ESPECIAL: Minha Visita na Set Expo 2025

O Centro de Convenções do Anhembi em São Paulo, realizou entre os dias 19 e 21 de agosto, uma das maiores feiras de mídia da América Latina:...

sexta-feira, 18 de março de 2016

FICÇÃO: O Que Aconteceria se Silvio Santos Participasse do Prêmio APCA?


Teatro Paulo Autran. Categoria de Televisão do Prêmio APCA. Estavam no palco Leonardo Miggiorin e Mel Lisboa anunciando aquele que seria o momento mais aguardado daquela noite:

Leonardo: E agora é chegado o grande momento, vamos anunciar o vencedor do Grande Prêmio da Crítica de Televisão da APCA de 2015!
Mel: Vamos receber no palco ele que é uma lenda viva da TV brasileira, com vocês Silvio Santos!

Silvio é ovacionado, passeia pela platéia sob flashes dos fotógrafos e chega ao palco do teatro ao som de "Silvio Santos vem aí", acompanhado das palmas da platéia:

SS: Muito obrigado, muito grato!

A platéia grita "Silvio! Silvio!" e o animador transforma a entrega de prêmios num programa do SBT:

SS: Meus colegas e minhas colegas de trabalho, agradeço muito! Claro que eu não mereço esse troféu, não mereço mesmo. Daqui a pouco eu falo porque não mereço esse troféu.

Então, deparando com vários artistas na platéia, Silvio tira um talão de cheques do bolso e muda o curso do evento:

SS: Mas eu tô vendo aqui do palco muitos artistas no auditório. E eu gostaria de saber quanto é a multa do Alexandre Nero? Quanto é a multa da Grazi Massafera? Quanto é a multa da Mônica Iozzi? E quanto é a multa da Paola Carosella? Tô perguntando isso porque já tenho o contrato pronto para eles assinarem ainda hoje com o SBT. E trabalharão para mim para o resto de suas vidas com todas as exigências, as luvas, a garantia de serem pagos rigorosamente em dia um salário três vezes maior de acordo com os índices mensais de audiência e em barras de ouro que valem mais do que dinheiro, oi!
Leonardo: Tá podendo hein, Silvio, o que o dinheiro não faz com uma pessoa.
SS: Aliás, Leonardo, eu também quero saber o valor da sua multa, porque minha esposa, que não veio conosco, não pára de escrever novelas. Ela já tá preparando a próxima novela do SBT e eu gostaria que você fizesse nessa nova novela um par romântico com a Maísa, sabe a Maísa?
Leonardo: Eu fazer par romântico com ela... - Diz segurando o riso - Você tá brincando, queria fazer par romântico com Mel, nós já estamos acostumados com isso, você não poderia também contratá-la?
SS: Não, não, não, ela não. Ela é uma traidora! Vou explicar por que.

E Silvio conta uma história (real) em que a Mel Lisboa deixou o SBT em 2004 quando interromperam a pré-produção de uma novela chamada "A Outra":

SS: Eu a havia contratado para ser a estrela de uma novela do SBT, mas o dinheiro acabou não dando e mandei parar tudo que estavam produzindo. Pedi pro elenco esperar mais um pouco até eu arranjar uma outra novela que fosse mais em conta com o nosso orçamento, nós estávamos com problemas de dinheiro. Mas ela abandonou o barco, discutiu com a gente e se mandou. E tive que gastar mais dinheiro pra contratar uma substituta para essa outra novela (referindo-se a "Seus Olhos") e o caixa ficou zerado. E essa novela não fez sucesso por sua culpa "Fel Lisboa", você é uma traidora, você é da mesma laia do Gugu! Vai "gagar" você também!
Mel: Ai, Silvio, não fala isso de mim não, aquilo lá já passou!
SS: Ma, ma, ma, mas posso falaaaaar? O Silvio Santos fala ou não fala? - Disse o animador à platéia retrucando o choramingo da atriz - Aliás, a minha produção, sabendo que você ia apresentar este prêmio ridículo, me pediu pra mostrar isso aqui (Silvio mostra para a platéia a capa da revista Playboy de agosto de 2004 com a Mel Lisboa na capa). Você se lembra? Duvido que alguém de mais idade não ficou excitado em folear as páginas desta revista, porque vou mostrar para o auditório o que a Globo não mostrou em "Presença de Anita" porque o Roberto Marinho não deixou! Olhem isso!

Silvio abre a revista e mostra o pôster para a estarrecida platéia, Mel fica vermelha de vergonha e Leonardo intervém:

Leonardo: Pô, Silvio, não fala assim do Doutor Roberto. Pelo jeito o caixão dele tá balançando.
SS: E desde quando morto balança? Por baixo da cueca? Ah, ah, ah, aih, ih, ih, ih!

A sonoplastia executa aquela forçada claque de risos das colegas de trabalho de Silvio e na tentativa de cortar as gracinhas do animador no palco do teatro, Mel tenta interrompê-lo:

Mel: Silvio, temos ainda muitos prêmios pra entregar esta noite, agradecemos muito a sua presença.
SS: Cala a sua boca! Quando entro no palco, não divido minha glória com ninguém!
Leonardo: Você tá plagiando Jesus Cristo! Hein?
SS: Cala a boca você também! Roqueee! Liminhaaa! Botem esses dois crápulas pra fora do palco que estão me atrapalhando.

Roque e Liminha aparecem concordando com a decisão do "Patrão" e tiram a dupla de apresentadores do palco do teatro, assim Silvio estava livre para fazer o que bem quisesse:

SS: Bem senhores telespectadores, minhas colegas de programa, eu estava dizendo que não mereço esse troféu, aliás esse troféu é ridículo porque essa tal de APCA não é a cara do meu público, não agrada meu público. É um prêmio de gente metida a besta, de intelectuais que não entendem do assunto e que nunca assistiram televisão na vida. E ainda por cima eles ficam puxando o saco dessa TV Cultura que nunca tem o mesmo IBOPE que os meus programas.

Silvio começa a comparar a emissora educativa com a emissora dele, o SBT:

SS: Por acaso o dono da Cultura anima um programa de auditório todos os domingos? Por acaso o dono da Cultura tem uma filha que é querida nas redes sociais e comanda uma série de programas de sucesso no horário nobre? Por acaso o dono da Cultura tem uma esposa que escreve novelas infantis de grande audiência todos os dias?

Depois das indagações, ele vai além e estende a comparação com outros donos de TVs:

SS: Pois é, nem ele, nem o Roberto Marinho e nem o Edir Macedo chegaram onde cheguei, sou o homem mais rico do Brasil, nem o Abílio Diniz tem a fortuna que eu tenho. E falando no Edir Macedo, enquanto ele demite funcionários, eu os contrato para as minhas empresas, enquanto ele paga salário com vale, pago em barras de ouro e enquanto ele põe a sacolinha pra correr mendigando pontos de audiência pra manipular o IBOPE em favor da emissora dele xingando a Globo, eu faturo muito mais e sou o único neste país que pode brigar direto com a Globo em audiência. Então concluindo o assunto, o troféu da APCA não é a cara do SBT porque o prêmio que é a cara do público brasileiro é o meu Troféu Imprensa, que é disparado o maior prêmio do Brasil, oi!

E o circo começa a ser armado quando chama sua filha Patrícia Abravanel ao palco do teatro:

SS: E falando no Troféu Imprensa, Patrícia vem pra cá Patrícia! - Ela aparece sob aplausos da platéia e sob os flashes dos fotógrafos presentes ao local - Nós perguntamos aos nossos internautas qual a melhor "animadora de auditório" e as três mais votadas foram essas.

Silvio aponta para o telão onde aparecem os nomes das três "indicadas" à "categoria":

1 - Eliana
2 - Mônica Iozzi
3 - Patrícia Abravanel

Silvio dialoga com os críticos de TV, que ainda estavam no palco do teatro, tentando negociar e garantir a vitória de sua filhota:

SS: Bem, senhores jurados a questão é a seguinte: se vocês votarem na Eliana ou na Mônica, vocês cometerão um grave pecado ao ponto de se sentirem culpados e não serem mais perdoados por ninguém pelo resto de suas vidas, vocês forçarão um dono de televisão demitir a própria filha de suas empresas. Mas se vocês votarem na Patrícia, ela vai se tornar na próxima semana a mais nova dona dos domingos do SBT e já vou preparar o bilhete azul pra Eliana e pro Celso Portiolli mandando os dois pro olho da rua a partir de amanhã. Então, em quem vocês votam?

Sentindo-se pressionados, os críticos de TV gaguejam, ficam indecisos e não conseguem votar com medo de trair sua classe. Silvio diante desse cenário, age rapidamente:

SS: Eles não sabem! Eles não sabem! Auditório, eu pergunto para o auditório, quem é a melhor animadora? A Eliana, a Mônica ou a Patrícia?

E a platéia, contagiada pela lábia convincente de Silvio e também querendo agradá-lo, foi unânime dizendo "Patrícia! Patrícia! Patrícia!"

SS: É, parece que a voz do povo é a voz de Deus e eu sempre acreditei nessa frase em toda a minha carreira de animador, mas eu queria saber a opinião de jornalistas que entendem de televisão de verdade, não esses intelectuais no palco que não sabem responder pergunta nenhuma. Roqueee! Liminhaaa! Botem esses desinformados pra fora do palco.

