, sendo assim seria distribuídos os 15 mil aparelhos codificadores do GFK da seguinte forma:

- 100 aparelhos para cidades de 200 mil a 500 mil habitantes
Boa Vista-RR, Florianópolis-SC, Macapá-AP, Palmas-TO, Porto Velho-RO, Rio Branco-AC, Vitória-ES, Blumenau-SC, Campina Grande-PB, Campos dos Goytacazes-RJ, Caruaru-PE, Caxias do Sul-RS, Itabuna-BA, Maringá-PR, Pelotas-RS, Petrolina-PE, Santos-SP, São José do Rio Preto-SP e Volta Redonda-RJ
Sendo 20 pra cada classe social - A, B, C, D e E

- 300 aparelhos para cidades de 500 mil a 1 milhão de habitantes
Aracaju-SE, Campo Grande-MS, Cuiabá-MT, João Pessoa-PB, Maceió-AL, Natal-RN, Teresina-PI, Contagem-MG, Feira de Santana-BA, Joinville-SC, Juiz de Fora-MG, Londrina-PR, Nova Iguaçu-RJ, Ribeirão Preto-SP, São José dos Campos-SP, Sorocaba-SP e Uberlândia-MG
Sendo 60 pra cada classe social - A, B, C, D e E

- 500 aparelhos para cidades acima de 1 milhão de habitantes
Belém-PA, Belo Horizonte-MG, Brasília-DF, Curitiba-PR, Fortaleza-CE, Goiânia-GO, Manaus-AM, Porto Alegre-RS, Recife-PE,
Salvador-BA, São Luís-MA e Campinas-SP
Sendo 100 para cada classe social - A, B, C, D e E

- 1.000 aparelhos para as duas grandes metrópoles brasileiras, Rio de Janeiro e São Paulo
Sendo 200 pra cada classe social - A, B, C, D e E

De que adianta um programa de TV dar 15 pontos de audiência que seja cujo universo não passa de 700 lares da Grande São Paulo? As concorrentes da emissora-líder atualmente desaprenderam a ser dignos concorrentes de verdade por causa dessa metodologia falha do IBOPE, carecida de novas tecnologias, lançando mão a essa competição desleal.
Por esse motivo, proponho ao GFK a aproveitar essa brecha e pôr em prática essa mudança urgente de metodologia de medição de audiência em televisão num futuro próximo. Assim dessa forma, todos sairão ganhando.
#PorUmaTVMelhor

