HISTÓRIA: Semana Maldita na Globo

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

POR UMA TV MELHOR: Um Canal de TV pro Gugu Liberato

Agora, peço licença a todos os seguidores e fãs do blog e dos meus canais no G+ e YouTube para falar de algo que, com certeza, pode dividir opiniões, mas que muita gente irá perceber que nos dias que seguirão será um "bem necessário" para a televisão brasileira. Para isso, terei que falar à respeito de um artista que tem um lugar especial no meu coração e que, apesar de ter vivido o céu e o inferno na televisão, sempre levou a sério o veículo e nunca o tratou como passatempo de final de semana: Gugu Liberato.
Nunca tomei uma predileção pessoal minha como objeto de veneração (nível 1), arma de defesa (nível 2) e instrumento de guerra (nível 3), mas tenho que abordar esse assunto pois futuramente isto pode servir como a "solução" para que a TV brasileira possa retornar a sua boa e velha forma mesmo com a "concorrência" da internet, que engloba todos os meios de comunicação. Foi a mesma coisa que disseram do rádio devido ao sucesso da televisão e do teatro com a ascensão do cinema. A TV brasileira nunca vai morrer!
Pois bem, vamos começar do princípio: sempre gostei do Gugu desde criança e acompanho a carreira dele desde quando ele já dividia o "Programa Silvio Santos" todos os domingos. Logo, me identifiquei com ele, eu era loirinho de olhos claros e sonhava um dia ser como ele pois o imitava todo sábado à noite no meu quarto, pegava as gravatas do meu falecido pai e vestia um terno semelhante ao que ele estava usando no "Viva a Noite". Os anos passavam e eu sempre assistia aos programas dele todas as tardes de domingos, até porque minha mãe não deixava eu assistir TV até tarde, ainda mais aos sábados à noite (isso até os 9 anos de idade).
Com o sucesso consolidado nas tardes de domingo no meio dos anos 90, Gugu acendeu a chama de um sonho, ou melhor, de um antigo sonho, de ter seu próprio canal de televisão. Na época, a Revista da Folha e a revista Manchete expuseram esse sonho do apresentador em ter seu próprio prefixo. E como surgiu este "antigo sonho" dele ter sua emissora de TV? Desde o governo do presidente José Sarney, fez esse hipotético comentário à Silvio Santos, o qual fez dele seu grande referencial para sua bem-sucedida carreira dentro e fora da televisão. E a resposta que ele ouviu do "Patrão" foi direta: "Você ficou louco?". Essa "loucura" tinha fundamento: em 1988 tornou-se o artista mais bem pago da TV brasileira quando ele quase foi pra Globo (tinha assinado contrato em julho de 87) e teve que voltar atrás por causa dos problemas nas cordas vocais que SS estava enfrentando na época, sentindo a necessidade de ajudá-lo em troca de um contrato milionário.
Durante esse período contratual, Gugu soube muito bem aplicar seu "rico dinheirinho" explorando sua marca em uma linha de brinquedos no Brasil e até em produtos alimentícios no exterior! Isso sem contar uma produtora artística que estava tocando desde os anos 80 responsável pelo empresariamento de boy-bands, girl-bands e duplas sertanejas frequentadores assíduos de programas de TV. Os negócios foram crescendo até que um belo dia, quando sua conta bancária estava completamente inchada de tantos dólares, devidamente valorizados com o recém-criado Plano Real, e com a chegada de FHC a Presidência da República, veio a tal ideia dele ter sua própria emissora de televisão. Só que o sonho dele acabou esbarrando na burocracia neoliberalista que os tucanos estavam adotando como novo estilo de governar o Brasil. Se eu fosse o Gugu, interpretaria isso como "frustração" e "traição de ideais políticos", até porque o apresentador é simpatizante do PSDB desde 1989 quando apoiou o futuro governador paulista Mário Covas na eleição presidencial. Influência política é coisa do passado, é retrocesso, para se ter uma concessão de radiodifusão é preciso mostrar muita disposição e comprometimento sério para se chegar a tal feito do que fazer apenas barganha e agrados políticos.
Voltando ao caso do Gugu, ele continuou tocando sua vida em frente e paralelo ao sucesso na televisão (brigando toda semana pela liderança de audiência, o que o deixava cada vez mais desesperado, tenso, preocupado e obsessivo compulsivo pelo IBOPE, fazendo com que eu deixasse de ver o PROGRAMA dele, mas nunca deixando de gostar da pessoa dele), resolveu construir seus próprios estúdios para produções independentes e realização de comerciais, os famosos estúdios GGP. Podemos dizer que se por um lado Gugu deu uma acomodada em busca de seu próprio canal de TV, por outro lado investia na própria televisão expandindo a estrutura e capacidade técnica de seus estúdios. Deu tempo ao tempo, até porque seu nome já estava firmado na TV e foi aí que surgiu o "Caso PCC" e sua imagem ficou manchada e associada a aquela pessoa que só faz tudo por