Roque e Liminha aparecem novamente retirando do palco os críticos de TV que entregariam os outros prêmios da associação. Enquanto isso, Silvio chama seus próprios jornalistas para fazer o julgamento:

SS: Agora assim podemos fazer a votação, vou chamar do auditório nossa colega Sônia Abrão, sua vez Sônia!
Sônia: Pois é, Silvio! São três ótimas apresentadoras, mas estamos procurando animadoras conforme a sua pergunta e desde Hebe Camargo não apareceu nenhuma à altura que possa sucedê-la. A Eliana tem muito status, mas o sucesso vêm subindo sua cabeça conforme vai subindo a audiência do programa dela, a Mônica tem muito o que aprender e até agora não enfrentou o desafio de comandar um programa com platéia de verdade, mas a Patrícia é o oposto das duas pois o talento dela vem do sangue, sabe lidar com o público com muita facilidade mesmo fora da telinha nas redes sociais, é um dom natural e posso dizer seguramente que ela é a mais nova Hebe da TV brasileira. Voto na Patrícia!
SS: Patrícia, um voto! Vamos ouvir agora a opinião de Nelson Rubens, sua vez Nelson!
Nelson: Ok, ok, Silvio! Vou destilar o meu veneno! Daqui a pouco, muitos artistas vão sair daqui contratados pelo SBT. Agora, Patrícia, você foi vista! Brigando feio com a Eliana no WhatsApp para ver quem tinha mais fã-clubes nas redes sociais, é a maior rivalidade da televisão brasileira dos últimos tempos desde Gugu e Faustão! Mas o público sabe o que é bom e o público gosta do que é agradável pois o talento passa de pai para filho, nesse caso, de pai para filha. Meu voto é para a Patrícia Abravanel.
SS: Patrícia, dois votos! Se ela receber mais um voto ela receberá o Troféu Imprensa e ganha o domingo inteiro do SBT. Falta saber a opinião de Leão Lobo, é a sua vez!

Um burburinho à beira do palco avisa a Silvio que Leão Lobo não compareceu ao evento:

SS: Mas o quê, ele não veio? Nem o Décio Picinini e nem a Valença Sotero? Ia combinar com ela minha Ilha de Caras! Mas quem mais falta pra votar na Patrícia?

Um estudante de jornalismo levanta o braço na platéia:

SS: Aquele rapazinho de óculos quer votar! Então diga pra quem é o seu voto!
Estudante: Silvio, sou muito seu fã, não perco seu programa por nada deste mundo, mas por acaso a votação é de melhor apresentadora?
SS: Cala a sua boca - retruca Silvio - o programa é meu, a emissora é minha, o troféu é meu e faço tudo o que eu quiser, até as perguntas. Roqueee, põe esse rapazinho pra fora do auditório, ele não é fã de verdade! Vai pra lá, vai pra lá!

Enquanto Roque retira o estudante da platéia, um burburinho avisa Silvio que ele está liderando a audiência:

SS: O quê? Estamos ganhando da Globo? No duro? Então Ratinho, vem pra cá Ratinho! Estamos ganhando da Globo!

Ratinho aparece correndo no palco para comemorar o "feito":

Ratinho: Opa! Passamo (sic) a "Poderosa"! Vou fazer o strip-tease da vitória!

Toca a música do "Jornal Nacional" enquanto Ratinho faz seu strip-tease e no último acorde da música, o bigodudo tira a cueca e faz toda a platéia sair correndo do teatro. Silvio logo nota algo de estranho:

SS: Mas que negócio feio Ratinho, o meu é mais bonito, foi por isso que você mandou o auditório ir embora do teatro.

Silvio ouve mais um burburinho avisando que o evento tinha acabado e que o tempo havia se esgotado:

SS: O quê? Passou da meia-noite? Já acabou o programa? Não podia passar da meia-noite? Todo mundo foi pro coquetel lá em cima? Não foi por causa do strip do Ratinho?

Ratinho fica animado com o coquetel sendo organizado no andar de cima do teatro e sai correndo já se vestindo para tal e o burburinho prossegue:

Ratinho: Opa! Vou traçar uma garrafa de "champanha" francesa inteira! Rááááá!
SS: Ma, ma, mas a votação ainda não acabou, cadê a Patrícia? Ela também subiu? Foi tirar selfie com os fãs? É por isso que eu não gosto dessa APCA, não deixam a gente divertir o auditório que logo avisam que estourou o tempo, só pra liberar o teatro "dos outros". Então fiquem agora com o filme da meia-noite! Tchau pessoal, até domingo se Deus quiser!

E o "programa" termina com Silvio Santos sozinho no palco diante de um teatro vazio.


Daria pra fazer uma charge, não acham? Quem se habilita?