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

OPINIÃO: Entrega do Troféu Domingão do Faustão 2015

Uma estafa me derrubou anteontem, tive que fazer uma série de afazeres domésticos enquanto minha mãe está trabalhando (loja de shopping em época de Natal é fogo) e por isso não pude publicar de imediato meu comentário sobre a entrega do Troféu Domingão do Faustão, mas agora vou poder fazer minha análise sobre o evento. Só pude assistir a premiação na segunda mesmo, porque domingo sempre faço um trabalho voluntário na igreja em que eu congrego onde coloco imagens para serem projetadas no telão do templo, mas como tenho NET, pus pra gravar e assisti no dia seguinte.
A premiação INTERNA da Rede Globo, explorada pelo Domingão do Faustão e que merecia e muito ser chamada de Troféu Roberto Marinho, teve 3 horas e 32 minutos de duração, começou pontualmente às 17h30, teve cinco blocos bem distribuídos e quatro intervalos idem de 5 minutos aproximados cada um. Em termos de PRODUÇÃO, foi pra "SBTista" ver como se faz um evento desse quilate. O estúdio do Projac parecia o Teatro Municipal devido a grande quantidade de camarotes, com um ótimo jogo de câmeras e de luz. Fausto Silva, o mestre-de-cerimônias, fiel a seu figurino de gala semelhante a um traje de garçom, ainda insiste em ele próprio anunciar os indicados, dispensando o trabalho do "glorioso" Dirceu Rabello, e ainda insiste com as tirinhas de papel, chega a dar agonia a quem assiste, mas o próprio apresentou um rápido retrospecto de cada categoria e a ficha técnica do espetáculo no final de cada bloco. Os VTs de anúncio dos indicados estão bem melhores e muito bem feitos do que aqueles takes separados em câmera lenta, as assistentes de palco como sempre ajudam na premiação: no envelope, na concentração e na entrega dos troféus; e nas entrevistas, Fausto queria esmiuçar um pouco a vida, a carreira e o dia-a-dia dos indicados. Nas atrações musicais, interpretadas ao vivo, uma tecnologia impressionante foi colocada em prática durante o evento: o slow-motion ao vivo e apesar da beleza do espetáculo, os três merchandisings (Sandálias Ipanema, Ariel Power Liquid e Chester Perdigão) afogaram o evento, aliás, numa prmeiação como essa não devia ter anúncios testemunhais.
Apesar das ausências de Marcelo Adnet e Rodrigo Lombardi, a emoção dos convidados foi de tirar o fôlego: merecidas as premiações de Vladimir Brichta (ator de série, minissérie ou seriado), Grazi Massafera (atriz coadjuvante), Mel Maia (ator ou atriz mirim), Luan Santana (cantor), Anitta (cantora), Alexandre Nero, (ator de novela) e Giovanna Antonelli (atriz de novela), esta a mais ovacionada da premiação. Surpreendentes foram os prêmios conferidos a Rainer Cadete (ator coadjuvante), Paolla Oliveira (atriz de série, minissérie e seriado), Rodrigo Sant'Anna (comediante) e Renata Vasconcellos (jornalista de TV). Se levarmos em conta o critério interativo de votação (aquele que permite uma única pessoa a votar um milhão de vezes na mesma categoria numa única pessoa, o que torna muito vulnerável a invasão de fãs-clubes), já eram esperadas e iminentes as vitórias de Rafael Vitti e Isabella Santoni, ambos como atores-revelação, pelo fato da "novela" Malhação - Seu Lugar no Mundo terem muitos fãs na internet. Mas a grande zebra do espetáculo (que foi duro de engolir, tenho que admitir) foi a escolha de "Hoje" da cantora Ludmilla como a música do ano de 2015, desbancando os favoritos absolutos "Escreve Aí" do Luan Santana e "A Noite" da Tiê.
Os mais elegantes daquela tarde-noite de festa Global: pelo lado masculino, Leandro Hassum, Lázaro Ramos (por trajarem ternos com combinação preto e azul-marinho) e Alexandre Nero, pelo terno listrado-quadriculado; e pelo lado feminino, Paolla Oliveira, Grazi Massafera, Giovanna Antonelli e Isabela Santoni, que estava gatíssima.
A gafe do evento: a categoria de atriz coadjuvante foi apresentada primeiro, mas como a indicada Cássia Kis ainda não tinha chegado ao Projac, o produtor Renatinho veio ao palco mudando o roteiro na última hora e pediu para o Faustão anunciar a categoria de atriz de série, minissérie ou seriado. Coisas de TV ao vivo. Foi explicado porque William Bonner (âncora do JN) não concorreu a categoria de jornalista de TV: por ter conquistado o Prêmio Mário Lago no final de 2014. Juliana Valcésia e Fernanda D'Avila foram as repórteres (ou seriam co-apresentadoras?) da concentração, onde ficam os indicados, e chamaram a atenção nas dicas que a cantora Anitta estava passando aos indicados pra que não exagerassem ao ingerirem os quitutes oferecidos por lá e foi chamada de "nutricionista" pelo apresentador.
Outros momentos destacáveis no Troféu Domingão do Faustão: Mal começou o espetáculo e Sabrina Nonata, indicada a melhor ator ou atriz mirim, ficou emocionada antes do resultado final ao falar um pouco da sua vida. Como não posia deixar de ser, foi citado a Nova Escolinha do Professor Raimundo na apresentação de Rodrigo Sant'anna (ele fez o Batista) e ele concorrer e vencer a categoria de melhor comediante concorrendo com Leandro Hassum e Marcelo Adnet, não é pra qualquer um. Ele dedicou o prêmio a mãe que recentemente descobriu um câncer no útero. Faustão conversou com Maju Coutinho (a mulher do tempo do JN) sobre a Conferência de Paris e, segundo ela, está esperançosa com o acordo climático mundial. A escolha de Grazi Massafera (cujo pai e alguns familiares estavam presentes no camarote) como melhor atriz coadjuvante foi a confirmação popular do seu talento já reconhecido pela crítica no prêmio da APCA deixando de vez a imagem de sex-symbol e agora pode-se dizer que ela é uma "atriz de verdade".
Tiê, também elegante e imprimindo um tom intimista (lembrava a cantora norte-americana Adele), se apresentou pela primeira vez no "Domingão do Faustão" com o hit de I Love Paraisópolis "A Noite" e ao ser apresentada na categoria de música do ano, Fausto fez questão de citar a nossa querida Vida Alves, já que a cantora-revelação é neta da pioneira da preservação da memória da TV brasileira (para os mais leigos), olha só a consideração do apresentador! Ainda sobre música, temos um novo recordista da premiação: Luan Santana. O cara continua em alta mesmo, independentemente do fã-clube virtual tem muito talento, bateu o recorde do cantor Daniel como o como maior vencedor na categoria de melhor cantor, é a quinta vez que ele ganha a estatueta Global (bem que ele merece participar do especial de Natal de Roberto Carlos). Ele próprio admitiu que a inspiração do "Escreve Aí" veio entre um goró e outro com os parceiros de gravadora, na tarefa de conseguir uma "música de trabalho" pro álbum, que por sinal foi a primeira colocada na parada brasileira da Billboard em 2015. As indicadas a melhor cantora apareceram vestindo preto, na mais equilibrada categoria da tarde-noite. Ivete Sangalo cheia de pose e espivetada como sempre, Cláudia Leitte um pouco discreta, mas Anitta levou a melhor, o prêmio dela foi uma bofetada pra esses boçais e invejosos das redes sociais que condenavam a ascensão e o sucesso dela, sendo tachada moralmente de "Wilson Simonal de saias", sendo proibida de existir, e agora se deu bem na carreira, deixando de vez a maldita estigma de "cantora da moda", ela progrediu e se tornou a "mulher sensual" do ano pela revista Vip. Tenho que confessar, mas eu estava torcendo por ela, mesmo em silêncio e reconhecendo a "superioridade" das outras indicadas. É que eu gosto de morenas, como eu gosto de morenas.
Voltando as novelas, Alexandre Nero obteve o segundo prêmio seguido na categoria de ator de novela e ele anunciou que esse foi o "último domingo sem choro de bebê" pelo fato de ser o novo papai da classe artística, chamou o concorrente Rodrigo Lombardi de "pilantra", talvez não perdoando o fato dele ter furado no evento (ele estava em temporada no teatro), fez cara de bravo ao ouvir seu nome sendo anunciado como vencedor, e Faustão aproveitou o lado politizado do ator para pedir mudanças no cenário sócio-político brasileiro para 2016, que entra ano e sai ano, sofre retrocessos constantes por causa do poder econômico.


Frases:

"Respeito" e "Mais educação" foram as palavras de ordem para 2016 dos convidados e do próprio Fausto Silva naquela inesquecível tarde-noite
"Quem sonha e acontece, tem a mão de Deus" - Rainer Cadete
"Menos opiniões e mais conhecimento" - Alexandre Nero
"Ninguém ganha um prêmio sozinho" - Giovanna Antonelli
"Sejam menos individualistas" - Gabriel Leone
"Eu desejo que o governo se pergunte qual é a sua verdadeira função neste país" - Cássia Kis, a mais politizada

Pra encerrar, tenho que repercutir a polêmica que gerou as chamadas do Troféu Domingão do Faustão exibido às vésperas do evento. De fato, algum desavisado da Globo usou do poder de exagero para anunciar a premiação INTERNA da emissora como o "maior prêmio da TV brasileira" ou "exclusivamente só para melhores", talvez revoltado (não só cutucando) com o tratamento da concorrência em premiações desse porte. Os marmanjos das redes sociais citaram com razão o Troféu Imprensa, no qual batalho para conseguir os direitos e a autonomia que ela merece, o mais autêntico "Oscar brasileiro", mas vocês acham correto uma premiação que abrange todas as emissoras ser pertencente a um canal de televisão? Acham certo o SBT de Silvio Santos usar as emissoras concorrentes para se auto-promover numa premiação e ao mesmo tempo ganhar às custas das mesmas?
Devia ser lei, uma premiação AUTÔNOMA que abranja todas as emissoras ser organizada por um GRUPO NEUTRO, que facilitaria a adesão das redes de TV. A marca Troféu Imprensa deve ser cedida a alguém preocupado em pôr em prática a autonomia de uma premiação LIVRE de interferência de dono de televisão e interesses de determinada emissora, nem que seja por mandado judicial o "Oscar brasileiro" merece ser neutro, "libertando" a crítica especializada em escolher seus melhores nos próprios ambientes de trabalho sem se deixar influenciados por internautas e expostos por um certo animador "dublê de empresário" que convida um indicado para presenciar uma votação no palco, explorando o "lado covarde" do júri como artimanha para "ganhar da Globo" em audiência. Isso devia acabar o mais imediatamente possível. Quanto ao Troféu Internet, que deveria ser rebatizado de Troféu Silvio Santos, os esquemas devem ser mantidos sem esquecer aquelas sugestões que registrei aqui no meu blog, mas que também devia ser uma outra premiação INTERNA a exemplo do Troféu Roberto Marinho, nome que proponho no futuro do Troféu Domingão do Faustão.
De resto, apesar dos pesares, o que resta dizer é o seguinte: PARABÉNS AOS VENCEDORES!!!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