muito dinheiro e sempre na dependência dos números "ibopísticos" que se mexem a todo instante em tempo real. Talvez por isso que ele teve que carregar um fardo muito grande nos quase seis anos que se seguiram ainda como contratado do SBT, sendo ignorado, afastado e isolado de todos que estavam naquela emissora. Logo, a Globo desistiu de contratá-lo em meio a esse traumático episódio, só que a astuta e diabólica Record conseguiu arrebanhá-lo para reforçar ainda mais seus planos prepotentes de ser a "maior emissora do mundo" no grito e fazê-lo seguir à risca a cartilha do duvidoso "Padrão de Qualidade" dessa "emissora de placa de igreja", o que fez piorar ainda mais a já desgastada imagem do apresentador. Foram quatro longos anos de forçação de barra até que a "Recorja de bispos" entregou os pontos (devido a "baixa" audiência, contensão de gastos e reformulação da grade) e resolveu dispensar ele e sua equipe.
No período longe da TV, resolveu ser "independente" despistando a mídia que cogitava uma possível volta dele ao SBT, apesar das latas vazias que circundavam nas redes sociais condenando-o de "traição", como se desse a entender que ele nunca deveria ter deixado a emissora e carregasse para sempre o fardo do "Caso PCC" na geladeira, sem fazer programa algum, ou seja, sendo tratado como "objeto de posse", ganhando salário sem fazer nada como "castigo eterno". A conclusão que eu chegou nessa história recente é que foi até bom o Gugu ter saído do SBT, mas as conseqüências foram um tanto amargas, pois mesmo agora em sua "fase independente" continua sob vigilância e submissão (ou seria censura?) de uma "Recorja de bispos" que só se preocupam neles mesmos e em pôr a sacolinha pra correr para atacar rancorosamente a emissora-líder, a Globo.
E é só agora nesse ponto que eu abordo de fato do tal canal de TV pro Gugu Liberato. Pois bem, o Gugu é um seguidor de Silvio Santos no modo de fazer televisão e manter negócios correlatos ao veículo. Ele deveria continuar a alugar espaço nas TVs pois aí é que pode se dar o início do projeto maior do canal de televisão (pois foi assim que SS conseguiu o SBT). Lembram do texto "Como o SBT Dar a 'Volta por Cima'"? Então, bem que ele poderia alugar espaço nas tardes de sábado no SBT, apesar da provável ameaça de boicote dos "SBTistas das redes sociais", para ele ter aquela "liberdade" que ele não tem na outra emissora nas noites de quarta pondo os programas e os convidados que quiser, melhoraria assim a sua imagem e voltaria a sonhar em ter sua própria televisão.
O momento é bem propício. Muitos canais de TV estão sendo arrendados por falsas igrejas evangélicas de falsos profetas que exploram a teologia da prosperidade, impõem um falso-moralismo para promover a discriminação religiosa e o "ódio ao diabo" ao invés do amor de Deus para fazer demagogia boçal das Escrituras Sagradas e colocar jugo em seus ingênuos fiéis, ainda mais aqueles ligados às classes mais baixas que são presas fáceis a esse tipo de discurso. A mesma igreja que é proprietária da mais antiga emissora da América Latina e que a usa para desmoralizar a Globo por motivos mesquinhos, tem uma bancada política pró-governo que põe panos quentes aos Lava-Jatos da vida em seu jornalismo e defender a pessoa que ocupa o cargo de Presidente da República explorando mais o lado pessoal do que o lado político, ao mesmo tempo em que explora as tragédias urbanas de fundo de quintal durante o dia inteiro sem intervalos comerciais. Nem adianta incriminá-los porque a Justiça parece estar a favor deles, dando cobertura, ainda mais com os cerca de 80% do dinheiro de dízimo que os fazem mantê-los no ar "para todo o sempre, Amém" e o absurdo privilégio de poder atropelar uma velha legislação de radiodifusão constantemente desobedecida que prevê no máximo seis horas de aluguel de programação às emissoras, só que arrenda um sem número de TVs oxigênio em até 22 horas diárias de programação, CNT e Rede 21 são as maiores vítimas dessa megalomania audiovisual. É nesse cenário que posso dizer seguramente: o Gugu tem todas as ferramentas disponíveis para que seus estúdios independentes possam abrigar e se tornar um canal de televisão de verdade, só falta força de vontade.