quarta-feira, 16 de março de 2016

OPINIÃO: Entrega do Prêmio APCA 2015


Foi o evento de premiação mais doido que eu já vi na minha vida. Foi um pouco desorganizado? Foi. Os apresentadores burlaram ou "esqueceram" do que estava previsto no roteiro. Esse foi o retrato da festa dos 60 anos do Prêmio APCA - Associação Paulista de Críticos de Arte. Decepções e mancadas não descarto, mas isso é assunto nas próximas linhas. O evento realizado em 15 de março começou às 20h28 (eu não peguei o começo do evento pois estava tirando fotos com os artistas, cheguei às 20h32) e terminou às 23h55, portanto foram 3 horas e 27 minutos de espetáculo. Fui convidado pelo jurado do segmento Música Popular, Fábio Siqueira, meu colega de Pró-TV, a assistir ao evento e entre uma premiação e outra, falava sobre suas impressões sobre os vencedores da noite, observou o fato de que os vencedores do segmento Teatro Infantil ficarem até o fim do evento e prestigiarem de verdade a premiação e também o fato do Prêmio APCA beber na fonte do Oscar: quase nenhum negro foi premiado em diversos segmentos, os únicos artistas de cor laureados naquela noite foram na categoria Música Popular com o rapper Emicida, artista do ano, e a cantora Elza Soares (ausente no evento), melhor álbum por "A Mulher do Fim do Mundo".
Dos apresentadores que foram escalados no evento ausentaram-se Leona Cavalli e Caco Ciocler. Nos dois primeiros segmentos da premiação foram substituídos, respectivamente, por Kyra Piscitelli, crítica de teatro, e Paola Carosella, do "Masterchef Brasil", mas que não ficou no evento até o fim ausentando-se até mesmo quando seu programa foi anunciado para receber o prêmio da associação como melhor programa de televisão. Essa foi uma das mancadas do evento. Outra coisa doida: as duplas Fauze Hatten e Helena Ignes e Alexandre Nero e Fernanda D'Umbra trocaram de categoria, a primeira faria Música Popular (que ficou com a segunda) e a segunda faria Teatro Infantil (que ficou com a primeira). Mais uma mancada: foram prometidos pocket-shows de Tiago Abravanel e Renata Perón, mas os dois não compareceram e a única apresentação musical que se concretizou foi de Alexandre Nero, o carregador de piano da faixa das 21 horas surpreendendo na voz e no violão. De resto, todos os apresentadores estavam lá presentes conforme prometido.
Como é de hábito na premiação, os jurados são chamados ao palco para entregar a estatueta da associação (que estava um novo desenho, comemorativo é claro), mas nas categorias de Moda (que fazia sua estréia na premiação), Teatro Infantil e Música Popular, os apresentadores não chamaram os críticos. E pior, os vencedores não foram convidados ao palco no final do evento para posarem aos fotógrafos e tirar aquela "foto histórica", que coisa! Mas na categoria de Literatura, elejo a grande gafe da noite: o casal Lauro Cézar Muniz (grande novelista) e Bárbara Bruno (atriz, irmã da Beth Goulart e filha de Nicete Bruno) se embananaram com os óculos e ao anunciar o vencedor do Melhor Conto-Crônica, Muniz chamou o livro "Jeito de Matar Lagartas" de "Jeito de Amar Lagartas". Outra "gafe" da noite, mas não foi tanto assim, foi quando Paulo Miklos e Paulinho Vilhena anunciaram o melhor ator na categoria Teatro, mas admito que eu como todo mundo achava que o nome do ator se chamava Gustavo Gasparini, mas o nome correto dele é Gustavo Gasparani da peça "Ricardo III". Fomos traídos pela ilusão de ótica.
Mas a grande mancada foi na categoria de Televisão, talvez a maior decepção da noite. Primeiro a ausência de um representante do programa "Masterchef Brasil" da Band a receber o prêmio de melhor programa, pois a Paolla Carosella saiu do evento e foi direto pra cozinha como havia falado ao encerrar sua participação na categoria de Artes Visuais. E segundo, talvez classificado como o mais imperdoável, foi a ausência de um representante do SBT para receber o Grande Prêmio da Crítica da APCA por Silvio Santos, que está curtindo suas merecidas férias em sua casa de veraneio nos Estados Unidos. Até aí tudo bem, mas pôxa vida, nem o Roque, nem o Liminha, nem o Murilo Fraga, nem o Fernando Pelégio, nem a Íris Abravanel e nem justamente a Patrícia Abravanel (a artista mais paparicada pelos "SBTistas" ao ponto de até mesmo "rivalizar" com a Eliana a condição de "apresentadora de maior prestígio na TV") pra receber o prêmio em nome do pai, ela tinha tudo pra "roubar a cena" no evento, disputando os flashes dos fotógrafos no local com a Grazi Massafera e Mônica Iozzi. É mancada de marca maior! Eu havia alertado num post deste blog sobre os vencedores de televisão do Prêmio APCA de 2015 da possibilidade do SBT em subestimar esta importante láurea, dá a entender que que eles acham a APCA elitista demais pro gosto deles e ainda acreditam que o Troféu Imprensa é o "maior prêmio do mundo" só porque agrada seu público telespectador: põem um júri com jornalistas todinhos a favor de SS e sua emissora (aqueles de adoram encontrar defeitos e falar mal de Globo, Record e Band e tratar o SBT como a "consagração definitiva do artista brasileiro") que facilmente são influenciados para escolherem o artista de corpo presente no palco como o melhor de tal categoria (cantor e apresentador que o digam), capaz de transformar o "Oscar brasileiro" num "balcão de negócios", forçando SS a contratar os "emergentes" para o SBT ao serem recompensados pela estatueta e conseqüentemente agradar o "Patrão" e suas colegas de trabalho para não "magoar" o convidado, além do anfitrião supostamente "discriminar" os vencedores Globais. Isso explica o desanimo de amigos meus nos círculos de conversas na internet sobre a possível realização do Troféu Imprensa deste ano. Isso tem que acabar logo! Se a Patrícia estivesse presente, falaria tudo pra ela pra que SS separasse o nome "Troféu Imprensa" do "Troféu Internet" e a passasse pra mim e assim continuariam com o "Troféu Internet" que por sua vez seria rebatizado de "Troféu Silvio Santos", em homenagem ao animador. MESMO SOZINHO E SEM APOIO FORMAL DE NINGUÉM, NÃO DESISTIREI DESTA LUTA! NUNCA TOMEM ESSAS CRÍTICAS COMO OFENSA PESSOAL! É HORA DE ABRIR O OLHO E MOSTRAR O QUE É MELHOR PARA O TROFÉU IMPRENSA E QUE O LEGADO DE PLÁCIDO MANAIA NUNES NÃO MORRA JUNTO COM SILVIO SANTOS!
Apesar dos pesares, o evento proporcionou momentos belíssimos. O primeiro foi a exibição de um vídeo produzido pela TV Cultura sobre os 60 anos da APCA, nada mais justo em contar toda essa história de sucesso em que a classe crítica, sem influência de ninguém, nem de governo e nem de elementos externos de ordem econômica ou interesses comerciais, tem total carta branca em escolher os melhores nomes e trabalhos da temporada e nisso a APCA está de parabéns, ela merece fazer escola fora de São Paulo. Foram mostrados inclusive trechos de premiações antigas e o procedimento de votação nos anos 70, quando a associação, que só englobava teatro, abriu o leque para outros segmentos de arte, como Televisão, Cinema, Música, Rádio, etc. Outro grande momento: a Homenagem da APCA a Fundação Padre Anchieta, nada mais justo porque a Rádio e Televisão Cultura sempre apoiou e prestigiou os trabalhos da APCA, mesmo não ganhando nenhum troféu. É uma emissora que marcou a infância de muita gente como este que vos escreve. Um vídeo especial sobre a fundação foi apresentado e na sequência, o presidente da FPA Marcos Mendonça recebeu a justíssima homenagem da associação. Um momento interessante foi na categoria Cinema quando as irmãs Virgína e Patrícia foram receber o prêmio de melhor atriz atribuído a irmã ilustre, Regina Casé, pela sua atuação no filme "Que Horas Ela Volta?" de Anna Muylaert. Quando elas subiram ao palco, um áudio com a voz da própria Regina Casé agradecendo pelo prêmio foi executado, olha só a consideração dela!
E o momento pitoresco? Quando subiram ao palco para apresentar o segmento Televisão, os atores Leonardo Miggiorin e (ai, ai) Mel Lisboa comemoraram os 15 anos da minissérie "Presença de Anita" dando uma palhinha de "Ne Me Quitte Pas", essa música nunca mais foi a mesma aqui no Brasil depois da exibição da trama inspirada em romance de Mário Donato e adaptada por Manoel Carlos. Com tantas alterações no roteiro, eu sinceramente fiquei meio tenso e preocupado se a Mel participaria ou não do evento de entrega dos prêmios, mas ela estava lá: linda, charmosa, simpática e atenciosíssima na saída do teatro pro saguão de acesso onde tirou fotos com os que estavam lá presentes (inclusive eu, realizando um "sonho escondido" e passei pra ela, como pra toda a crítica especializada lá presente, o endereço deste blog! Só faltou o Gugu Liberato pra festa ficar completa!). Posso dizer com total segurança: PERDEU PATRÍCIA, a Mel Lisboa roubou a cena no Prêmio APCA 2015! Outro que também não deixou de roubar a cena no evento foi Guilherme Fontes, eleito melhor diretor no segmento Cinema por "Chatô, o Rei do Brasil". Ficou do início ao fim, mas estranhamente colocaram ele nos bastidores e eu acreditando que ele ia apresentar a categoria de Televisão com a Melzinha (desculpa, é amor de "fã", embora eu não goste do termo). Mas ele também foi bastante atencioso com as pessoas, ainda mais com sua performance na novela "Mulheres de Areia" sendo reprisada no Canal Viva (eu até imitei o Tonho da Lua pra ele!).
Como Grazi Massafera fez bate-volta no evento, foi só pra posar pros fotógrafos, se mandou pros bastidores para apresentar o segmento estreante Moda e foi embora quando recebeu o prêmio de melhor atriz de televisão por "Verdades Secretas" sem deixar vestígios e sem tirar foto com ninguém. Qual é Grazi, não quis perder o avião? Eu até comentei com uma moça que estava cobrindo o evento para a Faculdade Cásper Líbero (que pediu até pra eu deixar uma mensagem gravada pra Patrícia Abravanel via WhatsApp cobrando sua presença): "A grande atração do evento, a não ser que alguém roube a cena". A Mônica Iozzi sim, eu a considero atração do evento: lindíssima, simpática, elegante e atenciosa, tirou fotos com os fãs na saída do teatro e inclusive comigo pela segunda vez (a primeira foi como repórter do CQC e eu nem sabia qual era o nome dela), mas desta vez como Mônica Iozzi (além de surpreender o público como apreciadora de artes plásticas e visuais). Mas a mulher mais irresistível daquela noite foi a apresentadora do segmento Cinema: Lorena Garrido, com um vestido atraentemente decotado (mas com todo o respeito porque a moça é casada!).
Não posso encerrar este post sem mencionar uma grande injustiça cometida pela APCA na escolha dos melhores de 2015: o espetáculo teatral "Chacrinha, o Musical", não foi lembrado nem sequer pelos críticos ao definir a lista de vencedores e nem mesmo convidando o ator Stepan Nercessian, que arrebentou interpretando o personagem-título, para participar da entrega dos prêmios. Que mancada, hein? Os nove jurados tomaram Doril na eleição dos melhores, do contrário, poderíamos ver o Stepan imitando o Velho Guerreiro dizendo assim: "Alô, alô, dona Mel, você está bonita pra dedéu! Teresinhaaaaa... Tá fraco, Teresinhaaaaa...". Realmente, como diria esse notável comunicador, cada um deles mereciam uma bela de uma buzinada. FOM-FOM pra eles. Bem que o evento merece ser transmitido ao vivo via internet, nem que seja pra inaugurar um canal exclusivo no YouTube. De resto, PARABÉNS AOS VENCEDORES, CRÍTICOS E CONVIDADOS PRESENTES AO EVENTO! A GENTE SE VÊ NO ANO QUE VEM!

OBS: a Mel Lisboa e o Gugu Liberato são os dois únicos artistas que tem um lugar especial no meu coração. Não gosto de chamá-los de "ídolos", mas se eles conquistaram minha mais íntima predileção pessoal, ah, sim eles conseguiram!

A estatueta comemorativa dos 60 anos da APCA
Paola Carosella (do Masterchef) e Mônica Iozzi
Ricardo Boeachat recebe prêmio pelo belíssimo trabalho na BandNews FM
Maria Luisa Mendonça recebe prêmio de melhor atriz da categoria Teatro
Grazi Massafera recebe prêmio de melhor atriz da categoria Televisão
Alexandre Nero recebe prêmio de melhor ator da categoria Televisão
E vamos ver estrelas: eu aqui com o ator Paulo Miklos
Com o ator e diretor de cinema Guilherme Fontes
Com a folclorica Mamma Bruschetta, antes de trocar a Gazeta pelo SBT
Com o ator, diretor e videomaker Marcelo Tas
Com a atriz Bel Kovarick, a "madame Tas"
Com o cantor, compositor e poeta Arnaldo Antunes
Com o apresentador e ex-VJ da MTV Edgard Picolli
Com a atriz Eliana Fonseca
Com a atriz Greta Antoine, quem não se lembra da Rouxinol da Ilha Rá-Tim-Bum?
Com Walcyr Carrasco, o melhor novelista da atualidade
Com a atriz Bárbara Bruno, a irmã da Beth Goulart e filha da Nicete
Com o ator Leonardo Miggiorin, o eterno Zezinho de Presença de Anita
Com Mônica Iozzi, de repórter do CQC a atriz de comédias
Com Kyra Piscitelli, julgadora teatral da APCA
Com a atriz e comediante Fernanda D'Umbra
Com Lauro Cézar Muniz, um dos maiores novelistas da TV brasileira
Lorena Garrido, uma das beldades que atraíram a atenção daquela noite
E pra não perder o embalo e aproveitar a ocasião, tirei uma foto com ela
Outra beldade, a radialista Rafaela, representante de um programa vencedor da APCA, o Balacobaco
E pra terminar com chave de ouro, ela, a "musa das musas" Mel Lisboa