OPINIÃO: Troféu Domingão do Faustão 2015 (Sugestões e Análises)


O ano de 2015 mal vai terminar e teremos uma digna premiação de televisão, embora seja interna, mas nem por isso deixa de ser um importante laureamento aos melhores da música e da televisão desta temporada, o Troféu Domingão do Faustão, galera. Êita!
Divino e maravilhoso? Não. Existem alguns poréns nesta glamourosa premiação Global liderada por Fausto Silva, cuja produção é impecável e até um pouco melhor que o "rival acomodado" Troféu Imprensa: o período de votação é de 16 de novembro à 12 de dezembro e os indicados são apresentados e disponíveis para voto popular de três em três categorias, mas o sistema de votação interativa é totalmente errado e vulnerável a fraudes, embora a lista de indicados tenha sido feita pelos funcionários das 122 emissoras da Rede Globo em todo o Brasil e de outros mais que compõem a Globo Internacional, pelo menos há um pouco de sensatez na hora de seleção dos concorrentes das 14 categorias (se o SBT pudesse copiar a ideia para seu prêmio, quem sabe mudando o nome para Troféu Silvio Santos...). Sugiro que todos os indicados de todas as categorias fossem anunciadas num único programa em VTs pré-editados com a locução do "glorioso" Dirceu Rabello (a voz-padrão das chamadas da Globo), assim pouparia o trabalho embaraçoso do Faustão em procurar aquelas tirinhas de papel enroladas em seu microfone nas quais ele faz um rascunho ilegível dos indicados anunciados por ele mesmo e que o período de votação acontecesse durante 15 dias onde o público pudesse votar (via torpedo, internet e telefone) em todas as categorias de uma só vez, sendo que o voto seria válido uma vez para cada um dos meios citados acima para evitar fraudes (que sempre acontecem quando surgem essas enquetes na internet), pois há o risco de uma única pessoa votar numa única categoria um milhão de vezes, ou um fã-clube virtual de determinado artista votar um milhão de vezes cada um no artista em questão.
Sugiro também que o nome da premiação seja alterada para TROFÉU ROBERTO MARINHO, em homenagem ao patriarca do Grupo Globo e devido a importância que a Rede Globo representa na televisão brasileira e nas comunicações audiovisuais deste país, e que fosse entregue no primeiro domingo do ano seguinte no horário do "Domingão do Faustão". Detentora de um dos maiores volume de produção em todo o mundo, ela é atualmente a segunda maior emissora de TV do mundo e merece todo o nosso RESPEITO, mesmo se a gente não concordar com certas coisas da estação "platinada" e também para que a premiação não ficasse indelevelmente ligado a um programa de auditório porque a Globo é muito mais que uma simplória programação de dramaturgia, jornalismo, futebol ou programa de auditório.
Outra sugestão: relançar o Troféu Cassiano Gabus Mendes, um premio simbólico que era oferecido todos os sábados no "Vídeo Show", isso já na década de 90, para alguém que se destacou na programação Global durante a semana e tem muito mais a ver quando o assunto é televisão já que o nome em questão, por mais que seja mais lembrado pela Globo como apenas um "novelista de sucesso", foi o primeiro diretor da história da TV brasileira. Esse poderia ser o prêmio principal de Destaque do Ano e escolhido numa única etapa de votação pelos próprios funcionários da Rede Globo, sem a necessidade da votação popular. Quanto ao Prêmio Mário Lago, caso o "Domingão do Faustão" insistir em manter o troféu, seria oferecido exclusivamente pelo programa no último domingo do ano (como vai acontecer em 27 de dezembro), até porque o sentido do prêmio quase não tem nada a ver 100% com televisão. Nada contra (ganhou tal nome em 2002 devido ao falecimento do artista dias depois de ser homenageado pelo próprio Faustão), mas se analisarmos a carreira do Mário Lago, ele só entrou pra televisão como "fonte de sobrevivência" para atuar em novelas, já que ele era comunista de carteirinha (foi muito perseguido) e as gerações mais jovens só conhecem ele como ator de novelas e não como poeta e compositor, dá a entender que o tal prêmio é o maior "fazedor de média" da TV brasileira, contando com a cumplicidade do anfitrião do "Domingão", é mole, bicho?
A seguir, minha análise apurada à respeito do conjunto de categorias e seus indicados, levando em conta o critério interativo de votação e apontando os favoritos, os fortes candidatos e os azarões:

Cantor:
Luan Santana
Lucas Lucco
Thiaguinho

Bem que os funcionários da Globo podiam ter homenageado o Cristiano Araújo, morto no meio do ano, com uma indicação póstuma, pois seria justíssima uma homenagem em forma de prêmio nesta categoria. Na ausência dele, aponto Luan Santana como favorito, já que ele se destacou e muito em mais um ano mostrando que tem talento e não um "cantor da moda" e Lucas Lucco como forte candidato, se firmou, não sumiu da mídia em relação a 2014 e emplacou vários sucessos.

Cantora:
Anitta
Claudia Leitte
Ivete Sangalo

É a mais equilibrada categoria de todas na premiação. A grande ausência de Paula Fernandes significa que a eleição está em aberto entre as três indicadas e fica difícil prever que leva o troféu: Claudia Leitte foi indicada de novo por causa de sua performance como jurada do "The Voice Brazil", Ivete Sangalo pela popularidade megalomaníaca e Anitta por ser a única mulher que figurou no top 10 da Billboard Brasil durante o ano que passou, mas que, apesar do talento, ainda divide opiniões dos "marmanjos boçais" das redes sociais.

Ator de Série, Minissérie ou Seriado:
Enrique Diaz (Cláudio de "Felizes Para Sempre?")
Lázaro Ramos (Mister Brau de "Mister Brau")
Vladimir Brichta (Armane de "Tapas & Beijos")

Não sou um expert em teledramaturgia, mas se levarmos em conta a votação interativa, aponto dois nomes "mais conhecidos" para a disputa: Lázaro Ramos, já consagrado e por interpretar o personagem título de "Mister Brau", e Vladimir Brichta, por participar do também consagrado sucesso das terças-feiras "Tapas & Beijos". Quanto a Enrique Diaz, eu o considero um "azarão".