Ele poderia começar comprando três emissoras da Rede 21 do Grupo Bandeirantes (Santos, Ribeirão Preto e Bastos, na região de Marília), na qual não demonstra mais interesse em investir no prefixo, e as geradoras da decadente CNT (Rio de Janeiro, Curitiba, Londrina, Campo Grande e Campinas, incluindo o prédio da Alameda Santos) que quase foi adquirida pelo Macedão e sua corja, cuja oferta foi sabiamente recusada pelo Flávio Martinez, para que futuramente, num momento mais permissível, possa adquirir as cinco emissoras da Rede TV! (São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza). Pode parecer utópico e impossível se levarmos em conta um dono tão louco, ganancioso e ambicioso quanto a "Recorja de bispos" que ainda sonha em fazer dessa emissora, que tapa o sol com a peneira para acobertar o suposto atraso nos pagamentos, o estado de calamidade em que quatro das cinco geradoras se encontram e que conta com uma programação lata-vazia, desqualificada, sem criatividade e parada no tempo, "maior que a Globo". Além disso tudo, o loiro poderia solicitar a concessão do canal 7 analógico de Goiânia, cujo prefixo encontra-se desocupado. Logicamente, as concessões analógicas se converterão em concessões digitais pois vai demorar muito pra chegar o dia em que a TV brasileira será 100% digital, ainda tem muito ponteiros a serem acertados.
Se isso tudo for possível, Gugu contaria inicialmente com estações geradoras prontas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Fortaleza, Campo Grande, Campinas e Londrina, reequiparia a aparelhagem técnica se necessário for e arrebanharia todo o quadro de funcionários das três emissoras que acabei de citar (podendo até pagar em seis meses os salários atrasados mais a quantia normal àqueles que ficaram sem receber durante um certo período), além de trazer os "insatisfeitos" de Globo, SBT, Band e Record. Com o tempo, retransmissoras de outros municípios paulistas, mineiros, fluminenses e paranaenses poderão se tornar geradoras da nova rede. Na capital paulista, haveria duas geradoras: os estúdios GGP abrigaria a produção de programas para toda a rede e o prédio da Alameda Santos seria a central de jornalismo local, ou seja, um lugar separado para a realização de trabalhos jornalísticos relativos a São Paulo, isso porque os interesses locais não podem contaminar o conteúdo nacional e esse é um grande mal crônico que afeta todas as emissoras com cabeça-de-rede na maior metrópole brasileira. Para isso, há a necessidade de uma unidade de jornalismo comunitário separado da sede nacional, que por sua vez ficaria com uma redação de rede recebendo as matérias de todas as praças, afiliadas e material via satélite.
E a programação da "TV do Gugu"? Sugiro que a programação não pode se basear no que chamamos de "TV Povão", pois a TV aberta já está saturada o bastante desse estilo de fazer TV que transparece aquela busca incessante e descarada por pontos de audiência. Há um público muito exigente e muito carente que ainda não tem TV por assinatura por falta de condições financeiras, mas exige um pouco de qualidade de conteúdo na TV e pra isso proponho o estilo "Popular Qualificado" na programação da nova rede, ou seja, elementos tradicionais e já conhecidos dos telespectadores de TV aberta mas sem ser grotesco, agressivo, vulgar, banal, constrangedor e que seja oferecido de forma simples e agradável, sem grandes complicações ou sofisticações de vanguarda, com profissionais experientes oferecendo informação e entretenimento na medida certa com filmes, shows, variedades e jornalismo bem atuante e abrir espaço definitivo aos grandes eventos sociais, políticos e esportivos.
Além disso, a programação promoveria a valorização da informação e do artista brasileiro, isso porque com a popularização da internet, o conteúdo da informação se desvalorizou por causa da exagerada liberdade de expressão de seguidores de redes sociais. Liberdade mesmo é pra xingar meio-mundo e defender seus individualismos. Talvez por isso, o público anda muito mal-informado com versões distorcidas de fatos que exalam enxofre e vindas de intermediários do que vindas "direto da fonte". Quanto ao artista brasileiro, ainda mais aqueles que estão em evidência, fazendo sucesso, em outras palavras "da moda", precisam ter uma nova opção televisiva se querem ter seus trabalhos serem melhor divulgados e alcançados para o grande público. Dessa forma, acabaria com a estigma atual de que cantores e duplas, frequentadores de paradas de sucesso, só aparecem na Globo para lançar seus "petardos" nas rádios de todo o Brasil.
Sonhar não custa nada. A chama sonhadora de Gugu Liberato deve voltar a ser acesa para que no melhor momento, tudo isso que eu acabei de escrever saia do papel e supra uma necessidade da classe audiovisual, tanto técnica e operacional quanto de qualidade de conteúdo (e porque não, mercadológica). Audiência não vai ser problema e faturamento será uma conseqüência necessária. Afiliadas pelo país (herdando inicialmente as das três emissoras) logo surgirão. É preciso no mínimo seis meses de preparação para que tudo funcione nos mínimos detalhes porque a pressa é inimiga da perfeição. Colocar uma TV no ar é fácil e sustentá-la é um grande desafio, mas se colocarmos as melhores pessoas à frente da nova emissora, com formação dentro da televisão, os resultados serão imediatamente significativos. Este que vos escreve se candidata ao cargo de diretor de programação da nova estação e proponho abaixo a estrutura de programação ideal para a "TV do Gugu":