quinta-feira, 3 de março de 2016

OPINIÃO: Oscar 2016


Não sou um cinéfilo inveterado, mas gosto de assistir a um bom filme, de preferência biográficos, comédias, de época e animações. Mas desde que me conheço por gente, sempre tratei o Oscar como o maior evento de premiação do mundo e nos lança às portas dessas superproduções de Hollywood. Podemos até não conhecer direito os atores que estão lá apresentando as categorias, mas a gente pode lembrá-los por causa de um personagem de um determinado filme. Mas o que as pessoas adoram comentar é o vestuário dos convidados, principalmente as atrizes que, pobrezinhas, por causa desses "donos da verdade" das redes sociais integrariam a mais ingrata das listas já existentes por aí, as das mal-vestidas. É por essas e outras que nesse blog, peço licença para analisar o evento do Oscar do ponto de vista técnico que é minha especialidade.
Acompanhei a festa do Oscar, ocorrida na noite de 28 de fevereiro, domingo, pelo canal TNT e teve o comando de Domingas Person (a irmã da Marina e filha do saudoso cineastra Luís Sérgio Person, de "São Paulo S/A", "Cassie Jones", entre outros) e Rubens Ewald Filho (grande expert quando o assunto é cinema, além de ter sido novelista de primeira assinando, entre outras tramas, as duas versões de "Éramos Seis" nas TV Tupi e SBT). Os tradutores simultâneos Geraldo de Oliveira e Regina McCarthy penavam e se esforçavam para tentar reproduzir os diálogos dos convidados, que falavam meio depressa, mas mesmo assim tiveram um trabalho satisfatório e melhor em relação as transmissões anteriores (quando o próprio Ewald teve acumular funções para traduzir alguns diálogos além de comentar os filmes concorrentes). Isso explica porque não acompanhei pela Rede Globo, que parece não dar a mínima importância a festa do Oscar, e pelo que soube cometeu a mancada de escalar um integrante do seu elenco estelar para comentar o evento e foi crucificada por esses "cyber-bullyings" das redes sociais pela sua falta de habilidade em seus argumentos, Glória Pires. Ela não tem culpa, a culpa é de quem a escalou, mas a questão que fica é a seguinte: nenhum desses grandes cineastas brasileiros (Fernando Meirelles, Cao Hamburguer, Bruno Barreto, Walter Salles Jr., entre outros) topariam o convite da Globo, ao ponto da emissora-líder tentar uma "solução caseira"?
Voltando a festa do Oscar, o que mais me chama atenção na maior premiação do cinema mundial é sua extrema organização e nisso a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood está de parabéns, é um trabalho invejável que vai desde o acolhimento de votos até a cerimônia de premiação, isso na maior lisura possível, sem interferências externas seja de ordem econômica ou política. O que todos devem saber é que a Academia possui cerca de 6 mil membros, entre artistas e profissionais que estejam a um certo tempo trabalhando na industria cinematográfica que respondem na primeira semana do ano a um questionário preliminar indicando os melhores filmes. Quanto as outras categorias, isso fica a cargo do segmento específico de uma determinada categoria: atores, diretores, produtores, editores, entre outros. Após uma semana de apuração dos votos, são anunciados oficialmente os indicados às 24 categorias numa cerimônia de divulgação de 15 minutos aproximados. Lembrando que concorrem apenas os filmes que ficaram em cartaz no mínimo de uma semana em três salas de cinema do distrito de Los Angeles. Quanto as categorias de animação, curta-metragens, documentários e filme estrangeiro, os indicados são selecionados por comitês da Academia ao invés de serem sufragados pela classe cinematográfica. Uma vez divulgados a lista de indicados, entre um almoço e outro organizado pela Academia, os indicados finais só entram em votação um mês depois de serem anunciados e aí todos os cerca de 6 mil integrantes da Academia são obrigados a votarem em todas as categorias. O prazo médio de votação é de duas semanas e aí vale o bom-senso do votante/eleitor/jurado, enfim, o termo que você preferir, que sem pressões ou influências externas persuasivas (viu equipe de produção do Troféu Imprensa) vota naqueles que sejam dignos e merecedores de sua escolha (seja um trabalho que ele próprio participou ou que assistiu e que ficou impressionado com algum detalhe). Após o encerramento do prazo de votação, uma comissão auditora da Academia faz a contagem final dos votos e é a partir daí que são confeccionados aqueles famosos envelopes com os nomes dos mais votados de cada categoria, isto é, os vencedores do Oscar e as famosas estatuetas do guerreiro dourado, que mede 35 centímetros, pesa 4 quilos e é feita de estanho banhado a cobre, níquel, prata e finalmente foleado a ouro 24 quilates. Ela é avaliada em 200 dólares, o equivalente a 800 reais.
Depois da explicação, a festa do cinema que este ano foi realizada no Dolby Theater de Los Angeles com transmissão liderada pela rede norte-americana ABC para cerca de 100 países ao redor do mundo. Esta foi a 88ª edição do prêmio e teve o comando do ator e comediante Chris Rock. A escolha dele para apresentar o evento teve fundamento, a polêmica de não haver um indicado negro sequer e a produção do evento tirou de letra essa controvérsia convidando alguns negros como Morgan Freeman, Whoopi Goldberg, Priyanka Chopra e Pharrel Williams para apresentarem as categorias da noite ou em quadros previamente gravados, como a atriz Angela Basset ("Tina" e "Falando de Amor") que apresentou o irônico "Minuto da História Negra" onde ela homenageou um ator branco: Jeff Black ("O Amor é Cego" e "Escola de Rock"). O mestre-de-cerimônias chegou a gravar depoimentos de pessoas nas ruas sabendo a opinião de populares sobre a ausência de negros entre os indicados e exibir uma seqüência de trechos-paródias de quatro filmes indicados ao prêmio com a participação de atores negros. Mais irônico que a ausência de negros entre os concorrentes do Oscar é o fato da presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs, que discursou no evento, também ser negra. Pros mal-humorados de plantão, esse clima cômico que dita o Oscar ano após ano tem fundamento: é uma questão de cultura e tradição dos norte-americanos em produzir shows cômicos e com pitadas generosas de humor, isso explica as "piadas-sem-graça" para quem assiste ao evento fora dos Estados Unidos pela televisão.
O evento, previsto para ter 3 horas e 30 minutos, teve 7 minutos de estouro quando encerrou a entrega da mais famosa estatueta do mundo, isso porque Chris Rock abriu o evento falando por 10 minutos a controvérsia da ausência de negros nos indicados e piadas de praxe dos indicados a melhor filme do ano, isso sem contar três discursos que estouraram o tempo máximos de 45 segundos para cada vencedor fazer seus agradecimentos, entre eles o do diretor de "O Regresso" Alejandro Iñarritu e do cotadíssimo da noite, o ator Leonardo DiCaprio, também de "O Regresso", ovacionado ao confirmar seu favoritismo ao Oscar de melhor ator. Foram ao todo 14 blocos e 13 intervalos comerciais, totalizando 2 horas e 47 minutos corridos de evento, descontando os intervalos, que tiveram tempo médio de 4 minutos. Quem assistiu no Brasil, o evento começou às 22h30 no horário de Brasília e encerrou-se às 2h07 da segunda-feira. Em termos de produção, a organização foi impecável com cenários, iluminação, telões tridimensionais e a decoração que se alterava a cada bloco. A edição dos filmes indicados e do vídeo inicial com trechos de filmes que estiveram em cartaz ao longo de 2015 foram ótimas, muito bem feitas, e o mais interessante é que os apresentadores das categorias estavam devidamente legendados para facilitar a identificação ao telespectador.
A elegância dos convidados sempre chamam atenção e o Chris Rock portava-se de um modelito à la garçom. Ninguém assim me impressionou pela elegância, mas listo aqui as atrizes que estavam lindíssimas no evento, podem criticar e discordar de mim à respeito do modelito dessas que irei mencionar, mas na minha humilde opinião, as mais lindas daquela noite foram: Charlize Theron, Margot Robbie, Jennifer Garner, Rachel McAdams, Kate Winslet, Sofia Vergara, Olivia Wilde, Jennifer Lawrence e Saoirse Ronan. Os momentos mais legais foram quando os personagens famosos de animação anunciaram as categorias relacionados à animação, ou seja, os Minions de "Meu Malvado Favorito" e Woody e Buzz Lightyear de "Toy Story", além de uma aparição especial dos três personagens-robôs de "Star Wars", BB-8, R2-D2 e C-3PO, deparando-se com uma réplica gigante da famosa estatueta do Oscar. O mais pitoresco foi quando Chris Rock pede aos convidados do Dolby Theater a comprarem os famosos biscoitos das escoteiras bandeirantes de Los Angeles e três blocos depois, num momento Teleton, foi anunciado quanto as escoteiras arrecadaram com a venda de caixas de biscoitos: 65.243 dólares, o equivalente a 260.972 reais. Os momentos de grande emoção foi quando Louis Gossett Jr. apresentou as homenagens póstumas do Oscar ao som de "Blackbird" interpretado por Dave Grohl (ex-Nirvana e Foo Fighters), entre outros citados destaco Christopher Lee, Maureen O'Hara, Omar Sharif, Dean Jones de "Se Meu Fusca Falasse", David Bowie e Leonard Nimoy, o eterno Dr. Spock de "Jornada nas Estrelas"; o veterano maestro italiano Ennio Morricone sendo aplaudido de pé ao conquistar o Oscar de Melhor Trilha Sonora Original por "The Hateful Eight" e discursando em italiano com auxílio de um intérprete; e a comovente apresentação de Lady Gaga cantando "Til it Happens to You", tema do documentário "The Hunting Gound", indicado a Melhor Canção Original. Ela, vestida de branco, tocou piano acompanhada por vários sobreviventes de agressão sexual em escolas norte-americanas. Aliás, este é o pano de fundo de uma campanha do Governo norte-americano anunciada enfaticamente pelo vice-presidente Joe Biden, que entrou no Dolby Theater sob ovação, o contrário do que aconteceria aqui no Brasil, já que os Estados Unidos levam a política muito à sério.
Como é de praxe na cerimônia do Oscar, todas as músicas indicadas a Melhor Canção Original são apresentadas no evento, mas apenas três foram interpretadas: "Til it Happens to You", "Earned It" ("Cinquenta Tons de Cinza") e a vencedora "Writing's on the Wall" ("007 Contra Spectre"), a única injustiça da noite se comparada a emocionante apresentação de Lady Gaga na primeira canção citada. As outras indicadas "Manta Ray" e "Simple Song 3" não foram apresentadas porque seus interpretes não toparam em participar do Oscar, talvez "julgando" pelo fato do evento ser "comercial demais" para uma "música de arte" que eles defendam.
No final das contas, o filme mais laureado da noite foi "Mad Max: Estarda da Fúria" com 6 Oscars (Melhor Figurino, Direção de Arte, Maquiagem e Penteados, Edição e Montagem, Edição de Som e Mixagem de Som), uma surpresa até porque a Academia não costuma premiar sagas de filmes de aventura. Depois vem "O Regresso" com 3 estatuetas (Melhor Fotografia, Diretor e Ator), seguido de "Spotlight - Segredos Revelados" com 2 troféus (Melhor Filme do Ano e Roteiro Original). Curiosamente, o filme foi o primeiro e o último a ser laureado no evento, uma prova de que "Os últimos serão os primeiros". Não posso deixar de mencionar o mexicano Alejandro Iñarritu que tornou-se o terceiro vencedor a conquistar dois Oscars seguidos de melhor diretor na história da premiação, Brie Larson escolhida como melhor atriz por "O Quarto de Jack", "Divertida Mente", merecidamente o Melhor Longa de Animação (vencendo inclusive o único representante brasileiro no evento: "O Menino e o Mundo"; só mesmo Galvão Bueno pra acreditar que o filme animado era supostamente "favorito" só porque é do Brasil) e "Amy", sobre a vida da cantora Amy Whinehouse, que conquistou o Oscar de Melhor Documentário em Longa-Metragem. Estes foram os grandes ganhadores do Oscar 2016. Quem quiser reviver os grandes momentos do evento, os artistas que posaram para fotos no famoso Tapete Vermelho e também toda a história da Academia e da premiação com a lista de todos os indicados e vencedores desde 1929, acessem o site oficial que passarei a seguir, só que está tudo em inglês, mas vale a pena conferir: http://www.oscars.org/
Para parabenizar os vencedores da maior indústria cinematográfica do mundo, faço questão de dizer em inglês: CONGRATULATIONS TO THE WINNERS!!!