Música do Ano:
A Noite (Tiê)
Escreve Aí (Luan Santana)
Hoje (Ludmilla)

A voz de "taquara rachada" da Ludmilla ecoando pelas rádios de todo o país fez com que o hit "Hoje" permanecesse como chiclete nos nossos ouvidos em 2015 ao ponto de muito gente não querer mais ouvir a tal música. "Escreve Aí" do Luan Santana foi a número 1 da parada brasileira da Billboard e é favorita absoluta ao prêmio, mas não podemos subestimar um tema de novela que ajudou a projetar a carreira da cantora-revelação Tiê, "A Noite", que faz parte da trilha de "I Love Paraisópolis".

Atriz Revelação:
Agatha Moreira (Giovanna de "Verdades Secretas")
Camila Queiroz (Angel de "Verdades Secretas")
Isabella Santoni (Karina de "Malhação - Seu Lugar no Mundo")

Recentemente, a "novelinha" Malhação, cujo título perdeu sentido, ganhou o oportuno sub-título de "Seu Lugar no Mundo" e talvez por isso voltou a atrair o público jovem no horário, aliás, um novo público jovem e dentre os telespectadores mais ilustres está a minha irmã pré-adolescente. Isso é fator decisivo para apontar o favoritismo a Isabella Santoni (que foi Troféu Imprensa de Revelação de 2014), mas Camila Queiroz se destacou e muito por sua performance na elogiada "Verdades Secretas".

Jornalismo (devia ser "Melhor Jornalista"):
Maria Júlia Coutinho (Jornal Nacional)
Renata Vasconcellos (Jornal Nacional)
Sandra Annenberg (Jornal Hoje)

Três mulheres disputando o "caneco" pra alegria de um "SBTista" deprimidão de Itapeva, no qual o aturei por um ano, que sonha em ver o telejornalismo brasileiro se tornar num "Clube da Luluzinha". Das três, aponto favoritismo pra simpática Sandra Annenberg, que merece e muito dividir a bancada do "Jornal Nacional" com o William Bonner, e pra "queridinha da vez" Maju Coutinho, que foi vítima de racismo na internet por algum "devoto de Silvio Santos" que devia ter achado o "máximo" aquela brincadeira de mal-gosto que o animador fez pra atriz-mirim Júlia Oliver (a Pata de "Chiquititas") comentando sobre o cabelo dela no Teleton de 2014.

Ator Coadjuvante:
Juliano Cazarré (Merlô de "A Regra do Jogo")
Rainer Cadete (Visky de "Verdades Secretas")
Tonico Pereira (Ascânio de "A Regra do Jogo")

Disputa difícil, embora o indicado que tenha mais "nome" seja o Tonico Pereira, afinal é um veterano da dramaturgia brasileira e que integrou até o ano passado o elenco de "A Grande Família". Um favorito por possuir mais fãs na internet é o Juliano Cazarré, enquanto que Rainer Cadete corre por fora. "A Regra do Jogo" pode não ser lá um "grande sucesso", mas pra quem tá assistindo deve ser um novelão e tanto.

Atriz de Série, Minissérie ou Seriado:
Fernanda Torres (Fátima de "Tapas & Beijos")
Paolla Oliveira (Danny Bond de "Felizes Para Sempre?")
Taís Araújo (Michele de "Mister Brau")

Outra vítima de racismo virtual, por algum "devoto de Silvio Santos" (pelos motivos já descritos na categoria de Jornalismo) concorre ao prêmio, que é a Taís Araújo, a "Madame Lázaro Ramos", favorita na categoria. Outra favorita é a tarimbada Fernanda Torres, grande responsável pelo sucesso de "Tapas & Beijos". Já a Paolla Oliveira corre por fora, a considero a "musa da TV" do momento e também a "garota-propaganda do ano" por protagonizar campanhas para Elseve, Nesfit e Fiat.

Ator ou Atriz Mirim:
João Gabriel (Chico de "Além do Tempo")
Mel Maia (Felícia de "Além do Tempo")
Sabrina Nonata (Júlia de "Babilônia")

Os talentos mirins são cada vez mais crescentes na teledramaturgia brasileira e é um dever para as premiações incluírem a categoria para privá-los de disputarem o troféu com atores adultos. Como Babilônia foi a "fracassada" novela das 21 horas, chega ser impossível o grau de favoritismo de Sabrina Nonata e a disputa ficaria mesmo entre João Gabriel e Mel Maia, essa última considero favorita absoluta.

Ator Revelação:
Gabriel Leone (Guilherme de "Verdades Secretas")
Maurício Destri (Benjamin de "I Love Paraisópolis")
Rafael Vitti (Pedro de "Malhação - Seu Lugar no Mundo")

Se levarmos em conta o sucesso da fase atual de "Malhação - Seu Lugar no Mundo", já relatado na categoria de Atriz Revelação, o Rafael Vitti leva o favoritismo, mas a atuação de Maurício Destri em "I Love Paraisópolis" teve grande destaque e agradou em cheio o público e a crítica. Considero o Gabriel Leone a "zebra" da categoria.

Atriz Coadjuvante:
Bruna Linzmeyer (Belisa de "A Regra do Jogo")
Cassia Kis (Djanira de "A Regra do Jogo")
Grazi Massafera (Larissa de "Verdades Secretas")

Os comentários positivos que a Cássia Kis teve logo no início de "A Regra do Jogo" pode ajudá-la a conseguir o prêmio na categoria, mas outra forte candidata, que tem os internautas a seu favor, pode ser apontada como favorita, que é a Grazi Massafera. O Prêmio APCA de Melhor Atriz de Televisão é um generoso cartão de visita nesta categoria.

Comédia (devia ser "Melhor Comediante"):
Leandro Hassum (Genésio de "Chapa Quente")
Marcelo Adnet (Tá no Ar: A TV na TV)
Rodrigo Sant'anna (Zorra)

Três grandes nomes da atualidade no gênero disputando a categoria. Menção honrosa à Bruno Mazzeo, pela realização da "Nova Escolinha do Professor Raimundo" no Canal Viva. Dois indicados participaram do projeto e o Marcelo Adnet é favorito absoluto por suas caras e bocas que conquistaram definitivamente o público. O visual atual de Leandro Hassum pode ter "assustado" os telespectadores, mas isso não tira sua condição de "forte candidato".

Atriz de Novela:
Alline Moraes (Lívia de "A Regra do Jogo")
Drica Moraes (Carolina de "Verdades Secretas")
Giovanna Antonelli (Athena de "A Regra do Jogo")

As indicadas tem muitíssimos fãs virtuais espalhados pela internet e é outra categoria que promete ser equilibrada. Como "Verdades Secretas" foi sucesso de público e crítica, mesmo exibido às 23 horas e que teve como telespectadora ilustre a minha mãe, Drica Moares leva a condição de favorita a categoria, mas se levarmos em conta os suspeitosos critérios de votação, a vantagem ficaria com Giovanna Antonelli.

