OPINIÃO: O Estado Vegetativo da Primma Donna de 74 Anos

Atenção! Uma senhora que acaba de completar 74 anos nesta quarta-feira, está internada há um tempo bastante desconhecido e seu estado atual ...

quarta-feira, 16 de março de 2016

OPINIÃO: Entrega do Prêmio APCA 2015


Foi o evento de premiação mais doido que eu já vi na minha vida. Foi um pouco desorganizado? Foi. Os apresentadores burlaram ou "esqueceram" do que estava previsto no roteiro. Esse foi o retrato da festa dos 60 anos do Prêmio APCA - Associação Paulista de Críticos de Arte. Decepções e mancadas não descarto, mas isso é assunto nas próximas linhas. O evento realizado em 15 de março começou às 20h28 (eu não peguei o começo do evento pois estava tirando fotos com os artistas, cheguei às 20h32) e terminou às 23h55, portanto foram 3 horas e 27 minutos de espetáculo. Fui convidado pelo jurado do segmento Música Popular, Fábio Siqueira, meu colega de Pró-TV, a assistir ao evento e entre uma premiação e outra, falava sobre suas impressões sobre os vencedores da noite, observou o fato de que os vencedores do segmento Teatro Infantil ficarem até o fim do evento e prestigiarem de verdade a premiação e também o fato do Prêmio APCA beber na fonte do Oscar: quase nenhum negro foi premiado em diversos segmentos, os únicos artistas de cor laureados naquela noite foram na categoria Música Popular com o rapper Emicida, artista do ano, e a cantora Elza Soares (ausente no evento), melhor álbum por "A Mulher do Fim do Mundo".
Dos apresentadores que foram escalados no evento ausentaram-se Leona Cavalli e Caco Ciocler. Nos dois primeiros segmentos da premiação foram substituídos, respectivamente, por Kyra Piscitelli, crítica de teatro, e Paola Carosella, do "Masterchef Brasil", mas que não ficou no evento até o fim ausentando-se até mesmo quando seu programa foi anunciado para receber o prêmio da associação como melhor programa de televisão. Essa foi uma das mancadas do evento. Outra coisa doida: as duplas Fauze Hatten e Helena Ignes e Alexandre Nero e Fernanda D'Umbra trocaram de categoria, a primeira faria Música Popular (que ficou com a segunda) e a segunda faria Teatro Infantil (que ficou com a primeira). Mais uma mancada: foram prometidos pocket-shows de Tiago Abravanel e Renata Perón, mas os dois não compareceram e a única apresentação musical que se concretizou foi de Alexandre Nero, o carregador de piano da faixa das 21 horas surpreendendo na voz e no violão. De resto, todos os apresentadores estavam lá presentes conforme prometido.
Como é de hábito na premiação, os jurados são chamados ao palco para entregar a estatueta da associação (que estava um novo desenho, comemorativo é claro), mas nas categorias de Moda (que fazia sua estréia na premiação), Teatro Infantil e Música Popular, os apresentadores não chamaram os críticos. E pior, os vencedores não foram convidados ao palco no final do evento para posarem aos fotógrafos e tirar aquela "foto histórica", que coisa! Mas na categoria de Literatura, elejo a grande gafe da noite: o casal Lauro Cézar Muniz (grande novelista) e Bárbara Bruno (atriz, irmã da Beth Goulart e filha de Nicete Bruno) se embananaram com os óculos e ao anunciar o vencedor do Melhor Conto-Crônica, Muniz chamou o livro "Jeito de Matar Lagartas" de "Jeito de Amar Lagartas". Outra "gafe" da noite, mas não foi tanto assim, foi quando Paulo Miklos e Paulinho Vilhena anunciaram o melhor ator na categoria Teatro, mas admito que eu como todo mundo achava que o nome do ator se chamava Gustavo Gasparini, mas o nome correto dele é Gustavo Gasparani da peça "Ricardo III". Fomos traídos pela ilusão de ótica.
Mas a grande mancada foi na categoria de Televisão, talvez a maior decepção da noite. Primeiro a ausência de um representante do programa "Masterchef Brasil" da Band a receber o prêmio de melhor programa, pois a Paolla Carosella saiu do evento e foi direto pra cozinha como havia falado ao encerrar sua participação na categoria de Artes Visuais. E segundo, talvez classificado como o mais imperdoável, foi a ausência de um representante do SBT para receber o Grande Prêmio da Crítica da APCA por Silvio Santos, que está curtindo suas merecidas férias em sua casa de veraneio nos Estados Unidos. Até aí tudo bem, mas pôxa vida, nem o Roque, nem o Liminha, nem o Murilo Fraga, nem o Fernando Pelégio, nem a Íris Abravanel e nem justamente a Patrícia Abravanel (a artista mais paparicada pelos "SBTistas" ao ponto de até mesmo "rivalizar" com a Eliana a condição de "apresentadora de maior prestígio na TV") pra receber o prêmio em nome do pai, ela tinha tudo pra "roubar a cena" no evento, disputando os flashes dos fotógrafos no local com a Grazi Massafera e Mônica Iozzi. É mancada de marca maior! Eu havia alertado num post deste blog sobre os vencedores de televisão do Prêmio APCA de 2015 da possibilidade do SBT em subestimar esta importante láurea, dá a entender que que eles acham a APCA elitista demais pro gosto deles e ainda acreditam que o Troféu Imprensa é o "maior prêmio do mundo" só porque agrada seu público telespectador: põem um júri com jornalistas todinhos a favor de SS e sua emissora (aqueles de adoram encontrar defeitos e falar mal de Globo, Record e Band e tratar o SBT como a "consagração definitiva do artista brasileiro") que facilmente são influenciados para escolherem o artista de corpo presente no palco como o melhor de tal categoria (cantor e apresentador que o digam), capaz de transformar o "Oscar brasileiro" num "balcão de negócios", forçando SS a contratar os "emergentes" para o SBT ao serem recompensados pela estatueta e conseqüentemente agradar o "Patrão" e suas colegas de trabalho para não "magoar" o convidado, além do anfitrião supostamente "discriminar" os vencedores Globais. Isso explica o desanimo de amigos meus nos círculos de conversas na internet sobre a possível realização do Troféu Imprensa deste ano. Isso tem que acabar logo! Se a Patrícia estivesse presente, falaria tudo pra ela pra que SS separasse o nome "Troféu Imprensa" do "Troféu Internet" e a passasse pra mim e assim continuariam com o "Troféu Internet" que por sua vez seria rebatizado de "Troféu Silvio Santos", em homenagem ao animador. MESMO SOZINHO E SEM APOIO FORMAL DE NINGUÉM, NÃO DESISTIREI DESTA LUTA! NUNCA TOMEM ESSAS CRÍTICAS COMO OFENSA PESSOAL! É HORA DE ABRIR O OLHO E MOSTRAR O QUE É MELHOR PARA O TROFÉU IMPRENSA E QUE O LEGADO DE PLÁCIDO MANAIA NUNES NÃO MORRA JUNTO COM SILVIO SANTOS!