sábado, 27 de fevereiro de 2016

OPINIÃO: Chega de Administração de Igreja


As leis de telecomunicações que regem o Brasil estão cada vez mais caducas e desobedecidas. Até agora, ninguém, nem o Ministério das Comunicações e nem mesmo a ABERT, fizeram alguma coisa para que a legislação das telecomunicações, sobretudo aquelas que regem as emissoras de rádio e televisão, fossem revistas ou reformuladas. Um dos tópicos mais desobedecidos abordarei nesta coluna.
Como todos devem saber, as emissoras abertas de TV, VHF ou UHF analógicos, podem no máximo alugar 6 horas de programação diária, mas essa regra é desobedecida graças a uma corja de homens que usam a Palavra de Deus como escudo moral e a escandalizam para comover e persuadir demagogicamente as classes mais baixas.

Sou cristão da igreja evangélica e sei muito bem o que eu estou falando. Atualmente o "ser evangélico" é pertencer a uma classe social e fico envergonhado da maneira em que essa classe trata e divulga as Escrituras Sagradas, ainda mais usando os veículos de comunicação, principalmente a televisão, na qual está muito vulnerável ao dinheiro sujo que as grandes denominações oferecem para arrendarem até 24 horas de programação de um canal oxigênio da vida.

É triste o quanto a ganancia, a cobiça e a ambição ao poder, pecados abomináveis aos olhos de Cristo, se alojaram às mentes desses pobres pregadores, homens de má fé, que instauraram a tendência do "evangelho da prosperidade", aquela do "quem crê será rico, vai ter casa, carro e etc." e isso vem sendo instrumento de apelação para arrebanhar mais fiéis e sendo fonte de enriquecimento para que seus líderes formem império e tomem conta dos meios de comunicação para destilar sua boçalidade santa, capazes até de subtrair e acrescentar o que não está registrado na Bíblia Sagrada.

Um seguidor de rede social disse que em vários países, como na Inglaterra e nos Estados Unidos, é proibido por lei que as religiões existentes por lá obtenham espaço em alguma programação, pra ver que na terra da Rainha e do Tio Sam os meios de comunicação são levados muito à sério. O Brasil nesse ponto é uma "terra sem lei" onde se levam em conta os interesses individuais de uma só pessoa, de preferência aquelas de ordem econômica, do que os interesses coletivos da sociedade.

O principal exemplo dessa "astúcia santa" é o da Rede Record: como pode a mais antiga emissora de TV da América Latina ter se tornado uma "emissora de placa de igreja"? O Macedão chegou a declarar a ambição de tornar sua denominação na "Globo das igrejas", mas não há sentido nesse argumento porque ele usa sua emissora justamente para desmoralizá-la por motivos tão mesquinhos e idiotas. E outra, declarou que com o império que tem em mãos quer "quebrar um monopólio", mas com a intensão de criar um outro monopólio, talvez mais perigoso, o da religião. A igreja dele é a que mais arrenda canais de televisão graças a lamentável ausência de proibições e contensões das leis de telecomunicações, Rede 21 e CNT são as maiores vítimas. Ele até tentou comprar a CNT no meio de 2015, mas a tentadora oferta foi recusada por Flávio Martinez (é isso aí, Martinez!).

Porque esses bispos que botam a sacolinha pra correr e usar desse dinheiro para gerir seu próprio sustentáculo de televisão, não investem no próprio ministério? Há muitos pregadores que passam apenas 10% dos dízimos e ofertas arrecadadas em suas congregações e ficam com os outros 90%. Os gananciosos bispos que desmandam na alta cúpula da Rede Record jogaram toda a história que a família Carvalho construiu na lata do lixo, ou melhor, na "fogueira santa de Israel". Pra eles, só vale de 1990 adiante, uma prova de que a Record está em mãos erradas. E digo mais, quando resolveram fazer um livro sobre os 60 anos da emissora em 2013, os bispos proibiram sua publicação, pode isso? Eles a transformaram numa "prepotência televisiva", não entendem nada de TV, odeiam TV, pregam a anti-TV em seus programas, sua bancada evangélica faz seu jornalismo para pôr panos quentes nos Lava-Jatos da vida, demitiram um sem-número de funcionários para aderir a essa política controversa de "terceirização total de funções", aboliram o intervalo comercial, ordenham tragédias de fundo de quintal a tarde toda e fazem autopromoção da programação, puxam saco de seus novos contratados e mais, sabiam que cerca de 80% do dinheiro de dízimo daquela igreja sustenta a emissora? Por isso que ela não fatura um tostão, tudo a toque de caixa porque a sacolinha corre sem parar e a torneirinha de dinheiro ficou emperrada jorrando notas sem parar.

Esse Macedão vem adotando como filosofia de dono de TV o seguinte ditado "O que se faz é o que se paga", só que ele esqueceu uma frase que está registrada no livro de Provérbios "A soberba precede a ruína". Outra coisa: essa verdadeira "Recorja de bispos" inflacionaram o mercado televisivo com esses cerca de 80% do dinheiro de dízimo, transformando celebridades da moda em dublês de apresentadores. E mais: com esse dinheiro que serviria pra investir no ministério deles, usam também pra servir de cachê pros "esquecidos da mídia" exporem suas "tragédias", e ainda dizem que foi o Gugu que pagou uma nota preta pra entrevistar quem quer que seja (de preferência figura polêmica) no programa dele, só porque ele é ainda o "artista mais rico do Brasil", mentira (gosto muito do Gugu, mas ele não merece ser espremido pelos bispos até a última gota, ele precisa ter um canal de TV só dele). Quanto a Record pagou para expor o drama da Márcia Goldschmidt? E o "Caso Russo", lembram o escândalo que deu só pra atacar a Globo e acabou prejudicando o próprio Russo? Os atuais donos que tocam essa emissora são capazes de transformar uma reportagem tipo "por onde anda..." de 10 minutos em 3 horas de mais puro sensacionalismo pondo em letras garrafais do GC os seguintes dizeres "Ex-ídolo Global vive hoje na miséria", só pra fazer barganha com o IBOPE, aliás, duvido dos índices de audiência que o instituto divulgou durante todo o ano de 2015 em seu site oficial toda quinta-feira, pois suspeito que os bispos subornam o IBOPE para fazer a emissora deles ter audiência de mais e as demais concorrentes terem audiência de menos.

Outra coisa horrível que acabei de descobrir de um amigo meu que trabalha na própria Record: a emissora paga uma grana para meia-dúzia de gatos pingados fazer vandalismo em algum ato público de grande destaque no jornalismo da Globo, só para atacá-la indiretamente e o fato combinado registrado em Smartphone (prática comum no "pseudo-jornalismo" dessa emissora que vive a explorar flagrantes virais e vídeos-modinha da internet) vira "notícia" de primeira página nos telejornais.

Perdão pelo pessimismo, mas acho difícil a atual gestão da Record voltar a fazer televisão de verdade, até porque eles tornaram a emissora num "objeto de posse", assim como qualquer outro artista (com ou sem talento) que eles contratem. Eles fazem TV para as classes mais baixas, aquelas de poder aquisitivo quase zero que representam a maioria da população, porque são presas fáceis para as ciladas que eles armam ao ponto de guerrear sujo pela audiência 24 horas por dia e 7 dias por semana. E fazem também algo pior, incitam o ódio ao telespectador ao explorar tanta desgraça alheia culpando inutilmente os "homens de cima". O problema desses bispos é o falso-moralismo que virou "tendência" em tudo quanto é pregador ou político metido a justiceiro. E as classes mais baixas, infelizmente, são tomadas e possuídas por esse ódio incitado por esses "donos da verdade" em toda a programação.

Outa coisa que "dá a entender" com essa horrorosa administração: a emissora deter supostamente os direitos autorais exclusivos da Bíblia Sagrada, proibindo moralmente as concorrentes de exibirem uma produção, estrangeira que seja, desse tipo. Ora, isso não faz sentido porque a Bíblia é um livro de domínio público e não há fundamento adquirir exclusividade das Escrituras Sagradas, é como o Macedão monopolizar a classe evangélica no Brasil, em outras palavras, fazer da igreja dele a única denominação existente neste carente país.