Ator de Novela:
Alexandre Nero (Romero de "A Regra do Jogo")
Rafael Cardoso (Felipe de "Além do Tempo")
Rodrigo Lombardi (Alexandre de "Verdades Secretas")

Esse Alexandre Nero está se firmando como o "carregador de piano" das 21 horas. A novela pode não ser um "grande sucesso", mas seus personagens logo se tornam o centro das atenções, foi assim com o  Comendador José Alfredo em "Império" e agora com o Romero do novelão "A Regra do Jogo". Sua popularidade pode ofuscar um pouco outro favorito na categoria, Rodrigo Lombardi com atuação destacável em "Verdades Secretas".

Acho fundamental em qualquer premiação de televisão que uma lista de indicados seja de conhecimento total do público e divulgado com antecedência, permitindo assim uma análise como vocês acabaram de ver acima, categoria por categoria, e, porque não, abrindo bolões de apostas pela internet, se é que isso realmente existe, e também para quem estiver assistindo pela TV para adivinhar quem serão os vencedores das 14 categorias do Troféu Domingão do Faustão (que, repito, merecia e muito ser rebatizada de Troféu Roberto Marinho) em 13 de dezembro, evitando surpresas "desagradáveis" e de serem jogadas de supetão ao público e aos votantes como acontece com o troféu do Silvio Santos. Por isso, não podemos ignorar as premiações internas, promovidas pelas emissoras de TV, pois elas servem de termômetro para uma premiação autônoma que eu proponho e defendo onde APENAS a crítica segmentada indicaria e elegeria os melhores artistas e programas do ano. Só preciso ser ouvido e compreendido para que meu sonho seja realizado. É momento de refletir, ponderar e sonhar!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

OPINIÃO: Troféu Internet 2015 (Com Direito a Sugestões)


Começou em 1º de dezembro último, terça-feira, a enquete de televisão da qual considero a "mais bem organizada" da internet, por validar votos únicos em cada etapa de votação, o Troféu Internet, no site do SBT. Confiram abaixo o conjunto de categorias disponíveis no questionário virtual e na seqüência expresso minha opinião sobre isso:

- Melhor Cantor*
- Melhor Cantora*
- Melhor Conjunto Musical
- Melhor Dupla Sertaneja*
- Melhor Novela*
- Melhor Atriz*
- Melhor Ator*
- Melhor Apresentador ou Animador
- Melhor Apresentadora ou Animadora (que nomenclatura arcaica)
- Melhor Apresentador ou Apresentadora de Telejornal
- Melhor Programa de TV*
- Melhor Programa Humorístico
- Melhor Programa Infantil
- Melhor Programa de Auditório
- Melhor Programa de Entrevistas
- Melhor Programa Jornalístico
- Melhor Jornal de TV* (porque não rebatizam a categoria de Melhor Telejornal?)
- Melhor Comercial de TV*
- Melhor Reality-Show*
- Revelação (Novos Artistas - Quem Você Acha Que Mais se Destacou no Ano de 2015)*