Apesar dos pesares, o evento proporcionou momentos belíssimos. O primeiro foi a exibição de um vídeo produzido pela TV Cultura sobre os 60 anos da APCA, nada mais justo em contar toda essa história de sucesso em que a classe crítica, sem influência de ninguém, nem de governo e nem de elementos externos de ordem econômica ou interesses comerciais, tem total carta branca em escolher os melhores nomes e trabalhos da temporada e nisso a APCA está de parabéns, ela merece fazer escola fora de São Paulo. Foram mostrados inclusive trechos de premiações antigas e o procedimento de votação nos anos 70, quando a associação, que só englobava teatro, abriu o leque para outros segmentos de arte, como Televisão, Cinema, Música, Rádio, etc. Outro grande momento: a Homenagem da APCA a Fundação Padre Anchieta, nada mais justo porque a Rádio e Televisão Cultura sempre apoiou e prestigiou os trabalhos da APCA, mesmo não ganhando nenhum troféu. É uma emissora que marcou a infância de muita gente como este que vos escreve. Um vídeo especial sobre a fundação foi apresentado e na sequência, o presidente da FPA Marcos Mendonça recebeu a justíssima homenagem da associação. Um momento interessante foi na categoria Cinema quando as irmãs Virgína e Patrícia foram receber o prêmio de melhor atriz atribuído a irmã ilustre, Regina Casé, pela sua atuação no filme "Que Horas Ela Volta?" de Anna Muylaert. Quando elas subiram ao palco, um áudio com a voz da própria Regina Casé agradecendo pelo prêmio foi executado, olha só a consideração dela!
E o momento pitoresco? Quando subiram ao palco para apresentar o segmento Televisão, os atores Leonardo Miggiorin e (ai, ai) Mel Lisboa comemoraram os 15 anos da minissérie "Presença de Anita" dando uma palhinha de "Ne Me Quitte Pas", essa música nunca mais foi a mesma aqui no Brasil depois da exibição da trama inspirada em romance de Mário Donato e adaptada por Manoel Carlos. Com tantas alterações no roteiro, eu sinceramente fiquei meio tenso e preocupado se a Mel participaria ou não do evento de entrega dos prêmios, mas ela estava lá: linda, charmosa, simpática e atenciosíssima na saída do teatro pro saguão de acesso onde tirou fotos com os que estavam lá presentes (inclusive eu, realizando um "sonho escondido" e passei pra ela, como pra toda a crítica especializada lá presente, o endereço deste blog! Só faltou o Gugu Liberato pra festa ficar completa!). Posso dizer com total segurança: PERDEU PATRÍCIA, a Mel Lisboa roubou a cena no Prêmio APCA 2015! Outro que também não deixou de roubar a cena no evento foi Guilherme Fontes, eleito melhor diretor no segmento Cinema por "Chatô, o Rei do Brasil". Ficou do início ao fim, mas estranhamente colocaram ele nos bastidores e eu acreditando que ele ia apresentar a categoria de Televisão com a Melzinha (desculpa, é amor de "fã", embora eu não goste do termo). Mas ele também foi bastante atencioso com as pessoas, ainda mais com sua performance na novela "Mulheres de Areia" sendo reprisada no Canal Viva (eu até imitei o Tonho da Lua pra ele!).
Como Grazi Massafera fez bate-volta no evento, foi só pra posar pros fotógrafos, se mandou pros bastidores para apresentar o segmento estreante Moda e foi embora quando recebeu o prêmio de melhor atriz de televisão por "Verdades Secretas" sem deixar vestígios e sem tirar foto com ninguém. Qual é Grazi, não quis perder o avião? Eu até comentei com uma moça que estava cobrindo o evento para a Faculdade Cásper Líbero (que pediu até pra eu deixar uma mensagem gravada pra Patrícia Abravanel via WhatsApp cobrando sua presença): "A grande atração do evento, a não ser que alguém roube a cena". A Mônica Iozzi sim, eu a considero atração do evento: lindíssima, simpática, elegante e atenciosa, tirou fotos com os fãs na saída do teatro e inclusive comigo pela segunda vez (a primeira foi como repórter do CQC e eu nem sabia qual era o nome dela), mas desta vez como Mônica Iozzi (além de surpreender o público como apreciadora de artes plásticas e visuais). Mas a mulher mais irresistível daquela noite foi a apresentadora do segmento Cinema: Lorena Garrido, com um vestido atraentemente decotado (mas com todo o respeito porque a moça é casada!).
Não posso encerrar este post sem mencionar uma grande injustiça cometida pela APCA na escolha dos melhores de 2015: o espetáculo teatral "Chacrinha, o Musical", não foi lembrado nem sequer pelos críticos ao definir a lista de vencedores e nem mesmo convidando o ator Stepan Nercessian, que arrebentou interpretando o personagem-título, para participar da entrega dos prêmios. Que mancada, hein? Os nove jurados tomaram Doril na eleição dos melhores, do contrário, poderíamos ver o Stepan imitando o Velho Guerreiro dizendo assim: "Alô, alô, dona Mel, você está bonita pra dedéu! Teresinhaaaaa... Tá fraco, Teresinhaaaaa...". Realmente, como diria esse notável comunicador, cada um deles mereciam uma bela de uma buzinada. FOM-FOM pra eles. Bem que o evento merece ser transmitido ao vivo via internet, nem que seja pra inaugurar um canal exclusivo no YouTube. De resto, PARABÉNS AOS VENCEDORES, CRÍTICOS E CONVIDADOS PRESENTES AO EVENTO! A GENTE SE VÊ NO ANO QUE VEM!