Se é para uma igreja evangélica ter um canal de televisão só dela, ao invés de arrendar um prefixo, porque não corre atrás de uma concessão para fazer uma emissora 100% segmentada, desde que não seja em circuito VHF analógico (assim como a Rede Gospel, a RIT e a Rede Boas Novas)? Essas são as conseqüências de um canal de televisão ser arrendado por uma falsa igreja evangélica, que só quer saber de lucros e enriquecimento instantâneo. A única coisa que resta ao telespectador contra tudo isso que acabei de relatar é uma só: mudando de canal ou desligando a televisão para nunca mais assistir um programa sequer da Rede Record de Televisão enquanto ela estiver sendo administrada por bispos tão sujos quanto os demônios que vivem sabotando pobres mentes humanas de má fé, seja rico ou pobre.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

POR UMA TV MELHOR: Porque os Programas da Globo Terminam Tarde?


Pela primeira vez no meu blog, abordarei um assunto ligado a esta que é a maior rede de televisão do Brasil e a segunda maior rede do mundo: A Rede Globo de Televisão. Para os falsos moralistas de plantão, bajuladores de bispos e Ratazanas e que querem usar sua boçalidade eletrônica para desmoralizar a emissora-líder por motivos mesquinhos e idiotas nesta página, este post não é recomendado a vocês, portanto fujam e mudem de lugar se querem falar mal da Globo sem critério algum. Pois já disse o saudoso narrador esportivo Luciano do Valle que trabalhou 11 anos na emissora-líder: "Quem fala mal da Globo, não conhece televisão".
Alguém já notou que a programação principal da Rede Globo, que vai de Malhação até a novela das 21 horas, estão indo pro ar, bem como estão se encerrando, muito tarde? Mais da metade da população brasileira, acomodada diga-se por sinal, acostumada em ver televisão depois de um longo dia de muito trabalho, deve estar reparando o fato do filé-mignon Global, a sua principal novela, terminar por volta das 22h30. Essa faixa de público é aquele tipo de gente que por causa da televisão está sendo obrigada a ir pra cama muito tarde, mesmo sabendo que tem que pular da cama às seis da manhã pra poder chegar ao trabalho às sete, independentemente do lugar em que esteja morando. Estou me referindo aos mais humildes, que não possuem grandes meios financeiros para se divertirem fora de casa e fazem da televisão seu único meio de se entreterem.
Pois bem, existem casos que a novela das 21 horas (outrora "das oito") chega ao cúmulo de terminar por volta das 23 horas, pode ser uma semana de estréia, semana de capítulos finais ou em dia de exibição do horário político. Apesar da liderança conquistada após enfrentar uma série de dificuldades invisíveis (obrigado Boni), existe uma legião de desavisados gerenciando e tocando a Globo atualmente. Esses desavisados adeptos ao liberalismo um tanto proibido na faixa das 21 horas (já que ainda tem criança vendo TV essa hora e ainda por cima vendo novelas adultas), desavisados em quebrarem tradições televisivas principalmente de ordem estética (como os boletins do G1 onde um certo Cauê Fabiano usa despreocupadamente um penteado da moda, um óclinhos de nerd e uma camisetinha qualquer exibindo vistosas tatuagens nos braços), desavisados em enxergarem somente nos finais de semana as concorrentes como eternas ameaças (convencendo os cantores e duplas sertanejas a só se apresentarem nos "seus" programas em troca de gordos cachês em represália aos programas de péssimo gosto das outras TVs, acreditando que perderão o primeiro lugar se um deles participar dos programas "dos outros"), desavisados em inflacionarem os direitos de transmissão de eventos esportivos (espantando a concorrência de uma generosa fatia de audiência e faturamento), desavisados em romper relações amistosas com as concorrentes "co-irmãs" e desavisados até em colocar programas de duração prolongada em horários tardios como "estratégia" para enganar as outras emissoras.
É por essas e outras que sugiro um pequeno ajuste na programação diária Global, para que os programas comecem um pouquinho mais cedo e assim respeitaria o público que precisa dormir cedo para trabalhar ao final de mais um capítulo da sua novela principal, pós-Jornal Nacional. Alguém reparou que a Sessão da Tarde tem apenas uma hora e meia de duração? Muitas vezes exibindo um filme cheio de cortes só por causa do Vale a Pena Ver de Novo? Pois bem, com o surgimento e a popularização do Canal Viva, não vejo necessidade da Globo em continuar reprisando novelas de conteúdo forte em horário vespertino. Para isso a grade Global diária ficaria assim:

14h05 - Vídeo Show
15h05 - Boletim de Notícias (Sugestão: Radar - Notícias Local)
15h10 - Sessão da Tarde
17h10 - Boletim de Notícias (Sugestão: A Volta do Globo Notícia)
17h15 - Malhação - Seu Lugar no Mundo
17h55 - Novela das Seis
18h40 ou 18h45 - Praça TV (SPTV, RJTV, MGTV, Jornal Regional, RBS Notícias, etc.)
19h00 ou 19h05 - Novela das Sete
19h50 ou 19h55 - Jornal Nacional
20h30 ou 20h40 - Novela das Oito
21h40 ou 21h50 - Faixa Nobre (sendo 21h30 para às quartas-feiras de futebol, até porque os jogos televisionados no meio da semana vem começando tarde, na casa das 22 horas, e tem muito cartola por aí reclamando de tal exigência Global)
E por volta das 23h30, a Globo poderia aproveitar o espaço na programação para voltar a produzir regularmente suas minisséries, aquelas de cerca de 30 capítulos, não só no início do ano onde produz umas microsséries de poucos capítulos para esperar o início do BBB e da temporada de futebol.

Os sábados precisam ser fortalecidos e programas aparentemente "fracos" como Sessão Comédia e Estrelas devem ser sacrificados e assim a grade ficaria dessa forma:

14h05 - Esquenta
15h40 - Boletim de Notícias (Sugestão: Radar - Notícias Local)
15h45 - Caldeirão do Huck
17h45 - Boletim de Notícias (Sugestão: A Volta do Globo Notícia)
17h50 - Novela das Seis
18h40 - Praça TV (SPTV, RJTV, MGTV, Jornal Regional, RBS Notícias, etc.)
19h00 - Novela das Sete
19h55 - Jornal Nacional
20h40 - Novela das Oito...e assim por diante

Quanto aos domingos, preciso esperar o melhor momento para escancarar melhor minhas ideias. Sugeriria o fim da sessão Temperatura Máxima e colocaria um novo programa de auditório de 3 horas duração exibido após o Esporte Espetacular (12h45) e antes das transmissões de futebol (15h45). Depois, manteria o Domingão do Faustão (18h00) e o Fantástico (21h00) em seus respectivos horários. E na faixa das 23 horas, tornaria o "Amor & Sexo" da Fernanda Lima em atração semanal ao invés de "13 programas por temporada", isso para concorrer com os últimos 60 minutos do Programa Silvio Santos do SBT. Seria safadeza contra sacanagem ou vice-versa. Estratégia, meu filho!
Mais de 50 anos no ar e a Globo tem muita história pra contar. Começou a conquistar o público chamando a atenção de um detalhe muito pouco percebido pelas fortes concorrentes dos anos 60: organização. Organização que fez escola com outras emissoras que vieram a seguir. Organização em colocar os programas no horário conforme anunciado e com boa duração de blocos. Organização nos intervalos comerciais bem distribuídos, assim como os interprogramas, permitindo suas afiliadas a inserirem seus anúncios, suas chamadas e vinhetas próprias. Organização em vender cotas de patrocínio para cada programa que for ao ar. Muita gente ainda insiste em dizer que a Globo copiou a TV Excelsior no jeito de fazer programação. A bem da verdade é que a Globo herdou da saudosa Excelsior a grade vertical (programas em horários fixos, criando o hábito da população de ver televisão diariamente), a grade sanduíche (um jornal entre duas novelas) e a grade horizontal (atrações diversas para cada dia da semana). A Excelsior em seus últimos anos no ar, se deixou ser tomada por uma desorganização que transpareceu por causa de incêndios, atingindo em cheio sua grade, mas o legado que deixou foi a formatação de uma sólida programação às emissoras. E a Globo não pode desperdiçar essa herança de organização sólida de horários dos programas e mais do que isso, respeito ao público que precisa dormir 8 horas de por dia, dormir cedo (por volta das 22 horas) para acordar cedo (por volta das 6 da manhã), enfrentar 8 horas ou mais de trabalho para que no final do ano desfrute de cerca de 8 horas de aconchego do lar com a família, ainda mais na frente da televisão ligado na Globo.
Para encerrar, digo que a televisão brasileira possui três fases: a primeira fase com a TV Tupi (o início de tudo, uma verdadeira escola que formou artistas e profissionais da área); a segunda fase com a TV Excelsior (a valorização do artista, do profissional e da organização de planejamento de programação com dias e horários fixos); e a terceira fase, finalmente, com a Rede Globo (o auge de tudo, o ápice, os píncaros da glória, enfim, o topo da montanha, além da introdução da linguagem televisiva). Em abril de 1988, a Revista Imprensa previa que a Rede Globo seria batida, ou seja, seria desbancada da liderança nacional de cobertura, audiência e faturamento em televisão por volta de 2035. Se é pra manter tal posição e não perdê-la tão cedo devido a métodos desleais de uma concorrência invejosa, é bom a Globo ter bom-senso nessas horas: resgatar os valores tradicionais da TV brasileira, sem deixar de inovar logicamente, e voltar a fazer uma TV entre 17 e 22 horas preocupada em conquistar algo que está se tornando "espécie em extinção" na sociedade moderna: a família.
#PorUmaTVMelhor