A primeira impressão deixada é de uma enquete com alto teor de exagero. Postei aqui no meu blog, na minha ideia inicial de uma premiação particular, que o número de categorias ideais a uma premiação de televisão devem ser 15 e não 20. As que eu marquei com asterisco acima, são as categorias mais dignas de serem submetidas a voto.
O ano de 2015 na televisão foi marcado pela avalanche de realities-shows (seja de moda, de gastronomia, não só confinando uma dúzias de gatos pingados numa casa e vigiados por várias câmeras) e devido a enorme quantidade de realities na TV, os programas de outros gêneros não tiveram o mesmo destaque, por isso acho desnecessário querer julgar os melhores programas jornalísticos, programas infantis, programas de entrevistas, programas humorísticos e programas de auditório, talvez com a intensão da premiação virtual em favorecer o próprio SBT. Isso é proteção, olha aí a "maldição do Roquette Pinto"! Pelo menos acertaram em incluir a diluída categoria de melhor programa de TV, que englobaria todos os gêneros, sem ser reality-show e novelas.
Outras categorias que também podem supostamente beneficiar o SBT são de melhor apresentadora, melhor animador ou apresentador e melhor apresentador(a) de telejornal (isso explica a necessidade de diluir tudo numa categoria, melhor apresentador ou apresentadora, porque devido a fase duvidosa dos programas de auditório, gênero no qual as três maiores redes de TV insistem em "forçar a barra" ao ponto de deixá-la saturada, nem tanta gente teve assim "grande destaque"). Mas a categoria mais "nada a ver" de 2015 que foi inclusa nessa enquete foi a de melhor conjunto musical, ora, a invasão de um sem-número de duplas sertanejas nas paradas de sucesso chega a tal ponto que é desnecessário escolher o melhor conjunto musical, pois não tivemos um grande número de bandas ou grupos que se destacaram nas rádios de maior audiência do Brasil. Duas categorias fazem muita falta na pesquisa virtual: Melhor Série, Minissérie ou Seriado, devido aos mais variados formatos de dramaturgia que a televisão presencia ano após ano, e Melhor Ator ou Atriz Mirim, porque devido ao crescente número de talentos infanto-juvenis, seria melhor criar uma categoria só pra eles privando-os de concorrer com atores adultos, o que seria uma injustiça.
Não duvido em nada que quem está organizando a enquete é o "fã-clube"... digo, a produção do Programa Silvio Santos, que seguem à risca tudo que o "Patrão" disser e mandar (o que eu chamo de "fator Capachão"), inclusive na nomenclatura esdrúxula de categorias com expressões arcaicas como "Animador", "Jornal de TV" e "Quem Mais se Destacou?". Querem ensinar o vigário rezar a missa na maior redundância possível. A categoria mais revoltante, devido ao seu recente tratamento, é a de melhor cantor. Por causa de uma pessoa tudo muda e a produção desse "programa", que age feito um "fã-clube disfarçado", ainda acredita na ideia do apresentador de que tal categoria é a "mais importante" da enquete, só por causa da iminente aparição de Roberto Carlos. Ora, se o Silvio insiste em trazer os cantores atuais no palco do seu programa como tentativa de "ganhar da Globo em audiência" (ele podia aproveitar pra fazer aquela dancinha bizarra do "Jornal Nacional" assim que terminar o "Fantástico", como o Ratinho costuma fazer quando acaba a novela das nove para provocar a "Poderosa"), porque não relança o antigo quadro "Os Galãs Cantam e Dançam", onde os cantores atuais interpretariam um sucesso de hoje e um sucesso de ontem, disputando a preferência das "colegas de trabalho"? #FicaDica. Meu palpite nessa categoria é a iminência de uma indicação póstuma a Cristiano Araújo, morto no meio do ano, e se isso acontecer, é bem capaz que Silvio Santos cometa o maior fora de todos os tempos, a ponto de deixar os familiares do cantor de "Hoje Eu Tô Terrível" à polvorosa.
Para que os SBTistas das redes sociais (que com certeza vão se mobilizar para impedir que a "Recorja de bispos" seja indicada em quaisquer categoria) não fiquem revoltados comigo com a crítica que acabei de fazer, tenho sugestões para que a tal enquete possa ter uma organização melhor nos próximos anos (ou quem sabe já para este ano!) para aquietá-los: sugiro que o Troféu Internet mude de nome para TROFÉU SILVIO SANTOS, em homenagem ao maior animador da TV brasileira. Ao invés de duas etapas de votação, proponho três (a primeira com votos livres, a segunda com os mais votados e a terceira com os três finalistas). A oportunidade dos internautas em concorrer a um sorteio de prêmios e de participar da cerimônia de entrega dos troféus (desde que participem de todas as etapas de votação). Se ainda insistem em fazer o julgamento dos três mais votados pelos internautas no palco do programa, o júri deve ser substituído: ao invés de críticos e colunistas especializados em TV e espetáculos (por mais que estejam todos a favor de Silvio Santos) deviam ser colocados blogueiros e internautas "conhecedores de televisão" que participaram da enquete na internet e selecionados pela produção de alguma forma, de preferência os próprios SBTistas como pretexto de terem a oportunidade de soltar a voz e dizerem o que pensam da "emissora do coração", até porque, volto a lembrar, mas ninguém se toca, a imprensa segmentada não deve ser obrigada a endossar o gosto duvidoso dos internautas e ainda mais incentivando essa guerra virtual de fã-clubes, OS PRÓPRIOS INTERNAUTAS É QUE DEVEM COMPOR O JÚRI, DESDE QUE NÃO SEJA UTILIZADO O NOME "TROFÉU IMPRENSA", PORQUE A PREMIAÇÃO VAI PERDER O SENTIDO. A imprensa segmentada em TV e espetáculos só podem eleger os melhores artistas e programas do ano desde que a própria imprensa selecione os indicados ao prêmio numa pesquisa dirigida exclusivamente à classe. Eis o malefício de informatizar, dinamizar e expôr o questionário via internet.
Como o SBT é uma emissora com forte tradição na linha de shows, isso pode explicar o atual péssimo tratamento que sua premiação dá a uma categoria na qual deve ser a mais importante em qualquer prêmio de televisão num país como o nosso: melhor novela. O Brasil é o pais das novelas, é o gênero de maior audiência da televisão, sucesso absoluto no mundo afora e por direito, essa deve ser a última e a mais aguardada categoria de qualquer premiação da espécie e não deixar por final categorias de melhor animador, melhor cantor ou programa de televisão como tentativa de ganhar às custas da concorrência e usar a própria concorrência como forma de se mostrar que é "melhor que as outras". Tá tudo errado.
Aproveito e publico aqui três perguntas que devem ser dirigidas a Silvio Santos, vencedor do Grande Prêmio da Crítica de televisão da APCA de 2015, sobre o futuro do Troféu Imprensa e a manutenção do Troféu Internet:

1 - Você ainda pensa em realmente terminar com as atividades do Troféu Imprensa e manter apenas o Troféu Internet?
2 - Se uma pessoa demostrar interesse em dar continuidade ao Troféu Imprensa, você passaria os direitos da premiação a essa pessoa?
3 - Você aceitaria em passar os direitos do Troféu Imprensa em troca de sugestões para melhorar o seu Troféu Internet?

Conclusão. SBTistas: nunca tomem essa minha opinião como ofensa pessoal, só quero o bem para a televisão e através deste blog expresso meu desejo de ver o veículo mais justo com uma premiação anual mais justa ainda com organização neutra, sem influência de nenhuma emissora de TV. Às vezes, eu exagero um pouco, admito, tenho ainda um pouco de raiva pelo tratamento atual do "Oscar brasileira" e o comportamento adotado por Silvio Santos no programa dele toda semana, mas a minha raiva só vai passar se eu conseguir realizar esse meu sonho de poder dar ao "Troféu Imprensa" a condição que merece de premiação autônoma. Para as emissoras, seria um "Campeonato Brasileiro da TV" onde elas disputariam entre si a preferência da crítica segmentada em cadeia nacional, como também o momento de reflexão para aperfeiçoamento de seus quadros caso alguns artistas e programas não forem eleitos. Premiações internas como o Troféu Internet (futuro Troféu Silvio Santos, porque não) e o Troféu Domingão do Faustão (cujo método de voto popular é errado pois abre suspeitas de fraudes como disponibilizar as categorias de três em três para votação cada semana e permitir que uma única pessoa vote numa única categoria um milhão de vezes) não podem deixar de existir, pelo contrário, elas servem de termômetro para uma premiação geral que estou propondo aqui no meu blog. PENSEM BASTANTE NISSO, SÓ DESTA FORMA TODOS SAIRÃO GANHANDO.

POR UMA TV MELHOR: Convocação Geral a Imprensa Segmentada em TV e Espetáculos

Aproveitando o embalo da divulgação dos primeiros melhores de 2015 por parte da APCA, que eu, Êgon Bonfim, por meio deste blog ÊHMB De Olho Na TV, gostaria de ouvir a opinião da imprensa segmentada em televisão e espetáculos do Brasil inteiro, ou seja, dos 26 estados brasileiros mais o Distrito Federal, sobre os melhores artistas e programas que se destacaram no ano que está terminando. Por meio deste, convoco todos os críticos, redatores e colunistas especializados da área de todos os jornais, revistas e portais da internet de todo o país, aí mesmo nos próprios redutos de trabalho, para preencherem o questionário abaixo com 15 categorias que elaborei, as quais considero propícias para a eleição particular que estou propondo:

* Melhor Cantora
* Melhor Dupla Sertaneja
* Melhor Cantor
* Melhor Comercial de Televisão
* Melhor Telejornal (sem ser programa policial)
* Melhor Reality-Show da Televisão
* Melhor Série, Minissérie ou Seriado Nacional
* Melhor Ator ou Atriz Mirim de Televisão
* Revelação (artistas em início de carreira, seja atores, cantores ou apresentadores, que mais se destacaram no ano)
* Melhor Humorista Masculino ou Feminino
* Melhor Apresentador ou Apresentadora de Televisão
* Melhor Atriz de Televisão
* Melhor Ator de Televisão
* Melhor Novela
* Melhor Programa de Televisão (sem ser dramaturgia, sem ser jornalismo e sem ser reality-show)