OBS: a Mel Lisboa e o Gugu Liberato são os dois únicos artistas que tem um lugar especial no meu coração. Não gosto de chamá-los de "ídolos", mas se eles conquistaram minha mais íntima predileção pessoal, ah, sim eles conseguiram!

A estatueta comemorativa dos 60 anos da APCA
Paola Carosella (do Masterchef) e Mônica Iozzi
Ricardo Boeachat recebe prêmio pelo belíssimo trabalho na BandNews FM
Maria Luisa Mendonça recebe prêmio de melhor atriz da categoria Teatro
Grazi Massafera recebe prêmio de melhor atriz da categoria Televisão
Alexandre Nero recebe prêmio de melhor ator da categoria Televisão
E vamos ver estrelas: eu aqui com o ator Paulo Miklos
Com o ator e diretor de cinema Guilherme Fontes
Com a folclorica Mamma Bruschetta, antes de trocar a Gazeta pelo SBT
Com o ator, diretor e videomaker Marcelo Tas
Com a atriz Bel Kovarick, a "madame Tas"
Com o cantor, compositor e poeta Arnaldo Antunes
Com o apresentador e ex-VJ da MTV Edgard Picolli
Com a atriz Eliana Fonseca
Com a atriz Greta Antoine, quem não se lembra da Rouxinol da Ilha Rá-Tim-Bum?
Com Walcyr Carrasco, o melhor novelista da atualidade
Com a atriz Bárbara Bruno, a irmã da Beth Goulart e filha da Nicete
Com o ator Leonardo Miggiorin, o eterno Zezinho de Presença de Anita
Com Mônica Iozzi, de repórter do CQC a atriz de comédias
Com Kyra Piscitelli, julgadora teatral da APCA
Com a atriz e comediante Fernanda D'Umbra
Com Lauro Cézar Muniz, um dos maiores novelistas da TV brasileira
Lorena Garrido, uma das beldades que atraíram a atenção daquela noite
E pra não perder o embalo e aproveitar a ocasião, tirei uma foto com ela
Outra beldade, a radialista Rafaela, representante de um programa vencedor da APCA, o Balacobaco
E pra terminar com chave de ouro, ela, a "musa das musas" Mel Lisboa