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

POR UMA TV MELHOR: Um Canal de TV pro Gugu Liberato

Agora, peço licença a todos os seguidores e fãs do blog e dos meus canais no G+ e YouTube para falar de algo que, com certeza, pode dividir opiniões, mas que muita gente irá perceber que nos dias que seguirão será um "bem necessário" para a televisão brasileira. Para isso, terei que falar à respeito de um artista que tem um lugar especial no meu coração e que, apesar de ter vivido o céu e o inferno na televisão, sempre levou a sério o veículo e nunca o tratou como passatempo de final de semana: Gugu Liberato.
Nunca tomei uma predileção pessoal minha como objeto de veneração (nível 1), arma de defesa (nível 2) e instrumento de guerra (nível 3), mas tenho que abordar esse assunto pois futuramente isto pode servir como a "solução" para que a TV brasileira possa retornar a sua boa e velha forma mesmo com a "concorrência" da internet, que engloba todos os meios de comunicação. Foi a mesma coisa que disseram do rádio devido ao sucesso da televisão e do teatro com a ascensão do cinema. A TV brasileira nunca vai morrer!
Pois bem, vamos começar do princípio: sempre gostei do Gugu desde criança e acompanho a carreira dele desde quando ele já dividia o "Programa Silvio Santos" todos os domingos. Logo, me identifiquei com ele, eu era loirinho de olhos claros e sonhava um dia ser como ele pois o imitava todo sábado à noite no meu quarto, pegava as gravatas do meu falecido pai e vestia um terno semelhante ao que ele estava usando no "Viva a Noite". Os anos passavam e eu sempre assistia aos programas dele todas as tardes de domingos, até porque minha mãe não deixava eu assistir TV até tarde, ainda mais aos sábados à noite (isso até os 9 anos de idade).
Com o sucesso consolidado nas tardes de domingo no meio dos anos 90, Gugu acendeu a chama de um sonho, ou melhor, de um antigo sonho, de ter seu próprio canal de televisão. Na época, a Revista da Folha e a revista Manchete expuseram esse sonho do apresentador em ter seu próprio prefixo. E como surgiu este "antigo sonho" dele ter sua emissora de TV? Desde o governo do presidente José Sarney, fez esse hipotético comentário à Silvio Santos, o qual fez dele seu grande referencial para sua bem-sucedida carreira dentro e fora da televisão. E a resposta que ele ouviu do "Patrão" foi direta: "Você ficou louco?". Essa "loucura" tinha fundamento: em 1988 tornou-se o artista mais bem pago da TV brasileira quando ele quase foi pra Globo (tinha assinado contrato em julho de 87) e teve que voltar atrás por causa dos problemas nas cordas vocais que SS estava enfrentando na época, sentindo a necessidade de ajudá-lo em troca de um contrato milionário.
Durante esse período contratual, Gugu soube muito bem aplicar seu "rico dinheirinho" explorando sua marca em uma linha de brinquedos no Brasil e até em produtos alimentícios no exterior! Isso sem contar uma produtora artística que estava tocando desde os anos 80 responsável pelo empresariamento de boy-bands, girl-bands e duplas sertanejas frequentadores assíduos de programas de TV. Os negócios foram crescendo até que um belo dia, quando sua conta bancária estava completamente inchada de tantos dólares, devidamente valorizados com o recém-criado Plano Real, e com a chegada de FHC a Presidência da República, veio a tal ideia dele ter sua própria emissora de televisão. Só que o sonho dele acabou esbarrando na burocracia neoliberalista que os tucanos estavam adotando como novo estilo de governar o Brasil. Se eu fosse o Gugu, interpretaria isso como "frustração" e "traição de ideais políticos", até porque o apresentador é simpatizante do PSDB desde 1989 quando apoiou o futuro governador paulista Mário Covas na eleição presidencial. Influência política é coisa do passado, é retrocesso, para se ter uma concessão de radiodifusão é preciso mostrar muita disposição e comprometimento sério para se chegar a tal feito do que fazer apenas barganha e agrados políticos.
Voltando ao caso do Gugu, ele continuou tocando sua vida em frente e paralelo ao sucesso na televisão (brigando toda semana pela liderança de audiência, o que o deixava cada vez mais desesperado, tenso, preocupado e obsessivo compulsivo pelo IBOPE, fazendo com que eu deixasse de ver o PROGRAMA dele, mas nunca deixando de gostar da pessoa dele), resolveu construir seus próprios estúdios para produções independentes e realização de comerciais, os famosos estúdios GGP. Podemos dizer que se por um lado Gugu deu uma acomodada em busca de seu próprio canal de TV, por outro lado investia na própria televisão expandindo a estrutura e capacidade técnica de seus estúdios. Deu tempo ao tempo, até porque seu nome já estava firmado na TV e foi aí que surgiu o "Caso PCC" e sua imagem ficou manchada e associada a aquela pessoa que só faz tudo por muito dinheiro e sempre na dependência dos números "ibopísticos" que se mexem a todo instante em tempo real. Talvez por isso que ele teve que carregar um fardo muito grande nos quase seis anos que se seguiram ainda como contratado do SBT, sendo ignorado, afastado e isolado de todos que estavam naquela emissora. Logo, a Globo desistiu de contratá-lo em meio a esse traumático episódio, só que a astuta e diabólica Record conseguiu arrebanhá-lo para reforçar ainda mais seus planos prepotentes de ser a "maior emissora do mundo" no grito e fazê-lo seguir à risca a cartilha do duvidoso "Padrão de Qualidade" dessa "emissora de placa de igreja", o que fez piorar ainda mais a já desgastada imagem do apresentador. Foram quatro longos anos de forçação de barra até que a "Recorja de bispos" entregou os pontos (devido a "baixa" audiência, contensão de gastos e reformulação da grade) e resolveu dispensar ele e sua equipe.
No período longe da TV, resolveu ser "independente" despistando a mídia que cogitava uma possível volta dele ao SBT, apesar das latas vazias que circundavam nas redes sociais condenando-o de "traição", como se desse a entender que ele nunca deveria ter deixado a emissora e carregasse para sempre o fardo do "Caso PCC" na geladeira, sem fazer programa algum, ou seja, sendo tratado como "objeto de posse", ganhando salário sem fazer nada como "castigo eterno". A conclusão que eu chegou nessa história recente é que foi até bom o Gugu ter saído do SBT, mas as conseqüências foram um tanto amargas, pois mesmo agora em sua "fase independente" continua sob vigilância e submissão (ou seria censura?) de uma "Recorja de bispos" que só se preocupam neles mesmos e em pôr a sacolinha pra correr para atacar rancorosamente a emissora-líder, a Globo.
E é só agora nesse ponto que eu abordo de fato do tal canal de TV pro Gugu Liberato. Pois bem, o Gugu é um seguidor de Silvio Santos no modo de fazer televisão e manter negócios correlatos ao veículo. Ele deveria continuar a alugar espaço nas TVs pois aí é que pode se dar o início do projeto maior do canal de televisão (pois foi assim que SS conseguiu o SBT). Lembram do texto "Como o SBT Dar a 'Volta por Cima'"? Então, bem que ele poderia alugar espaço nas tardes de sábado no SBT, apesar da provável ameaça de boicote dos "SBTistas das redes sociais", para ele ter aquela "liberdade" que ele não tem na outra emissora nas noites de quarta pondo os programas e os convidados que quiser, melhoraria assim a sua imagem e voltaria a sonhar em ter sua própria televisão.
O momento é bem propício. Muitos canais de TV estão sendo arrendados por falsas igrejas evangélicas de falsos profetas que exploram a teologia da prosperidade, impõem um falso-moralismo para promover a discriminação religiosa e o "ódio ao diabo" ao invés do amor de Deus para fazer demagogia boçal das Escrituras Sagradas e colocar jugo em seus ingênuos fiéis, ainda mais aqueles ligados às classes mais baixas que são presas fáceis a esse tipo de discurso. A mesma igreja que é proprietária da mais antiga emissora da América Latina e que a usa para desmoralizar a Globo por motivos mesquinhos, tem uma bancada política pró-governo que põe panos quentes aos Lava-Jatos da vida em seu jornalismo e defender a pessoa que ocupa o cargo de Presidente da República explorando mais o lado pessoal do que o lado político, ao mesmo tempo em que explora as tragédias urbanas de fundo de quintal durante o dia inteiro sem intervalos comerciais. Nem adianta incriminá-los porque a Justiça parece estar a favor deles, dando cobertura, ainda mais com os cerca de 80% do dinheiro de dízimo que os fazem mantê-los no ar "para todo o sempre, Amém" e o absurdo privilégio de poder atropelar uma velha legislação de radiodifusão constantemente desobedecida que prevê no máximo seis horas de aluguel de programação às emissoras, só que arrenda um sem número de TVs oxigênio em até 22 horas diárias de programação, CNT e Rede 21 são as maiores vítimas dessa megalomania audiovisual. É nesse cenário que posso dizer seguramente: o Gugu tem todas as ferramentas disponíveis para que seus estúdios independentes possam abrigar e se tornar um canal de televisão de verdade, só falta força de vontade.
Ele poderia começar comprando três emissoras da Rede 21 do Grupo Bandeirantes (Santos, Ribeirão Preto e Bastos, na região de Marília), na qual não demonstra mais interesse em investir no prefixo, e as geradoras da decadente CNT (Rio de Janeiro, Curitiba, Londrina, Campo Grande e Campinas, incluindo o prédio da Alameda Santos) que quase foi adquirida pelo Macedão e sua corja, cuja oferta foi sabiamente recusada pelo Flávio Martinez, para que futuramente, num momento mais permissível, possa adquirir as cinco emissoras da Rede TV! (São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza). Pode parecer utópico e impossível se levarmos em conta um dono tão louco, ganancioso e ambicioso quanto a "Recorja de bispos" que ainda sonha em fazer dessa emissora, que tapa o sol com a peneira para acobertar o suposto atraso nos pagamentos, o estado de calamidade em que quatro das cinco geradoras se encontram e que conta com uma programação lata-vazia, desqualificada, sem criatividade e parada no tempo, "maior que a Globo". Além disso tudo, o loiro poderia solicitar a concessão do canal 7 analógico de Goiânia, cujo prefixo encontra-se desocupado. Logicamente, as concessões analógicas se converterão em concessões digitais pois vai demorar muito pra chegar o dia em que a TV brasileira será 100% digital, ainda tem muito ponteiros a serem acertados.
Se isso tudo for possível, Gugu contaria inicialmente com estações geradoras prontas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Fortaleza, Campo Grande, Campinas e Londrina, reequiparia a aparelhagem técnica se necessário for e arrebanharia todo o quadro de funcionários das três emissoras que acabei de citar (podendo até pagar em seis meses os salários atrasados mais a quantia normal àqueles que ficaram sem receber durante um certo período), além de trazer os "insatisfeitos" de Globo, SBT, Band e Record. Com o tempo, retransmissoras de outros municípios paulistas, mineiros, fluminenses e paranaenses poderão se tornar geradoras da nova rede. Na capital paulista, haveria duas geradoras: os estúdios GGP abrigaria a produção de programas para toda a rede e o prédio da Alameda Santos seria a central de jornalismo local, ou seja, um lugar separado para a realização de trabalhos jornalísticos relativos a São Paulo, isso porque os interesses locais não podem contaminar o conteúdo nacional e esse é um grande mal crônico que afeta todas as emissoras com cabeça-de-rede na maior metrópole brasileira. Para isso, há a necessidade de uma unidade de jornalismo comunitário separado da sede nacional, que por sua vez ficaria com uma redação de rede recebendo as matérias de todas as praças, afiliadas e material via satélite.
E a programação da "TV do Gugu"? Sugiro que a programação não pode se basear no que chamamos de "TV Povão", pois a TV aberta já está saturada o bastante desse estilo de fazer TV que transparece aquela busca incessante e descarada por pontos de audiência. Há um público muito exigente e muito carente que ainda não tem TV por assinatura por falta de condições financeiras, mas exige um pouco de qualidade de conteúdo na TV e pra isso proponho o estilo "Popular Qualificado" na programação da nova rede, ou seja, elementos tradicionais e já conhecidos dos telespectadores de TV aberta mas sem ser grotesco, agressivo, vulgar, banal, constrangedor e que seja oferecido de forma simples e agradável, sem grandes complicações ou sofisticações de vanguarda, com profissionais experientes oferecendo informação e entretenimento na medida certa com filmes, shows, variedades e jornalismo bem atuante e abrir espaço definitivo aos grandes eventos sociais, políticos e esportivos.
Além disso, a programação promoveria a valorização da informação e do artista brasileiro, isso porque com a popularização da internet, o conteúdo da informação se desvalorizou por causa da exagerada liberdade de expressão de seguidores de redes sociais. Liberdade mesmo é pra xingar meio-mundo e defender seus individualismos. Talvez por isso, o público anda muito mal-informado com versões distorcidas de fatos que exalam enxofre e vindas de intermediários do que vindas "direto da fonte". Quanto ao artista brasileiro, ainda mais aqueles que estão em evidência, fazendo sucesso, em outras palavras "da moda", precisam ter uma nova opção televisiva se querem ter seus trabalhos serem melhor divulgados e alcançados para o grande público. Dessa forma, acabaria com a estigma atual de que cantores e duplas, frequentadores de paradas de sucesso, só aparecem na Globo para lançar seus "petardos" nas rádios de todo o Brasil.
Sonhar não custa nada. A chama sonhadora de Gugu Liberato deve voltar a ser acesa para que no melhor momento, tudo isso que eu acabei de escrever saia do papel e supra uma necessidade da classe audiovisual, tanto técnica e operacional quanto de qualidade de conteúdo (e porque não, mercadológica). Audiência não vai ser problema e faturamento será uma conseqüência necessária. Afiliadas pelo país (herdando inicialmente as das três emissoras) logo surgirão. É preciso no mínimo seis meses de preparação para que tudo funcione nos mínimos detalhes porque a pressa é inimiga da perfeição. Colocar uma TV no ar é fácil e sustentá-la é um grande desafio, mas se colocarmos as melhores pessoas à frente da nova emissora, com formação dentro da televisão, os resultados serão imediatamente significativos. Este que vos escreve se candidata ao cargo de diretor de programação da nova estação e proponho abaixo a estrutura de programação ideal para a "TV do Gugu":