Já basta ter enquetes na internet sobre televisão nos finais de ano onde um monte de fã-clubes virtuais fazem campanhas de mobilização online para que determinado artista ou programa consiga ser o mais votado mesmo não se destacando entre os "melhores", colocando como critério nº 1 o de predileção pessoal e isso é de dar raiva. Esses fanáticos da internet não possuem senso crítico e não podem impor a crítica especializada quem deve ser o melhor, pois os colunistas estudaram pra tal e tem vocação para INDICAR e ELEGER os melhores trabalhos e artistas da temporada sem persuasões ou influências externas, seja de internautas ou de patrões, pois tem de exercer e cumprir seus papéis de "analistas profissionais do meio artístico brasileiro" e o dever do público é endossar a opinião da crítica especializada e nunca o contrário, como acontece na internet. É por esta razão que gostaria de propor uma "premiação particular" escolhida pela "imprensa de verdade" dos melhores artistas e programas anuais, é um meio que escolhi para quem sabe, um dia, poder realizar um grande sonho: conseguir os direitos sobre a marca "Troféu Imprensa" e poder dar continuidade à premiação num futuro próximo, mas no primeiro momento a premiação está sem nome, é só uma enquete, cuja votação será mantida em total sigilo, podem confiar.
Os críticos, redatores e colunistas segmentados em TV e espetáculos de todo o Brasil deverão acessar meu canal no G+ e clicar no botãozinho redondo com a letra "I" (passando o mouse, aparece a frase "Sobre Mim"), pois lá tem o meu e-mail para que possam enviar as respostas da enquete que estou propondo. Não esqueçam antes de colocar seus nomes, o veículo em que trabalha (jornal, revista ou portal de internet), a cidade e o estado em que estão situados para poder preencher o questionário. Ninguém é obrigado a votar em todas as categorias caso alguém não se sinta à vontade de indicar um nome numa determinada pergunta, portanto, sintam-se à vontade para incluir outras categorias se forem necessárias e sugestões a minha "premiação", estou à disposição de todos. Propus o seguinte cronograma das etapas de votação:

1ª Etapa de Votação: De 7 à 23 de Dezembro de 2015 - Votos livres para elaboração da lista de indicados
2ª Etapa de Votação: De 4 à 22 de Janeiro de 2016 - Três ou quatro mais votados em cada categoria mais a Menção Honrosa e o Prêmio Especial Honorário

Lembrem-se novamente, ESSA VOTAÇÃO É EXCLUSIVAMENTE PARA A IMPRENSA SEGMENTADA (CRÍTICOS, REDATORES E COLUNISTAS) EM TELEVISÃO E ESPETÁCULOS DO BRASIL INTEIRO. Conto com a ajuda de vocês para que meu este sonho possa ser divulgado, compartilhado e realizado o mais depressa possível. É para suprir uma necessidade de toda uma classe pois já pensei em tudo para possibilitar que a "premiação" saia do papel, só preciso daquele "empurrãozinho" pois não vou desistir desta minha meta. É isso!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

OPINIÃO: APCA Elege os (Primeiros) Melhores de 2015


Na última quarta-feira, 2 de dezembro, a Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) reuniu 60 críticos especializados em 10 segmentos no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo para eleger os "primeiros" melhores de 2015. Essa é a 59ª edição do Prêmio APCA, que em 2016 completará 60 anos e fará sem dúvida uma grande festa marcando seu aniversário, provavelmente no primeiro trimestre do ano vindouro. Para quem não sabe, a APCA originou da APCT (Associação Paulista de Críticos Teatrais), fundada em 1956 quando realizou a primeira edição do prêmio, exclusivamente dirigido ao segmento Teatro e que a partir de 1972 abriu o leque para outros segmentos artísticos e teve que adotar sua denominação para APCA. A associação este ano elegeu os melhores nas categorias Teatro, Teatro Infantil, Artes Visuais, Cinema, Rádio, Literatura, Música Popular e Arquitetura. Dança e Música Erudita ficaram de fora da eleição, mas este ano tem a estréia do segmento Moda (porque não criaram o segmento Publicidade? Tem tantos trabalhos bons dos publicitários e que merecem o reconhecimento da crítica).
A lista dos vencedores, como sempre, repleta de boas surpresas e algumas justiças sendo feitas, até porque os críticos que selecionaram os vencedores estudaram pra isso e tem a melhor vocação para INDICAR e ELEGER os melhores trabalhos e artistas da temporada, sem persuasões ou influências externas, seja de internautas ou de patrões, estavam lá para exercer e cumprir seus papéis de "analistas profissionais do meio artístico brasileiro" e se depender disso, estão de parabéns, pois o dever do público é endossar a opinião da crítica especializada e não o contrário. Que bom seria se todos os estados brasileiros pudessem fazer o mesmo em seguir a iniciativa da APCA.
Dos 10 segmentos que entraram em votação, destaco, obviamente, a Televisão, sem deixar de analisar alguns outros segmentos. Os indicados de Televisão foram selecionados em 4 de novembro por uma comissão de 11 críticos e colunistas especializados da área: André Mermelstein, Bárbara Sacchitiello, Cristina Padiglione, Edianez Parente, Fábio Maksymczuk, Flávio Ricco, José Armando Vanucci, Neuber Fischer, Leão Lobo, Nilson Xavier e Paulo Gustavo Pereira. Um mês depois, oito deles participaram da escolha final (não estiveram presentes André Mermelstein, Paulo Gustavo Pereira e Cristina Padiglione, pô justamente ela não esteve presente na votação final?...) em sete sub-categorias, além de elegerem uma Menção Honrosa e o Grande Prêmio da Crítica. Confiram quem concorreu e quem ganhou (em negrito):

Novela:
Além do Tempo (de Elizabeth Jhin, Globo)
I Love Paraisópolis (de Alcides Nogueira e Mário Teixeira, Globo)
Os Dez Mandamentos (de Vívian de Oliveira, Record)
Sete Vidas (de Lícia Manzo, Globo)
Verdades Secretas (de Walcyr Carrasco, Globo)

Série, Minissérie ou Seriado:
Amorteamo (de Cláudio Paiva, Guel Arraes e Newton Moreno, Globo)
Felizes Para Sempre? (de Euclydes Marinho, Globo/O2 Filmes)
Magnífica 70 (de Claudio Torres, Renato Fagundes e Leandro Assis, Conspiração/HBO)
Os Experientes (de Antônio Prata e Márcio Alemão Delgado, Globo/O2 Filmes)
Pé na Cova (de Miguel Falabella, Globo)