Seg/Sexta
06h00 - Educativo
06h30 - Jornal Rural
07h00 - Telejornal de Rede
07h45 - Noticiário Local
08h15 - Programação Infantil
12h15 - Grade Flexível*
14h00 - Variedades
14h55 - Boletim de Notícias
15h00 - Variedades (continuação)
15h55 - Boletim de Notícias
16h00 - Filme de Longa-Metragem
16h55 - Boletim de Notícias
17h00 - Filme de Longa-Metragem (continuação)
17h55 - Boletim de Notícias
18h00 - Seriado
18h30 - Noticiário Local
19h00 - Telejornal de Rede
19h45 - Jornal Esportivo - Edição Nacional
20h15 - Novela
21h10 - Boletim de Notícias
21h15 - Faixa Variada**
22h10 - Boletim de Notícias
22h15 - Filme de Longa-Metragem
24h15 - Telejornal de Rede
01h00 - Revista Social
02h00 - Filme de Longa-Metragem (de preferência os de longa duração)
04h00 - Polishop

* Grade Flexível:

Opção 1
12h15 - Jornal Esportivo - Edição Regional
12h45 - Telejornal de Rede
13h30 - Noticiário Local

Opção 2
12h15 às 14h00 - Programação Regional

** Faixa Variada:

Segunda: Show Musical (no formato do extinto "Uma Hora de Sucesso")
Terça: Um programa semelhante aos extintos "Vida de Artista" e "Uma História de Sucesso"
Quarta: Esportivo (uma espécie de pré-jogo em caso de transmissão de futebol)
Quinta: Entrevistas
Sexta: Humorístico (sugiro algo do tipo "Escolinha do Gugu")