Seg/Sexta
06h00 - Educativo
06h30 - Jornal Rural
07h00 - Telejornal de Rede
07h45 - Noticiário Local
08h15 - Programação Infantil
12h15 - Grade Flexível*
14h00 - Variedades
14h55 - Boletim de Notícias
15h00 - Variedades (continuação)
15h55 - Boletim de Notícias
16h00 - Filme de Longa-Metragem
16h55 - Boletim de Notícias
17h00 - Filme de Longa-Metragem (continuação)
17h55 - Boletim de Notícias
18h00 - Seriado
18h30 - Noticiário Local
19h00 - Telejornal de Rede
19h45 - Jornal Esportivo - Edição Nacional
20h15 - Novela
21h10 - Boletim de Notícias
21h15 - Faixa Variada**
22h10 - Boletim de Notícias
22h15 - Filme de Longa-Metragem
24h15 - Telejornal de Rede
01h00 - Revista Social
02h00 - Filme de Longa-Metragem (de preferência os de longa duração)
04h00 - Polishop

* Grade Flexível:

Opção 1
12h15 - Jornal Esportivo - Edição Regional
12h45 - Telejornal de Rede
13h30 - Noticiário Local

Opção 2
12h15 às 14h00 - Programação Regional

** Faixa Variada:

Segunda: Show Musical (no formato do extinto "Uma Hora de Sucesso")
Terça: Um programa semelhante aos extintos "Vida de Artista" e "Uma História de Sucesso"
Quarta: Esportivo (uma espécie de pré-jogo em caso de transmissão de futebol)
Quinta: Entrevistas
Sexta: Humorístico (sugiro algo do tipo "Escolinha do Gugu")

Sábado
06h00 - Educativo
06h30 - Documentário (aqueles da TransTel)
07h00 - Divisão de Rede ou Faixa Para Produções Independentes
09h00 - Programação Esportiva (só eventos ao vivo ou em VT)
13h00 - Divisão de Rede - Programa Regional de Variedades
14h00 - Boletim de Notícias
14h05 - Programa de Auditório 1
15h05 - Boletim de Notícias
15h10 - Programa de Auditório 1 (continuação)
16h10 - Boletim de Notícias
16h15 - Futebol ou Filme de Longa-Metragem
17h20 - Boletim de Notícias
17h25 - Futebol ou Filme de Longa-Metragem
18h30 - Noticiário Local
19h00 - Telejornal de Rede
19h45 - Jornal Esportivo - Edição Nacional
20h15 - Luta-Livre
22h10 - Boletim de Notícias
22h15 - Programa de Auditório 2
24h15 - Boletim Especial - Dicas e Curiosidades
24h20 - Sessão Tripla de Filmes Eróticos 1
02h10 - Boletim Especial - Dicas e Curiosidades
02h15 - Sessão Tripla de Filmes Eróticos 2
04h05 - Boletim Especial - Dicas e Curiosidades
04h10 - Sessão Tripla de Filmes Eróticos 3

OBS: No sinal do satélite via-antena parabólica, no horário dos telejornais locais e programas regionais, será exibido um documentário (aqueles da TransTel)

Domingo
06h00 - Boletim Especial - Dicas e Curiosidades
06h05 - Documentário
07h00 - Divisão de Rede ou Faixa Para Produções Independentes
08h00 - Musical Regional
09h00 - Programação Esportiva (só eventos ao vivo ou em VT)
13h00 - Show do Gugu - Programa de Auditório
14h55 - Boletim de Notícias
15h00 - Show do Gugu - Programa de Auditório (continuação)
16h55 - Boletim de Notícias
17h00 - Show do Gugu - Programa de Auditório (continuação)
18h55 - Boletim de Notícias
19h00 - Show do Gugu - Programa de Auditório (continuação)
20h55 - Boletim de Notícias
21h00 - Filme de Longa-Metragem (de preferência os de longa duração)
24h00 - Programa Esportivo - Resumo da Rodada
01h00 - Debate ou Entrevista Política
02h00 - Filme de Longa-Metragem (de preferência os de longa duração)
04h00 - Polishop

OBS: A programação de domingo está sujeita a alterações dependendo do formato a ser definido do programa de auditório intitulado provisoriamente de "Show do Gugu"

Para que um grande amigo de Gugu, Homero Salles, diretor dos estúdio GGP, não fique aborrecido, o cargo de diretor artístico cairía muito bem a ele. Já penso até nos possíveis nomes que figurariam o cast da emissora, mas não é o momento ideal para abordar este assunto. E você deve estar perguntando: como vai se chamar o nome da futura "TV do Gugu"? Surgiro um nome pelo qual o SBT quase recebeu em 1981: RBT - Rede Brasileira de Televisão. Agora não sei se há obstáculos jurídicos que impeçam o aproveitamento da sigla e da demonimação, que por sua vez foi utilizado numa empresa totalmente brasileira fabricante de equipamentos para transmissão de sinais de TV em 1957. Mas é isso, a televisão brasileira nunca vai morrer, só está convalescente e dependente de medicamentos. Precisamos tratá-la com carinho planejando um futuro feliz e próspero para uma classe tão sedenta por trabalho e inutilmente dispensada por causa da terceirização de funções. E o melhor presente para a TV brasileira nos dias atuais seria uma nova e digna rede de televisão em circuito aberto, que com certeza vai ser um grande sucesso e poderá ser a segunda rede do Brasil (em audiência, faturamento, emissoras, alcance, funcionários, publicidade, etc.)! Ainda mais sob a batuta de alguém que nasceu, cresceu, foi criado, se preocupa, conhece as "manhas" e investe muito no veículo de comunicação mais influente do Brasil: Gugu Liberato.
#PorUmaTVMelhor