Ator de TV:
Alexandre Nero (Romero Rômulo de A Regra do Jogo, Globo)
Domingos Montagner (Miguel de Sete Vidas, Globo)
Juca de Oliveira (Napoleão Roberto de Os Experientes, Globo/O2 Filmes)
Rafael Cardoso (Felipe de Além do Tempo, Globo)
Tony Ramos (Zé Maria de A Regra do Jogo, Globo)

Atriz de TV:
Drica Moraes (Carolina de Verdades Secretas, Globo)
Grazi Massafera (Larissa de Verdades Secretas, Globo)
Irene Ravache (Vitória de Além do Tempo, Globo)
Marieta Severo (Fanny de Verdades Secretas, Globo)
Simone Spoladore (Dora Dumar de Magnífica 70, Conspiração/HBO)

Diretor de TV:
Cláudio Torres (por Magnífica 70, Conspiração/HBO)
Fernando Meirelles (por Os Experientes, Globo/O2 Filmes)
Jayme Monjardim (por Sete Vidas, Globo)
Mauro Mendonça Filho (por Verdades Secretas, Globo)
Rogério Gomes (por Além do Tempo, Globo)

Apresentador ou Apresentadora:
Dan Stulbach (CQC, Band)
Fátima Bernardes (Encontro, Globo)
Mariana Godoy (Mariana Godoy Entrevista, Rede TV!)
Mônica Iozzi (Vídeo Show, Globo)
Sarah Oliveira (Calada Noite, GNT)

Programa de TV:
Lucky Ladies (Fox)
Masterchef Brasil (Band)
Que Monstro Te Mordeu (TV Cultura)
Todas as Manhãs do Mundo (NatGeo)
Zorra (Globo)

Menção Honrosa: Mulheres (TV Gazeta), pelos seus 35 anos no ar
Grande Prêmio da Crítica: Silvio Santos, pela sua trajetória na TV brasileira (e também pelos seus 85 anos de vida)

Dos vencedores de Televisão, destaco a Global "Verdade Secretas" como melhor novela, merecido, a grande vencedora da premiação (melhor novela, melhor atriz e melhor diretor, através de Mauro Mendonça Filho). Justiça seja feita também com a premiação de Alexandre Nero como melhor ator por "A Regra do Jogo" e o reality gastronômico "Masterchef Brasil" da Band como melhor programa de TV. Surpreendente foi a escolha de Mônica Iozzi, do "Vídeo Show", como melhor apresentadora de TV e de Grazi Massafera como melhor atriz por "Verdades Secretas", uma prova que ela deixou de ser sex-symbol para se tornar uma "atriz de verdade" e conquistar a confiança da crítica. Outra surpresa, que também não deixou de ser justiça, foi a Menção Honrosa ao tradicional programa feminino "Mulheres" da TV Gazeta de São Paulo, pelos seus 35 anos no ar, desde aqueles tempos inesquecíveis das "parceirinhas" Ione Borges e Claudete Troiano quando ainda era "Mulheres em Desfile" (me lembro até hoje da minha falecida avó assistir todas as tardes o programa nessa época áurea, como também os especiais de aniversário do programa direto do Palácio das Convenções do Anhembi) até os "futricos" das celebridades que são o atual fio-condutor do vespertino, estes conduzidos por Cátia Fonseca e Mamma Bruschetta. O Grande Prêmio da Crítica é uma prova definitiva de que a mídia está todinha a favor dele: Silvio Santos. Mesmo com o "Tico & Teco" pifando atualmente e aparentando uma certa "insolência", sua trajetória na TV brasileira não é de se jogar fora pois ele tem importância comprovada na história do veículo, o resto é bajulação e puxa-saquismo (confesso que tenho um pouco de raiva dele pelo atual momento e não vai ser surpresa se ele publicamente subestimar o Prêmio APCA e alegar que o troféu dele é o "maior prêmio do mundo"). Tão querendo fazer com que o "Patrão", de tanto contar vantagem de ser "objeto de veneração" e "Deus da Televisão Brasileira" dos internautas, tome o lugar do Todo-Poderoso aqui no Brasil, à exemplo do que fizeram com o Maradona na Argentina.
Não posso deixar de apontar os meus destaques de outros segmentos da APCA: na categoria Cinema, o melhor diretor foi Guilherme Fontes pelo tão esperado e aguardado filme "Chatô, o Rei do Brasil", foram 20 anos de espera desde as filmagens e produção complicada que pelo visto valeram muito a pena; e a melhor atriz foi Regina Casé (apresentadora do "Esquenta", ou seria "Esfria"?) por "Que Horas Ela Volta?" de Anna Muylaert, que também foi eleito o melhor filme do ano. Na categoria Literatura, dois nomes merecem ser citados: Flávio de Souza (ele mesmo, o Tio Dudu de "Mundo da Lua" e o Tíbio do "Castelo Rá-Tim-Bum"!), que levou o prêmio de melhor obra infanto-juvenil por "Antes e Depois - Um dia decisivo na vida de grandes brasileiros", firmando-se como o principal escritor infanto-juvenil da atualidade, e Ruy Castro, um apaixonado pela música popular brasileira, ganhador do prêmio de melhor ensaio/teoria e crítica literária/reportagem pelo livro "A Noite do Meu Bem - A história e as histórias do samba-canção". Em Música Popular, destaco a tarimbada cantora Elza Soares que conquistou o prêmio de melhor álbum por "A Mulher do Fim do Mundo"; no filé-mignon da premiação, Teatro, meu destaque é a escolha de Maria Luísa Mendonça como melhor atriz pela peça "Um Bonde Chamado Desejo"; e no segmento Rádio, aponto dois vencedores como principais destaques: "Jovem Pan Morning Show" (o antigo "Show da Manhã" da mesma Pan) como melhor programa de variedades e o Prêmio Especial do Júri ao simpático jornalista Ricardo Boechat (âncora do "Jornal da Band") pelo seu trabalho na rádio BandNews FM ("Em 20 minutos, tudo pode mudar").
Enfim, estes são os melhores da Televisão que a crítica segmentada indicou e elegeu. A relação completa dos vencedores compartilhei no meu canal no G+. Continuem ligados no blog, pois preciso convocar a imprensa exclusivamente especializada em TV e espetáculos para saber deles quais foram os melhores de verdade da televisão em 2015. Isso é assunto para o módulo "Por Uma TV Melhor". Mas a conclusão que tiro disso tudo é uma só: PARABÉNS AOS VENCEDORES!