Sábado
06h00 - Educativo
06h30 - Documentário (aqueles da TransTel)
07h00 - Divisão de Rede ou Faixa Para Produções Independentes
09h00 - Programação Esportiva (só eventos ao vivo ou em VT)
13h00 - Divisão de Rede - Programa Regional de Variedades
14h00 - Boletim de Notícias
14h05 - Programa de Auditório 1
15h05 - Boletim de Notícias
15h10 - Programa de Auditório 1 (continuação)
16h10 - Boletim de Notícias
16h15 - Futebol ou Filme de Longa-Metragem
17h20 - Boletim de Notícias
17h25 - Futebol ou Filme de Longa-Metragem
18h30 - Noticiário Local
19h00 - Telejornal de Rede
19h45 - Jornal Esportivo - Edição Nacional
20h15 - Luta-Livre
22h10 - Boletim de Notícias
22h15 - Programa de Auditório 2
24h15 - Boletim Especial - Dicas e Curiosidades
24h20 - Sessão Tripla de Filmes Eróticos 1
02h10 - Boletim Especial - Dicas e Curiosidades
02h15 - Sessão Tripla de Filmes Eróticos 2
04h05 - Boletim Especial - Dicas e Curiosidades
04h10 - Sessão Tripla de Filmes Eróticos 3

OBS: No sinal do satélite via-antena parabólica, no horário dos telejornais locais e programas regionais, será exibido um documentário (aqueles da TransTel)

Domingo
06h00 - Boletim Especial - Dicas e Curiosidades
06h05 - Documentário
07h00 - Divisão de Rede ou Faixa Para Produções Independentes
08h00 - Musical Regional
09h00 - Programação Esportiva (só eventos ao vivo ou em VT)
13h00 - Show do Gugu - Programa de Auditório
14h55 - Boletim de Notícias
15h00 - Show do Gugu - Programa de Auditório (continuação)
16h55 - Boletim de Notícias
17h00 - Show do Gugu - Programa de Auditório (continuação)
18h55 - Boletim de Notícias
19h00 - Show do Gugu - Programa de Auditório (continuação)
20h55 - Boletim de Notícias
21h00 - Filme de Longa-Metragem (de preferência os de longa duração)
24h00 - Programa Esportivo - Resumo da Rodada
01h00 - Debate ou Entrevista Política
02h00 - Filme de Longa-Metragem (de preferência os de longa duração)
04h00 - Polishop

OBS: A programação de domingo está sujeita a alterações dependendo do formato a ser definido do programa de auditório intitulado provisoriamente de "Show do Gugu"

Para que um grande amigo de Gugu, Homero Salles, diretor dos estúdio GGP, não fique aborrecido, o cargo de diretor artístico cairía muito bem a ele. Já penso até nos possíveis nomes que figurariam o cast da emissora, mas não é o momento ideal para abordar este assunto. E você deve estar perguntando: como vai se chamar o nome da futura "TV do Gugu"? Surgiro um nome pelo qual o SBT quase recebeu em 1981: RBT - Rede Brasileira de Televisão. Agora não sei se há obstáculos jurídicos que impeçam o aproveitamento da sigla e da demonimação, que por sua vez foi utilizado numa empresa totalmente brasileira fabricante de equipamentos para transmissão de sinais de TV em 1957. Mas é isso, a televisão brasileira nunca vai morrer, só está convalescente e dependente de medicamentos. Precisamos tratá-la com carinho planejando um futuro feliz e próspero para uma classe tão sedenta por trabalho e inutilmente dispensada por causa da terceirização de funções. E o melhor presente para a TV brasileira nos dias atuais seria uma nova e digna rede de televisão em circuito aberto, que com certeza vai ser um grande sucesso e poderá ser a segunda rede do Brasil (em audiência, faturamento, emissoras, alcance, funcionários, publicidade, etc.)! Ainda mais sob a batuta de alguém que nasceu, cresceu, foi criado, se preocupa, conhece as "manhas" e investe muito no veículo de comunicação mais influente do Brasil: Gugu Liberato.
#PorUmaTVMelhor